Crescimento e sobrevivência de larvas do jundiá, Rhamdia quelen, alimentadas com alimento vivo enriquecido e dieta artificial

Autores/as

  • Pedro Gusmão Borges Neto Universidade Federal do Paraná
  • Fabricio Martins Dutra Universidade Federal do Paraná
  • Eduardo Luis Cupertino Ballester Universidade Federal do Paraná
  • Leandro Portz Universidade Federal do Paraná

Palabras clave:

aquicultura, larvicultura, Artemia

Resumen

O objetivo do presente estudo foi avaliar a utilização de dieta inerte e do alimento vivo Artemia salina durante a larvicultura do jundiá Rhamdia quelen. As larvas foram alimentadas de acordo com os seguintes tratamentos: náuplios de A. salina (T1), metanáuplios (T2), metanáuplios enriquecidos com ácidos graxos (T3), metanáuplios enriquecidos com ácidos graxos e vitamina C (T4) e dieta artificial (T5). O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições (5x4). As larvas foram alimentadas quatro vezes ao dia, em densidade de estocagem de 10 larvas por litro. Os parâmetros de desempenho utilizados foram sobrevivência, ganho de peso, crescimento final e desenvolvimento morfológico. Ao fim do experimento, considerando os resultados obtidos, pode-se concluir que os tratamentos com o uso de A. salina foram satisfatórios, apresentando sobrevivência acima de 80% e bons índices de desempenho, atingindo peso médio final de 0.011 ± 0.004 g e comprimento médio final de 7.150 ± 1.02 mm (P<0,05) para o tratamento com  náuplios de Artemia. A dieta inerte utilizada não é recomendada para a larvicultura do jundiá, favorecendo o canibalismo e reduzindo significativamente a sobrevivência e crescimento.

 

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Publicado

2013-12-20

Número

Sección

Produção Animal