A dinâmica de desenvolvimento da administração pública brasileira

Evolução, coexistência conflituosa ou imbricação dialética?

Autores

  • Victor Salomão Lacerda Brandão Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

DOI:

https://doi.org/10.22409/eas.v8i1.58238

Resumo

O presente artigo objetiva realizar breve estudo comparado das formas de compreensão da dinâmica de desenvolvimento da administração pública brasileira. Para tal, recorremos a formulações de autores de diferentes influências teóricas, concepções metodológicas e ligações de classe, visando demonstrar quais as principais distâncias e similaridades no tratamento da questão. Neste estudo comparativo consultamos Bresser Pereira (1996; 1998), Nogueira (1998) e Souza Filho e Gurgel (2016), apresentando a lógica interpretativa que os mesmos utilizam para a tentativa de aproximação com a dinâmica de desenvolvimento da administração pública no país. Levamos em conta alguns elementos para efetuarmos a comparação: gênese histórica da formação social, papel da determinação econômica, compreensão da natureza do Estado, apreciação da administração e de suas formas, relações sociais e luta de classes, transição e inserção no capitalismo, além do lugar designado na divisão internacional do trabalho. Ao final deste artigo, pudemos perceber que a lógica procedimental e os elementos recuperados por Souza Filho e Gurgel (2016) são aqueles mais próximos do movimento real da administração pública brasileira, essa constatação é acompanhada justamente pelo tratamento mais cuidadoso efetuado pelos autores dos elementos centrais que postulamos. Assim, parece-se nos que a chave interpretativa da imbricação dialética, fornece-nos melhores elementos compreensivos que as chaves evolutiva e de coexistência conflituosa.

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Publicado

2023-06-30 — Atualizado em 2023-10-27

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Edição

Seção

Estado, Organizações e Sociedade