Desastre de Mariana-MG: os impactos provocados pelo rompimento da barragem da Samarco aos pescadores da bacia do Rio Doce

Autores

  • Keila Gisela Ribeiro Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (UFJF-GV)
  • Fábio Henrique Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (UFJF-GV)
  • Alyce Cardoso Campos Universidade Federal de Lavras - UFLA http://orcid.org/0000-0001-6903-9542
  • Thaísa Barcellos Pinheiro do Nascimento Universidade de São Paulo (USP)
  • José Willer do Prado Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.22409/eas.v8i1.57032

Palavras-chave:

Desenvolvimento Sustentável, Desastre de Mariana, Rompimento da barragem, Samarco.

Resumo

Em 05 de novembro de 2015 ocorreu um fato que repercutiu de forma trágica sobre a Bacia do Rio Doce, atingindo os aspectos ambientais e econômicos dos municípios que eram abastecidos por este rio: o rompimento da barragem de rejeitos de mineração, denominada de Fundão, que fica localizada no município de Mariana, em Minas Gerais e é gerenciada pela empresa Samarco. A pesquisa buscou demonstrar os impactos provocados pelo rompimento, analisando documentos e destacando a influência sobre a vida dos pescadores da região de Governador Valadares. Para isso, foram realizadas entrevistas entrevistas com 20 pescadores profissionais que viviam da pesca do Rio Doce e outros 7 profissionais conhecedores do assunto. O desenvolvimento deste trabalho permitiu perceber a relação de causa e efeito entre a ação do homem sobre o meio ambiente e sua resposta à humanidade. O rompimento da barragem provocou impactos ambientais, como a relação fundamental das pessoas com o meio ambiente, nas condições afetivas com o rio, de lazer e identidade, sem falar nos aspectos econômicos e psicológicos para os pescadores.

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Biografia do Autor

Keila Gisela Ribeiro, Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (UFJF-GV)

Graduada em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (2017).

Fábio Henrique Rodrigues, Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (UFJF-GV)

Graduado em Administração pela UNESPAR (2005) e em Direito pela Faculdade do Norte Novo de Apucarana (2007); Pós-graduado em Gestão Pública Municipal pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2007) e em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade do Norte do Paraná (2012).

Alyce Cardoso Campos, Universidade Federal de Lavras - UFLA

Graduada em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (2017); Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2020); Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Lavras.

 

Thaísa Barcellos Pinheiro do Nascimento, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (2018); Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2020); Doutoranda em Administração pela Universidade de São Paulo (USP).

José Willer do Prado, Universidade Federal de Lavras

Graduado em Administração pelo IFMG (2013) e em Ciências Contábeis pela Universidade de Franca (2019); Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2016); Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2019).

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Publicado

2023-06-30 — Atualizado em 2023-12-01

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v. 8 n. 1 (2023): Reconstrução do Estado e do seu papel

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