Crises do Capital e Administração Flexível

Autores

  • Claudio Gurgel Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.22409/eas.v3i2.54771

Resumo

As crises do capital, no século XX, resultaram em duas saídas distintas, que mantiveram o sistema. A primeira, em resposta à Grande Depressão, nos idos de 30, foi o chamado modelo keynesiano-fordista,que na verdade foi mais que isto. Além da gestão fordista da produção e da gestão keynesiana da macroeconomia, a saída se compôs ainda do welfare state e da gestão burocrática da máquina pública. A segunda saída, em resposta à crise contemporânea deste modelo, é a administração flexível, com seus métodos e técnicas de gestão, que alcançam também a administração pública. Esta gerência contemporânea contribui com a produtividade excludente e a flexibilidade unilateral, portanto falsa, que mantêm os impasses da superacumulação e da desigualdade. 

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Biografia do Autor

Claudio Gurgel, Universidade Federal Fluminense - UFF

Graduado em Economia (PUC RJ), Mestrado Administração Pública (FGV), Mestrado Ciência Política (UFF), Doutor Educação (UFF),

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Publicado

1999-12-31