A dimensão simbólica do capitalismo moderno Para uma teoria crítica da modernização

Autores

  • Jessé de Souza

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v3i6.38654

Palavras-chave:

Marx, capitalismo, dominação simbólica

Resumo

A questão central de Karl Marx acerca da especificidade da dominação simbólica no capitalismo continua a nos desafiar até hoje. Marx havia notado que o capitalismo, ao contrário de todas as sociedades complexas anteriores, não necessita de um quadro de pessoas especializadas na legitimação da ordem vigente como os mandarins na China Imperial, os brâmanes na Índia, ou o clero no ocidente. Em sua dimensão mais importante, pelo menos, a legitimação da ordem vigente é produzida por uma misteriosa “ideologia espontânea” secretada pelo próprio sistema de modo opaco e sutil. A resposta economicista de Marx a essa questão não nos interessa aqui. O importante é sua percepção da “opacidade da dominação” como a marca diferencial do capitalismo e do mecanismo responsável por sua longevidade e por sua extraordinária eficácia cotidiana.

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Publicado

2019-11-15

Edição

Seção

Artigos