https://periodicos.uff.br/rbcv/issue/feedRevista Brasileira de Ciência Veterinária2024-12-22T11:51:10+00:00RBCVrbcv.cmv@id.uff.brOpen Journal Systems<p>A <span class="bold"><strong>Revista Brasileira de Ciência Veterinária</strong></span> é uma publicação trimestral da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, que tem por objetivo publicar trabalhos de investigação científica sobre medicina veterinária e áreas correlatas.<br /><strong>ISSN</strong>: 1413-0130<br /><strong>e-ISSN:</strong> 1984-7130</p>https://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/63296Hemangioma em vesícula urinária e baço concomitantes de cão: relato de caso2024-09-12T18:20:10+00:00Juliana Moreira Rozolenrbcv@vm.uff.brCarlos Eduardo Fonseca Alvesrbcv@vm.uff.brTarso Felipe Teixeiratarsofelipe@hotmail.com<p>O hemangioma é uma neoplasia benigna originária de células endoteliais e de moderada ocorrência na rotina oncológica da medicina veterinária. Entre os principais órgãos acometidos encontram-se pele, fígado, baço, átrio direito e raramente a vesícula urinária. No presente estudo relata-se a conduta clínica e diagnóstica de um cão de 8 anos sem raça definida, atendido em clínica veterinária particular, com sinais clínicos de disúria, anorexia, prostração e dor e aumento de volume com presença de líquido abdominal ao exame físico. Foi realizada a abdominocentese e o líquido drenado era hemorrágico, fato determinante para realização do procedimento cirúrgico. Durante a cirurgia, constatou-se presença de uma neoformação hemorrágica em vesícula urinária, com ruptura das camadas mucosa à adventícia, tendo sido realizado cistectomia parcial para exérese do nódulo e controle da hemorragia local e mesma formação em baço determinando a necessidade da esplenectomia. As amostras teciduais foram encaminhadas para análise histopatológica e o diagnóstico foi hemangioma em ambos os órgãos. Esse estudo é de relevância para a compreensão dos hemangiomas, tendo em vista que a localização em bexiga de cães é rara e tendo como diferencial a mesma neoformação em baço.</p>2024-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterináriahttps://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/55716Ocorrência de abomasite após o uso contínuo de sucedâneo em bezerros leiteiros 2022-10-31T19:14:33+00:00Clara Felipe Lopesclaraf.lopes@hotmail.comFelipe Gaia Gaia de Sousafgaias@outlook.comRogério Carvalho Souzarogeriocs@pucminas.brGuilherme Lobato Menezesguilhermemenezes@vetufmg.edu.brLeandro Silva de Andradeleandrojusaa@hotmail.com<p>Relata-se a ocorrência de casos de abomasite em um plantel de bezerros leiteiros da raça Girolando após o uso de sucedâneo. A abomasite é uma síndrome que acomete bezerros na fase de aleitamento que apresenta diferentes fatores desencadeantes, destacando-se a influência do manejo nutricional como fator predisponente. Em uma propriedade rural localizada no sudeste do estado da Bahia, Os animais apresentavam sintomatologia nervosa, pneumonia, febre, melena, prostração, perda de apetite, entre outros sinais clínicos. A conclusão do diagnóstico ocorreu através de exames clínicos e complementares, com destaque para os exames de Necropsia e histopatológico que foram cruciais para a conclusão diagnóstica. Mediante descarte de diagnósticos diferenciais para os sintomas, a principal suspeita baseava-se no fator nutricional. A análise bromatológica do sucedâneo evidenciou teores 3 vezes maiores de Fibra Detergente Neutra (FDN) do recomendado de 0,5 %. Os animais foram tratados com a substituição do uso de sucedâneo pelo leite comercial em bezerras de 0 a 30 dias; incremento do número de mamadas; administração de repositores volêmicos, antimicrobianos e analgésicos, dentre outras medidas. Diante dos fatos observados e análise dos dados coletados, conclui-se o quadro como Empanzinamento (abomasite) e observou-se a necessidade de uma maior atenção a alimentação dos animais em fase de aleitamento. </p>2024-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterináriahttps://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/63524Persistência do ducto arterioso e defeito de septo ventricular em um felino - aspectos clínicos e ecodopplercardiográficos2024-07-24T13:16:12+00:00Vanessa Tiemi Endovanessaendoo@gmail.comFlavio Shigueru Jojimafsjojima@ufpr.brAna Paula Smiderleapsmiderle@gmail.comTaysa Trindadetaysa.t@live.comEstela Dall’Agnol Gianeziniestela.gianezini@ufpr.brLetícia Maria de Almeidaleticialmeida.951@gmail.comKarim Cristhine Pase Montagninkarimpase@hotmail.comAline de Marco Viottviott@ufpr.brCarla Gomes Paulacarla3gomespaula@gmail.com<p>A existência de defeitos morfológicos em coração ou em grandes vasos presentes no nascimento é caracterizada como doença cardíaca congênita e é considerada rara, quando comparada às cardiopatias adquiridas. Estas alterações podem causar alterações clínicas, anatômicas e hemodinâmicas, sendo necessário o diagnóstico assertivo para garantir melhor prognóstico para o paciente. Dentre as cardiopatias congênitas, pode-se citar a comunicação interventricular e a persistência do ducto arterioso, no qual a primeira afecção é bastante comum em felinos e a segunda é considerada rara nestes animais. O objetivo deste trabalho é descrever o caso de um felino, sem raça definida, de aproximadamente um mês de idade com histórico de apatia, prostração e dificuldade respiratória aguda. Ao exame físico foi observado dispneia inspiratória e expiratória, mucosas oral e ocular pálidas, aumento de frequência cardíaca e respiratória, caquexia e desidratação. Na auscultação cardíaca e de campos pulmonares havia acentuado abafamento e, ao exame radiográfico, importante efusão pleural. Após drenagem, notou-se sopro sistólico grau IV/VI à auscultação e cardiomegalia generalizada ao exame radiográfico. A ecodopplercardiografia revelou defeito no septo ventricular em região perimembranosa e persistência do ducto arterioso, além de sinais de fenótipo cardiomiopatia dilatada. O animal foi submetido à eutanásia e as alterações supracitadas foram confirmadas em exame <em>post-mortem</em>.</p>2024-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterináriahttps://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/64102Prevalência da Doença Renal Policística em Felinos Domésticos da Região de Curitibanos, Santa Catarina2024-10-14T23:50:33+00:00Larissa da Silva Henriquelarissa.henrique@hotmail.comYasmim Colares Patriota de Souzayasmimcolares@hotmail.comGabrielli Berna Tellesgaby_btelles@hotmail.comMarcy Lancia Pereiramarcy.pereira@ufsc.brCibely Galvani Sartocibely.sarto@ufsc.brAngela Patricia Medeiros Veigaangela.veiga@ufsc.br<p>O estudo atual investigou a prevalência da DRP em uma amostra de 85 felinos domésticos, região de Curitibanos, Santa Catarina, Brasil. Foram selecionados gatos sem sinais clínicos e sem diagnóstico prévio de DRP. Anamnese, exame físico geral e mensuração da pressão arterial sistólica (PAS) foram realizados no ambiente domiciliar inicialmente para minimizar efeito da hipertensão situacional. O exame ultrassonográfico abdominal foi conduzido na Clínica Veterinária Escola da Universidade Federal de Santa Catarina. Os critérios para diagnosticar a DRP foram a identificação de um ou mais cistos renais, bem como a detecção em outros órgãos abdominais, como fígado ou pâncreas. Dos 85 felinos avaliados, 4/22 persas foram diagnosticados como positivos para DRP com cistos renais, sendo que um deles também continha cistos hepáticos. Todos os positivos para DRP eram castrados. Assim, a incidência para a doença correspondeu a 4,7% do total avaliado e 18,2% dos gatos persas, sendo um macho e três fêmeas, com idades de 3, 7, 9 e 10 anos. Somente um dos quatro pacientes, com 7 anos, apresentou azotemia. Com relação à PAS, dos quatro animais positivos para DRP, somente um paciente apresentou valores dentro da normalidade e os demais foram considerados pré-hipertensos. Observou-se baixa prevalência de DRP observada neste estudo, quando comparada a outros locais, tanto do Brasil quanto outros países.</p>2024-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterináriahttps://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/60348Peso inicial sobre o desempenho e desenvolvimento de órgãos de frangos2024-05-23T15:58:26+00:00Tatiane Aparecida de Oliveiratatianetati.oliveira11@gmail.comFelipe Oliveira Rochafelipe.oliveirarocha25@hotmail.comThyago Oliveira Silvath.oliveira10@gmail.comRicardo Coutinho Camargoricardocoutinhocamargo578@gmail.comRafaella Ferreira Fabinorafaellafabino@gmail.comNara Mycelle Moreira Oliveiranaramycelle2@gmail.comPaulo Ricardo de Sá da Costa Leitepaulo.ricardo@ifgoiano.edu.br<p>Objetivou-se avaliar o efeito do peso inicial no desempenho e desenvolvimento de órgãos do sistema digestório de frangos. Foram alojados 450 pintos de corte (machos e fêmeas), da linhagem Cobb, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos, cinco repetições e dezoito aves por unidade experimental. Os tratamentos avaliados foram cinco categorias de peso, sendo: 35; 38,5; 40,5; 45 e 50 g. As variáveis de desempenho zootécnico avaliadas foram: peso médio, ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Aos quinze dias de idade, cinco aves por tratamento foram eutanasiadas para avaliação do desenvolvimento dos órgãos: peso da moela, proventrículo, pâncreas, fígado, comprimento e peso do intestino (delgado e grosso). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% com auxílio do programa estatístico R. Houve efeito do peso inicial do pinto de corte para as variáveis de desempenho. Pintos com 50 g iniciais apresentaram maior peso vivo, maior consumo de ração e ganho de peso, na fase pré-inicial. Pintos com 45g apresentaram maior peso de intestino delgado aos 15 dias. Aos 21 dias, o peso final e consumo de ração mostraram diferença estatística. O efeito do peso inicial do pinto sobre o peso final do frango diminuiu com o avanço da idade das aves, em que pintos com pesos iniciais de 35 a 50 g apresentaram desempenho semelhante na fase final. Conclui-se que o peso inicial não interfere nos resultados de desempenho ao final do ciclo produtivo.</p>2024-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterináriahttps://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/62204Padronização de teste de ELISA indireto para diagnóstico de mormo utilizando antígeno dialisado de Pseudomonas aeruginosa2024-10-02T11:21:12+00:00Caroline Pereira Correiacaroliinecorreiia@gmail.comRobson Bahia Cerqueirarobsonba@ufrb.edu.br<p>O mormo é uma zoonose grave e altamente contagiosa, causada pela bactéria gram-negativa <em>Burkholderia mallei</em>, afetando diversos mamíferos, principalmente equídeos, com implicações significativas na saúde animal e humana. No Brasil, é uma doença de notificação obrigatória, sendo transmitida principalmente por água, alimentos e fômites contaminados. Com o maior rebanho equino da América Latina, o país enfrenta desafios econômicos consideráveis devido aos impactos do mormo na indústria de esportes, lazer, exportação de animais e produção de carne. Após um longo período sem registros, novos casos surgiram no país no início do século XXI, gerando preocupações crescentes em todos os estados brasileiros. Diante desse cenário, pesquisas e padronização de novos testes diagnósticos são de suma importância na saúde única para contribuir na identificação, controle e erradicação da doença no país. Este estudo teve como objetivo a padronização de um teste imunoenzimático indireto utilizando o antígeno dialisado de <em>Pseudomonas aeruginosa </em>para detecção de infecção por <em>Burkholderia mallei</em>. Inicialmente, cultivou-se <em>Pseudomonas aeruginosa</em> para produção do antígeno dialisado, seguido pela realização do ELISA indireto com amostras negativas e positivas para mormo, permitindo definir a sensibilidade, especificidade, valores preditivos negativo e positivo. Os resultados demonstraram uma sensibilidade de 95% e especificidade de 50%, indicando a possibilidade no uso diagnóstico. Assim, o ELISA indireto padronizado com antígeno dialisado de <em>Pseudomonas aeruginosa</em> pode ser considerado uma ferramenta eficaz na identificação de casos de mormo.</p>2024-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciência Veterinária