A política como incômodo

Autores

  • Marco Aurélio Nogueira

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v3i5.38617

Palavras-chave:

Crise da política, sociedades modernas, democracia representativa

Resumo

O texto pretende argumentar que o cenário dominante de “crise da política” nas sociedades modernas reflete um complexo processo de reconfiguração da vida social e do modo como se vive. Mediante diálogo crítico com alguns representantes da sociologia política da modernidade radicalizada, procura agregar elementos para que se perceba que o atual fracasso da política é o fracasso de um modo de fazer e de pensar a política, herdeiro direto do “capitalismo histórico”. Não é o fracasso da política como tal, mas de uma modalidade de política, de sistema político, de prática política. Deve ser associado a uma espécie de fadiga do material de que foi forjada a política moderna, que sempre esteve referenciada por Estados nacionais e constitucionais fortes, por partidos de massas e parlamentos ativos, bem como pelo funcionamento eficaz de regimes de democracia representativa.

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Publicado

2019-11-13

Edição

Seção

Artigos