https://periodicos.uff.br/rbcv/issue/feed Revista Brasileira de Ciência Veterinária 2024-06-05T17:46:10+00:00 RBCV rbcv.cmv@id.uff.br Open Journal Systems <p>A <span class="bold"><strong>Revista Brasileira de Ciência Veterinária</strong></span> é uma publicação trimestral da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, que tem por objetivo publicar trabalhos de investigação científica sobre medicina veterinária e áreas correlatas.<br /><strong>ISSN</strong>: 1413-0130<br /><strong>e-ISSN:</strong> 1984-7130</p> https://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/59998 Colangiocarcinoma extra-hepático com disseminação em pâncreas, fígado e pulmões de felino jovem: relato de caso 2024-01-12T16:52:28+00:00 Débora Gonçalves Carvalho rbcv@vm.uff.br Luciana Tiemi Hioka rbcv@vm.uff.br Tarso Felipe Teixeira tarsofelipe@hotmail.com <p>O colangiocarcinoma é uma neoplasia maligna primária do epitélio dos ductos biliares, sendo considerada rara em felinos. O comportamento é extremamente agressivo, o que leva a maioria dos casos a eutanásia ou morte do paciente, em decorrência de metástases. Foi atendido em clínica veterinária, um paciente felino de 4 anos de idade com quadros clínicos de letargia, anorexia, vômitos e icterícia. De imediato foram realizados exames radiográficos de tórax, que identificou nodulações no parênquima pulmonar e ultrassonográfico abdominal, com espessamento de parede da vesícula biliar e pâncreas, além de neo-formações hepáticas. O paciente foi internado devido a piora do quadro e veio a óbito no período de dois meses desde o primeiro atendimento. O diagnóstico histopatológico foi de adenocarcinoma colangiocelular tubular papilífero com invasão em parênquima hepático, com possível extensão ou metástase em pâncreas e pulmões. Entre classificações anatômicas das neoplasias hepatobiliares a localização extra-hepática é a menos diagnosticada e não há relatos de disseminação pancreática, sendo mais observado a invasão no fígado. A localização extra-hepática pode ser um fator determinante para disseminação pancreática, processo ainda mais raro nesses tipos de cânceres.</p> 2024-06-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterinária https://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/55917 Atividade anti-helmíntica da folha de bananeira (Musa sapientum) in natura para equinos naturalmente infectados 2023-10-13T19:27:07+00:00 Felipe Berbari Neto berbarineto@hotmail.com Isabela Syllos Campos isabelasyllos@hotmail.com Camila Bittencourt Fernandes da Silva2 cbittenc@yahoo.com.br Eduardo Mitke Brandão Reis edumitke@gmail.com Domingos Cachineiro Rodrigues Dias domingosdiasvet@hotmail.com Isabella Vilhena Freire Martins isabella.martins@ufes.br <p>Os equinos, por serem animais herbívoros, estão predispostos a parasitoses gastrintestinais por estarem em contato com solo constantemente, sendo muitas plantas tradicionalmente são conhecidas como possuidoras de atividade anti-helmíntica. O objetivo do presente estudo é avaliar a ação anti-helmíntica da <em>Musa </em>sp<em>. </em>em equinos, naturalmente infectados por parasitos gastrintestinais. Foram utilizados 38 equinos com idade entre 3 e 10 anos, de diferentes sexo e raças, e infectados naturalmente por helmintos, localizados no município de Silva Jardim, RJ. O tratamento consistiu em oferta de lâminas foliares picadas de bananeira da espécie <em>Musa sapientum</em> (Banana Prata) juntamente com o trato alimentar e os exames para contagem de OPG foram realizados durante os cinco dias de tratamento e aos 7, 14 e 21 dias após o encerramento da oferta de folhas de <em>M. sapientum</em>. A suplementação de folhas de <em>Musa sapientum</em> (Banana Prata) à dieta mostrou-se útil no controle de grandes estrongilídeos de equídeos, nos revelando ser uma boa alternativa fitoterápica de forma tradicional no controle anti-helmíntico, no entanto há necessidade de estudos fitoquímicos para avaliação dos componentes ativos que atuem efetivamente sobre os nematoides. A metodologia aplicada foi inovadora para a espécie equina e mostrou-se útil, merecendo ajustes nas técnicas de manejo, quanto o tempo e o volume de administração, assim como em relação ao intervalo entre as aplicações.</p> 2024-06-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterinária https://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/61724 Anatomia comparativa das vias hepato-biliares de Puma concolor 2024-02-15T17:20:20+00:00 Thauane Carvalho Nunes thauane26.ta@gmail.com Camila Martins-Costa camilamartinsmc@hotmail.com Luana dos Anjos Ramos luana.ramos@ufmt.br <p>Desde o início, o indivíduo busca, por meio de analogias, compreender e identificar estruturas, buscando uma forma de categorizá-las. A anatomia comparada é uma área de estudo anatômico que busca observar as semelhanças e diferenças entre as morfologias das espécies, por meio da dissecação. Em outra perspectiva, diversas espécies estão expostas ou até mesmo extintas devido à fragmentação de seu habitat no Cerrado. O <em>Puma concolor</em> é uma espécie classificada como vulnerável, devido ao alto índice de desintegração ambiental, incêndios, retaliação predatória e atropelamento. Este estudo tem como objetivo descrever de forma comparativa a morfologia do fígado de um espécime de onça parda. Após a dissecção, é possível observar que as vias hepato-biliares se assemelham às de outros mamíferos, diferenciando-as daquelas já descritas em humanos. Ao mesmo tempo, a morfologia da vesícula biliar é bastante peculiar, o que requer mais estudos e observações para entender as implicações funcionais.</p> 2024-06-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterinária https://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/58926 Determinação de dose segura de acepromazina para gerbilo (Meriones unguiculatus) e avaliação sedativa na sua associação com dois opioides para orquiectomia eletiva 2024-01-12T16:46:32+00:00 Vanessa Arnaud Rocha vanessaarnaudrocha@hotmail.com Bárbara Corbellini Rovaris barbaracrovaris@gmail.com Gabriela Borges Conterno gabrielaconterno@hotmail.com Monica Buoso de Souza moniicaabuoso@gmail.com Alice Comin Prochnov Nunes aliceprochnov@outlook.com Alice Comin Prochnov Nunes aliceprochnov@outlook.com Leonora Antunes dos Santos leonorarh2016@gmail.com Thais Melissa Espin Boeira thaiti1606@gmail.com Aury Nunes de Moraes aury.moraes@udesc.br <p>O objetivo do estudo foi determinar dose segura de acepromazina e avaliar sua ação anestésica em conjunto com morfina e/ou butorfanol para a espécie <em>Meriones unguiculatus</em>. Foram utilizados 12 gerbilos machos, que receberam em um estudo piloto doses de acepromazina de 0,5 a 8 mg/kg. Os animais foram avaliados em escala de sedação, em diferentes tempos. O estudo foi delineado como duplo cego, sem que avaliador e aplicador soubessem as doses. Com base na primeira etapa, verificou-se que doses de 5 a 8 mg/kg não se diferenciaram estatisticamente quanto aos efeitos sedativos, entretanto, a partir de 5 mg/kg o tempo de recuperação total aumentou. Na segunda etapa, foi realizada a testagem de 2 ou 4 mg/kg de acepromazina, na qual foram utilizados 10 animais em modo <em>cross-over,</em> que tiveram o grau de sedação e recuperação avaliados. Por fim, na última parte do estudo foi realizado o procedimento de orquiectomia eletiva em 12 animais, que receberam como medicação pré-anestésica acepromazina (2 mg/kg), metade do grupo associado a morfina (n = 6, 2 mg/kg) e a outra a butorfanol (n = 6, 1 mg/kg). Segundo análises estatísticas houve diferença significativa na frequência cardíaca do grupo submetido à morfina, que se mostrou elevada. Não houve diferença no tempo de indução anestésica nem nos demais parâmetros vitais e cirúrgicos entre os grupos. Nenhum dos animais submetidos a qualquer dose utilizada durante o estudo demonstrou quadros de convulsão ou óbito. Definiu-se a partir disso que doses de acepromazina de 2 mg/kg e 4 mg/kg são seguras, atingem um bom grau de sedação e demonstram uma recuperação adequada.</p> 2024-06-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterinária https://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/62366 Platinossomose em dois felinos em Santa Catarina 2024-03-25T13:39:06+00:00 Maria Eduarda Schmitz da Silva schmitzduda2709@gmail.com Sabrina Freitas da Cruz saafreitasvet@gmail.com Marcy Lancia Pereira marcylancia@yahoo.com Alexandre de Oliveira Tavela alexandre.tavela@ufsc.br <p>A platinossomose é uma parasitose sistêmica com predileção hepática ocasionada pelo trematódeo <em>Platynosomum</em> <em>spp</em>. Ocorre principalmente em felinos pela ingestão do hospedeiro paratênico, ou a partir de um segundo hospedeiro intermediário, que seriam os isópodes terrestres em áreas tropicais endêmicas ao redor de todo o mundo. A fisiopatologia inclui quadros de lipidose hepática, colangite e colangiohepatites, tendo sua severidade relacionada ao nível de carga parasitária do hospedeiro final. O presente trabalho possui como objetivo relatar dois casos de platinossomose felina atendidos na Clínica Veterinária Escola (CVE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no município de Curitibanos, SC. Ambos os casos correspondem a duas fêmeas felinas domiciliadas de seis a oito meses de idade com queixas de êmese e hematoquezia. Além disso, um dos animais apresentava diarreia e o outro fezes pastosas, ambos com histórico de vacinas e vermífugos atrasados. Os exames laboratoriais apresentaram trombocitopenia, alterações nas enzimas ALT, GGT e FA, a ultrassonografia abdominal demonstrou um pequeno espessamento da parede gástrica e o parasitológico de fezes apresentou resultado positivo para a presença de espécie de <em>Platynosomum fastosum</em> (= <em>P. illiciens</em>) nas amostras fecais. O presente trabalho consiste no relato dos dois primeiros casos descritos na região da serra catarinense, tendo a doença previamente descrita apenas no município de Araquari, no norte do estado.</p> 2024-06-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterinária