Taxa de prenhez de vacas Brangus submetidas a protocolo de IATF com progesterona 1 de longa ação injetável
Palabras clave:
Estro, Folículo, Gestação, Ovulação, SincronizaçãoResumen
Objetivou-se nesse estudo avaliar a taxa prenhez de vacas Brangus submetidas a protocolo de IATF, com utilização de progesterona (P4) de longa ação injetável. Utilizaram-se 106 fêmeas bovinas, Brangus, entre dois e seis anos, com peso médio de 350 kg e ECC entre 2,5 e 3,5, distribuídas aleatoriamente em um grupo controle (GC; n=50) receberam no D0, 2 mg de benzoato de estradiol (BE), via intramuscular (IM) mais o implante intra-vaginal de P4, no D8 remoção do dispositivo de P4, aplicação de 300 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG), mais 1 mg de cipionato de estradiol (CE) e 0,5 mg de PGF2α, via IM, com inseminação artificial (IA) no D10. No GP4 (n=56), os animais receberam no D0, 300 mg de P4 injetável, via IM, e os passos seguintes idênticos ao GC. O repasse com touro foi iniciado 15 dias após a IA. O diagnóstico de gestação foi realizado por meio de ultrassonografia transretal, 45 dias após a IA. Não houve diferença estatística na taxa de prenhez entre os grupos (p>0,05), o GC obteve uma taxa de prenhez de 52,00%a (26/50), enquanto o GP4 uma taxa de 37,50% (21/56). Não houve diferença estatística quanto à expressão do estro, sendo que no GC 30% (15/50) dos animais necessitaram da aplicação da buserelina, enquanto no GP4 44,6% (25/56) receberam o indutor de ovulação no momento da IA. Concluiu-se que a utilização da progesterona injetável de longa ação utilizada em substituição ao convencional implante intra-vaginal de P4, apresenta-se como uma alternativa viável.