Rethinking governance design: Design thinking applied to governance / REPENSANDO MODELOS DE GOVERNANÇA COM O DESIGN THINKING
DOI:
https://doi.org/10.22409/eas.v3i1.22718Resumo
Governança e design são termos do momento. O primeiro está de forma muito genérica relacionado ao “processo de governar” (a partir do desenvolvimento de qualidades e capacidades institucionais; orientadas para o desempenho; de forma colaborativa; para geração de valor público). O segundo se refere à “idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de objetos”. Este ensaio trata do (re)desenho (design) do processo de governança, a partir da abordagem do design thinking - método de criação de design que se propõe ir além do estilo e funcionalidade partindo de necessidades e demandas e tratando-as como determinantes do estilo e funcionalidade.
Primeiramente, o texto elabora considerações metodológicas e epistemológicas em linha com as concepções de design science de Simon e Fuller. Em seguida, busca-se caracterizar o desenho usual dos sistemas de governança: vertical, segmentado, fragmentado, linear e segregatório. Por fim, o texto apresenta um protótipo de um sistema de governança com características antagônicas ao anterior (horizontal, integrado, interativo e iterativo), essencialmente orientado para necessidades e demandas segundo uma lógica de valor público.
Downloads
Referências
ADLER, I., LUCENA, B., RUSSO, B., VIANNA, M., & VIANNA, Y. (2011). Design thinking: Business innovation. Rio de Janeiro, Brazil: MJV Press.
ALESSANDRO, M., LAFUENTE, M., & SANTISO, C. (2013). Strengthening the center of government in Latin America and the Caribbean (Technical note IDB-TN-591). Washington D.C.: Inter-American Development Bank.
ANDREW, L. D. (1983). Dealing with the reality of complex organizations. Nonprofit World Report, 1(4), 30.
BARDACH, E. (2004). The extrapolation problem: How can we learn from the experience of others? Journal of Policy Analysis and Management, 23(2), 205–220.
BARZELAY, M., & THOMPSON, F. (2010). Back to the future: Making public administration a design science. Public Administration Review, 70(1), 295–297.
BOUCKAERT, G., PETERS, B. G., & VERHOEST, K. (2010). The coordination of public sector organizations: Shifting patterns of public management. Basingstoke, England: Palgrave Macmillan.
BRINKERHOFF, D. W. (1996). Coordination issues in policy implementation networks: An illustration from Madagascar’s environmental action plan. World Development, 24(9), 1497–1510.
BROWN, T. (2008). Design thinking. Harvard Business Review, June 2008, 84–92.
BROWN, T. (2009). Change by design: How design thinking transforms organizations and inspires innovation [Kindle ed.]. New York: HarperCollins.
Buckminster FULLER, R., & McHALE, J. (1965). World design science decade, 1965–1975. Carbondale, IL: World Resources Inventory, Southern Illinois University.
CHRISTENSEN, T., & LÆGREID, P. (2007). The whole-of-government approach to public sector reform. Public Administration Review, 67(6), 1059–1066.
CROSS, N., DORST, K., & ROOZENBURG, N. (1992). Research in design thinking: Proceedings of a workshop meeting held at the Faculty of Industrial Design Engineering, Delft University of Technology, the Netherlands, May 29-31, 1991. Delft, The Netherlands: Delft University Press.
DORST, K., & DIJKHUIS, J. (1995). Comparing paradigms for describing design activity. Design Studies, 16(2), 261–274.
Drucker, P. F. (1973). Management: Tasks, responsibilities, practices. New York: Harper & Row.
GOODIN, R. E. (Ed.). (1996). The theory of institutional design (Theories of Institutional Design series). Cambridge, England: Cambridge University Press.
GREGORY, S. A. (1966). The Design Method. Butterworths.
HARMON, M. M. (1989). The Simon/Waldo debate: A review and update. Public Administration Quarterly, 12(4), 437–451.
HASSARD, F. (2009). Culture, inheritance and identity: Towards an idemological perspective. Paper presented at the Symposium on Art and Science—Session I, InterSymp 2009: The 21st international conference on systems research, informatics and cybernetics, August 3–7, Baden-Baden, Germany.
JAMES, S., & BEN-GERA, M. (2004). A comparative analysis of government offices in OECD countries (GOV/PGC/MPM/RD(2004)1). Paris, France: Organisation for Economic Co-operation and Development.
KAMPRANI, K. (2009). The uncomfortable. Retrieved March, 2015, from http://www.kkstudio.gr/projects/the-uncomfortable.
KESLER, G., & SCHUSTER, M. H. (2009). Design your governance model to make the matrix work. People & Strategy, 32(4), 16–27.
LAURENT, A. (1981). Matrix organizations and Latin cultures. International Studies of Management & Organization, 10(4), 101–114.
LAWRENCE, P. R., KOLODNY, H. F., & DAVIS, S. M. (1977). The human side of the matrix. Organizational Dynamics, 6(1), 43–61.
LIKERT, R. (1976). Improving cost performance with cross-functional teams. Management Review, 65(3), 36
LUDWIG, S. (1970). The move to matrix management. Management Review, 59(6), 60.
MARINI, C., & MARTINS, H. F. (2008). Matrix government: Networked structures to generate development results. Paper presented at the 8th international seminar on the theories of China’s finance and economics and frontline practice, October, Beijing.
MARTINS, H. F. (2004). A theory of policy fragmentation. Brasília, Brazil: Publix Institute.
MERRIAM-Webster’S collegiate dictionary. (2015). Design. In Merriam Webster’s collegiate dictionary. Retrieved March, 2015, from http://www.merriam- webster.com/dictionary/design.
NEWELL, A., & SIMON, H. (1972). Human problem solving. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall.
OECD. (2003). Coerência nas políticas: Relatório final de atividades (March 2003). Paris, France: Comitê de Gestão Pública/Organisation for Economic Co-operation and Development.
PAHL, G., & BEITZ, W. (1996). Engineering design: A systematic approach (2nd ed.). London: Springer.
PC Magazine. (2012). Prototyping [definition of]. In Computer Language Company Inc., Encyclopedia. Retrieved May 3, 2012, apud http://en.wikipedia.org/wiki/Prototype.
PETERS, B. G. (1998). Managing horizontal government: The politics of coordination (Research paper, no. 21). Ottawa, Canada: Canadian Centre for Management Development.
RALPH, P. (2010). Comparing two software design process theories. In R. Winter, J. L. Zhao, & S. Aier (Eds.), Proceedings of the 5th international conference on Design Science Research in Information Systems and Technology (DESRIST 2010): “Global Perspectives on Design Science Research” (pp. 139–153). Berlin, Germany: Springer.
SIMON, H. A. (1946). The proverbs of administration. Public Administration Review, 6(1), 53–67.
SIMON, H. A. (1996). The sciences of the artificial. Cambridge, MA: MIT Press.
SY, T., & D’ANNUNZIO, L. S. (2005). Challenges and strategies of matrix organizations: Top-level and mid-level managers’ perspectives. Human Resource Planning, 28(1), 39–48.
TAVIS, A. (2013). Perspectives. People & Strategy, 36(1), 4.
TROMMEL, W., VERSCHUERE, B., & BRANDSEN, T. (2014). Manufactured civil society: An emerging government strategy. ESADE Bulletin, May. Barcelona, Spain: Institute for Public Governance and Management, ESADE, Ramon Llull University.
WALDO, D. (1955). The study of public administration. Garden City, NY: Doubleday.
WESSAL, A., TREUTH, M., & WESCOTT, C. (2013). Science of delivery: Implications for monitoring and evaluation. Mimeo, available at http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2302390.
World Bank. (2010). Limitations. GET note: Center of government delivery units “Recently asked questions” series. Global Expert Team. Retrieved March, 2015, from http://siteresources.worldbank.org/EXTGOVANTICORR/Resources/3035863-1285601351606/NovemberGetNote.pdf.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).