Empreender solidário: uma outra forma de conceber as relações sociais de produção
DOI:
https://doi.org/10.22409/eas.v3i1.22737Resumo
O crescimento do desemprego e a necessidade de pensar em uma outra economia possível faz da Economia Solidária uma opção para a reflexão em torno das relações sociais de produção na atualidade e qual o papel da Administração enquanto ciência nesse contexto. Com isso, o presente artigo apresenta como objetivo realizar uma reflexão entre a Administração Política e a Economia Solidária por meio de uma ação prática desenvolvida em uma comunidade carente do município de Campina Grande, Paraíba. Trata-se de um relato de experiência das atividades desenvolvidas que apresentou como principais resultados a identificação da necessidade de maior envolvimento da academia nas próprias comunidades e em especial o papel da Administração enquanto ciência que possui a gestão como objeto de estudo em realizar reflexões a respeito da necessidade de adotar uma perspectiva mais humana no provimento das condições de existência material da sociedade. Concluiu-se que a partir das atividades realizadas se faz imprescindível a atuação do Estado por meio de parcerias com a academia brasileira para um maior aproveitamento do potencial de criação de comunidades carentes para o próprio provimento das condições materiais.
Downloads
Referências
Bertucci, A., Lima, C., Tygel, D., Nagem, F., Amorim, R., Souza, R. P., Kirsch, R., Bertucci, S. S. (2009) Economia Solidária: outra economia a serviço da vida acontece. Recuperado de: http://base.socioeco.org/docs/cartilha_fbes.pdf
Brasil (207). Ministério do trabalho. Economia Solidária. Recuperado de: http://trabalho.gov.br/trabalhador-economia-solidaria/o-que-e
Cristaldo, R.C. (2009). Sobre o papel social do administrador. Revista Brasileira de Administração Política, v. 2, n. 1. Recuperado de: https://portalseer.ufba.br/index.php/rebap/article/view/15491/
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra.
Gaiger, L. I. (2009). Antecedentes e expressões atuais da economia solidária. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 84, p. 81-99. doi: 10.4000/rccs.401
Kowarick, L. (1985). Capitalismo e marginalidade na América Latina. 4ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
Gonçalves, G. A. C., Medeiros Júnior, G., Morais, L. C. M., MARTINS, P. E. M. SOUSA, S. M. A. (2013). O Papel Social do Administrador: Formação e Perspectivas à Luz da Administração Política. In: IV Encontro de Administração Política para o Desenvolvimento do Brasil, 2013, Vitória da Conquista - BA. ANAIS. Recuperado de: http://www.uesb.br/eventos/encontroadministracaopolitica/artigos/EAP045.pdf
Hirata, H. (2002). Globalização e divisão sexual do trabalho. Cadernos Pagu, (17-18), 139-156. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-83332002000100006
Hirata, H. (2009). A precarização e a divisão internacional e sexual do trabalho. Sociologias, (21), 24-41. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222009000100003
Hirata, H. (2010) Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Revista Tecnologia e Sociedade (Online), v. 11, p. 1 – 7. doi: 10.3895/rts.v6n11.2557
Lima, J.C & Souza, A.R. (2014) Trabalho, solidariedade social e economia solidária. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, (93), 139-168. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452014000300006
Marx, K., Engels, F. (1848] 2009). Manifesto do partido comunista. São Paulo: Editora Escala.
Pitaguari, S. O., Camara, M.R.G., Santos, L. M. L. (2012) Panorama da Economia Solidária no Brasil. In: Pitaguari, S. O., Cordeiro, S. M. A., Lanza, L. M. B. (Org.). A Sustentabilidade da Economia Solidária: contribuições multidisciplinares. Londrina: Universidade Estadual de Londrina - UEL, p. 33-61.
Ribeiro, J. U. (2006). Política e administração. Organizações & Sociedade, 13(37). Recuperado de: https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10854
Santos R. S. (2010). Manifesto da Administração Política para o Desenvolvimento do Brasil. Revista Brasileira de Administração Política, v. 3, p. 11-40. Recuperado de: https://portalseer.ufba.br/index.php/rebap/article/view/15540
Santos R. S. S., Gomes, F. G. (2017) Outro modo de interpretar o Brasil - ensaios de uma Administração Política: Caminhos para a construção do projeto nacional. São Paulo: Hucitec.
Santos, R. S. (2015). Keynes e a proposta de Administração Política do capitalismo. Revista Brasileira de Administração Política, v. 1, p. 103-158, 2008. Recuperado de: http://www.rebap.ufba.br/arquivos/8artigo7.pdf
Santos, R.S. (2009). Em busca da apreensão de um conceito para administração política. In: Santos, R. (Org). Administração Política como campo do conhecimento. São Paulo-Salvador: Hucitec-Mandacaru, p. 23-61.
Silva, D.A., Lopes, P.F.S. (2009). O papel do Administrador: administrar, gestar ou gerir.? Revista Brasileira de Administração Política, v. 2, n. 2. Recuperado de: https://portalseer.ufba.br/index.php/rebap/article/view/15502/10643
Silva, R.O., Silva, R.O. (2013). Teorias Administrativas. 3.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
Singer, P. (2010). É possível levar o desenvolvimento a comunidades pobres? In: TORRES, I.C (org). As malhas do trabalho e da economia solidária no Brasil. Manaus: Edua, 2010.
Valim, R (2017). Estado de exceção: a forma jurídica do Neoliberalismo. São Paulo: Editora contracorrente.
Wellen, H (2012). Para a crítica da economia solidária. São Paulo: Outras expressões.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).