Celulite associada às lesões na bolsa de Fabrício de frangos de corte ao abate, sob inspeção sanitária

Autores

  • Fernanda Martinez Xavier Alves Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Doutorado) – Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
  • Virginia Léo de Almeida Pereira Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
  • Elmiro Rosendo do Nascimento Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
  • Antônio Marco Pastore Guimarães Fiscal Agropecuário, Ministério da Agricultura, Santa Catarina, SC, Brasil.
  • Davi de Oliveira Almeida Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Doutorado) – Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
  • Rogério Tortelly Departamento de Patologia e Clínica Veterinária da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

Palavras-chave:

frango de corte, bolsa de Fabrício, imunodepressão, celulite, histopatologia

Resumo

Foi realizado um estudo epidemiológico de caso controle, onde foram avaliados 128 frangos de corte, entre 40 e 48 dias deidade, sob inspeção sanitária, vacinados contra a Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício (DIB) no 14o dia de vida (via água debebida). O grupo caso foi constituído por 68 aves portadoras de celulite e o grupo controle, por 60 aves sem a doença. Asbolsas de Fabrício foram medidas em bursômetro e registradas de acordo com sua escala. Após o exame macroscópicoforam coletados fragmentos de pele, lesada e íntegra, e de bolsa de Fabrício, fixados em formol a 10%, para a realização dahistopatologia. Foi criado o seguinte escore para análise histológica das lesões: escore 0 – sem lesão; escore 1 – discretashiperplasia e rarefação linfóide de folículos; 2 – edema, infiltrado inflamatório, necrose de folículos, rarefação linfóide severa eatrofia discreta de folículos; escore 3 – presença de cistos foliculares e epiteliais, atrofia severa de folículos e fibrose. A análiseestatística constou dos testes de qui-quadrado Kruskall-Wallys e Regressão Linear. A mensuração do bursômetro mostrou,no grupo caso 28 frangos com bolsas de diâmetro 10mm (tamanho 3); 37, com diâmetro 13mm (tamanho 4); três, comdiâmetro 16mm (tamanho 5); e no grupo controle 26 frangos com bolsas de diâmetro 10mm (tamanho 3); 31, com diâmetro13mm (tamanho 4); três, de diâmetro 16mm (tamanho 5). Macroscopicamente não foram observadas alterações.Microscopicamente foram registrados uma bolsa com escore 0; três, com escore 1; 25, com escore 2; e 99, com escore 3.Houve diferença estatística (p< 0,05) entre os grupos caso e controle em relação ao diâmetro e aos escores de lesão de bolsade Fabrício obtidos. Conclui-se que lesões amareladas em placas no subcutâneo de frangos de corte devem ser consideradascomo celulite, e critério para julgamento da carcaça, e são favorecidas pelas lesões mais graves na bolsa de Fabrício.

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Publicado

2007-01-30

Edição

Seção

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal