Soroprevalência de Maedi-visna em rebanhos ovinos do estado do Maranhão, Brasil

Autores

  • Whaubtyfran Cabral Teixeira Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Edísio Alves Nascimento Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Sérgio Alves Nascimento Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Maria Fernanda Vianna Mavulo Docente da Faculdade Max Planck, Curso de Medicina Veterinária, Indaiatuba, SP e da Universidade Paulista, Curso de Medicina Veterinária, Campinas, SP.
  • Huber Rizzo Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Jean Carlos Ramos da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Roberto Soares de Castro Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

epidemiologia, imunodifusão em gel ágar, lentiviroses, pequenos ruminantes, pneumonia progressiva ovina

Resumo

Apesar de ter sido relatada em vários Estados, não há informação sobre o Vírus da Maedi Visna (MVV) no Maranhão, e com o crescimento de sua ovinocultura, aumenta o fluxo de animais de outras regiões. Com isso objetivou-se determinar a soroprevalência do MVV em rebanhos ovinos das três principais mesorregiões produtoras do Estado do Maranhão, através da pesquisadas de 1.495 amostras sanguíneas de ovinos, com idade superior a seis meses, pertencentes a 83 rebanhos de 23 municípios das mesorregiões Cento, Leste e Norte. O diagnóstico sorológico da infecção pelo vírus MVV foi realizado por meio do teste de imunodifusão em gel de ágar (micro-IDGA). Constatou-se uma prevalência geral de 0,7% (IC95%:0,4-1,3%) de ovinos soropositivos e prevalências nas mesorregiões Centro, Leste e Norte de 0,5% (IC95%:0,1-1,4%), 0,7% (IC95%:0,2-1,8%) e 1% (IC95%:0,3-2,4%) respectivamente. Em relação à variável sexo, não foi observado diferença significativa (P>0,05) entre machos (0,5%, IC95%:0-2,7%) e fêmeas (0,8%, IC95%:0,4-1,4%), assim como quanto a genética comparando ovinos de raças puras (1,5%, IC95%: 0,4-8,1%), mestiços (1%, IC95%:0,4-2,0%) e SRD (0,3%, IC95%:0,04-1,1%). A análise quanto a idade não demonstrou diferença significante (P>0,05). Conclui-se que a infecção pelo MVV está presente em ovinos das mesorregiões estudadas, sendo este o primeiro registro desta enfermidade no Estado do Maranhão. Considerando a baixa prevalência é necessário evitar a introdução e a propagação do vírus entre os rebanhos, através da exigência de testes negativos para MVV e descarte dos ovinos positivos.

 

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Biografia do Autor

Whaubtyfran Cabral Teixeira, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutorando do Programa Ciêncial Veterinária do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE

Edísio Alves Nascimento, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professor do Departamento de Medicina Veterinária da UFS na àrea de Medicina Vetrinária Preventiva, com ênfase na Epidemiologia das Doenças Infecciosas de Animais

Sérgio Alves Nascimento, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Biólogo técnico do laboratório de Viroses do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE


Maria Fernanda Vianna Mavulo, Docente da Faculdade Max Planck, Curso de Medicina Veterinária, Indaiatuba, SP e da Universidade Paulista, Curso de Medicina Veterinária, Campinas, SP.

Docente da Faculdade Max Planck, Curso de Medicina Veterinária, Indaiatuba, SP e da Universidade Paulista, Curso de Medicina Veterinária, Campinas, SP.

Huber Rizzo, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professor da disciplina  Clínica Médica dos Ruminantes do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE

Roberto Soares de Castro, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professor  da disciplina Viroses  dos Animais do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE, na àrea de Medicina Vetrinária Preventiva

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Publicado

2016-09-26

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva