Boas Práticas

A Revista Estudos Políticos, uma revista do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense, DECLARA que busca manter altos padrões de ética e de boas práticas de publicação.  Diante disso, a Revista tanto se empenha em tomar medidas necessárias que comprometam essa declaração, quanto orienta os seus editores, pareceristas (membros do Conselho Editorial e pareceristas ad hoc) e autores a pautarem o seu comportamento pelos princípios internacionais de conduta e prática editorial, o Code of Conduct and Best Practice Guidelines for Journal Editors.  Seguem as diretrizes de conduta ética para os editores, pareceristas e autores que definem as boas práticas de publicação:

Os editores são responsáveis pela decisão final sobre a aceitação ou não dos manuscritos avaliados pelos pareceristas. Entretanto, essa decisão não é arbitrária e/ou aleatória, pois é pautada pelas avaliações feitas pelos pareceristas, pelo foco e escopo da revista, pelas diretrizes para os autores e pela originalidade do manuscrito. Artigos que incorram em problemas éticos, como difamação, violação de direitos autorais e plágio (o que inclui o autoplágio), serão rejeitados para publicação. Diante disso, durante todo o processo de avaliação dos manuscritos, os editores não levam em consideração raça, sexo, orientação sexual, religião, etnia, nacionalidade ou posição ideológica dos autores. Ademais, os editores seguem o princípio máximo de confidencialidade, ou seja, somente os editores possuem informação privilegiada sobre a autoria dos textos em avaliação, sendo, dessa forma, vetada a divulgação de qualquer informação sobre os autores ou os textos submetidos a terceiros, logo, todos os metadados dos artigos são limpos antes do envio aos pareceristas dos mesmos. Ademais, os editores, seguindo o princípio ético, comprometem-se a: (1) fazer uma verificação prévia dos manuscritos submetidos, a fim de investigar alguma instância de plágio por meio de programas antiplágio e a inexistência de indicação autoral no manuscrito a ser enviado aos pareceristas, (2) escolher pareceristas que não possuam conflito de interesse com os autores, (3) proteger a identidade dos pareceristas. Havendo, portanto, reclamações éticas sobre algum manuscrito submetido ou publicado, os editores devem tomar as decisões cabíveis, (4) informar os autores que seus artigos precisam ser inéditos para serem publicados na revista e não devem estar tramitando na avaliação de outro periódico no mesmo período de tempo e (5) Os editores informam aos autores que o material publicado na Revista Estudos Políticos mantém os direitos autorais sendo do autor, com a ressalva de que os direitos de primeira publicação sejam para a revista. Trata-se de cessão parcial a título singular, em que o autor permite a publicação, mas com direitos patrimoniais de primeira publicação para a revista

Os pareceristas, membros do conselho editorial da revista ou outros professores doutores de conhecimento notório, que atuarão como pareceristas ad hoc, avaliarão os manuscritos submetidos sob sua responsabilidade de forma objetiva, clara e pautada em argumentos. Isso implica que comentários inadequados ou ofensivos não são aceitos. Por ser a atuação do parecerista relevante para a tomada de decisão sobre o manuscrito, a sua avaliação tanto ajuda os editores em sua tomada de decisão quanto os próprios autores, com comentários significantes para a melhoria do texto. Diante disso, os pareceristas devem notificar imediatamente os editores se estão disponíveis para avaliar os textos e/ou se sentem qualificados para realizar a avaliação, tendo em vista que o manuscrito pode não estar dentro do escopo de pesquisa do avaliador. Aceita a tarefa de avaliar o manuscrito, o parecerista se compromete a: (a) seguir o critério de confidencialidade sobre o manuscrito e seu processo de avaliação; (2) rejeitar a tarefa de avaliação se houver conflito de interesse, ou seja, se a sua avaliação privilegiará o autor por haver, entre parecerista e autor (ou empresa ou instituição de pesquisa), algum tipo de relacionamento ou ligação; (3) tendo conhecimento da existência de semelhança substancial entre o artigo sob avaliação e outros textos já publicados, notificar os editores imediatamente.

Os autores, no processo de submissão dos manuscritos, precisam declarar seguir padrões éticos de publicação. Dessa forma, declaram que: (1) a contribuição é original e inédita; (2) o manuscrito não está sendo avaliado para publicação por outra revista; (3) no caso de os textos apresentarem imagens de outras fontes (ou seja, não foram criadas pelos autores), as permissões para o uso de imagens foram enviadas aos editores da Revista Estudos Políticos; (4) no caso de artigos traduzidos, a permissão para a publicação da tradução foi enviada aos editores da Revista Estudos Políticos; (5) o texto foge às situações descritas em Política editorial sobre plágio. Além dessas declarações, os autores comprometem-se a: (1) caso o trabalho seja resultado de pesquisa com humanos, os autores seguirão os princípios éticos desse tipo de pesquisa, incluindo, se possível, o número do parecer do Comitê de Ética da sua instituição; (2) notificar os editores da Revista Estudos Políticos de erros significativos ou imprecisões que venham a encontrar em seus trabalhos para que seja feita a devida correção; (3) restringir a autoria do texto submetido aos autores que fizeram contribuições significativas ao trabalho, ou seja, a inclusão de coautores que não participaram diretamente da pesquisa e, consequentemente, do trabalho submetido foge aos princípios éticos de publicação; (4) divulgar a(s) fonte(s) de apoio financeiro para a execução da pesquisa; (5) revisar o texto a partir da pertinência dos comentários feitos pelos pareceristas, buscando absorver a maior parte deles; caso considere algum comentário não pertinente, explicar ao editor o porquê da sua não absorção.