Crises do Capital e Administração Flexível
DOI:
https://doi.org/10.22409/eas.v3i2.54771Resumo
As crises do capital, no século XX, resultaram em duas saídas distintas, que mantiveram o sistema. A primeira, em resposta à Grande Depressão, nos idos de 30, foi o chamado modelo keynesiano-fordista,que na verdade foi mais que isto. Além da gestão fordista da produção e da gestão keynesiana da macroeconomia, a saída se compôs ainda do welfare state e da gestão burocrática da máquina pública. A segunda saída, em resposta à crise contemporânea deste modelo, é a administração flexível, com seus métodos e técnicas de gestão, que alcançam também a administração pública. Esta gerência contemporânea contribui com a produtividade excludente e a flexibilidade unilateral, portanto falsa, que mantêm os impasses da superacumulação e da desigualdade.
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