Participação nas Teorias Organizacionais – Breve revisão do tema
DOI:
https://doi.org/10.22409/eas.v9i1.60066Resumo
Participação nas Teorias Organizacionais – Breve revisão do tema
Este trabalho se propõe a realizar uma breve revisão de algumas das principais concepções teóricas sobre o tema da Participação na trajetória das Teorias Organizacionais. Pretende assim, apresentar a forma de abordagem de cada uma das suas escolas sobre o tema, usando como recorte temporal, principalmente, as proposições elaboradas no período que vai do final do século XIX ao século XX, onde suas concepções filosóficas, ideológicas e políticas se consolidaram e acabaram por influenciar sua efetivação no espaço das organizações e da sociedade. Alguns fatos exerceram uma influencia direta sobre o tema, por exemplo, a eclosão da Primeira e da Segunda guerra mundial, a Revolução Russa, o período da denominada Guerra Fria, e o fim da experiência soviética até a queda do Muro de Berlim, entre outros. Acompanhar como se dá a produção sobre o tema no interior das teorias organizacionais: sua base teórica, filosófica, ideológica e politica permitirá entender como foram influenciadas pela conjuntura deste período, onde procuraram conciliar questões relacionadas ao tema da Participação, com seus antagonismos e contradições inerentes ao processo, muitas das vezes inconciliáveis. O resultado final, alcançado através da apresentação das principais abordagens, de alguns dos seus principais autores e de uma avaliação critica sobre o tema da Participação nas Teorias Organizacionais, permitiu a realização de um breve balanço do nível de avanço que suas proposições efetivamente permitem no âmbito das organizações.
Palavras-chave: Participação – Teorias Organizacionais – Avaliação critica
Downloads
Referências
Barnard, C. (1971). As funções do Executivo. SP: Ed. Atlas.
Bennis, W. C. (1972). Desenvolvimento Organizacional: sua Natureza, Origens e Perspectivas. SP: Edgard Blücher.
Bertalanffy, L. V. (1976) Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes.
Bordenave, J. E. D. (1983) O que é Participação, SP, Brasiliense.
Braverman, H. (1981). Trabalho e Capital Monopolista: a Degradação do Trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Brow, J.A.C. (1967). Psicologia Social da Indústria. SP: Editora Atlas.
Campos, E. (1976). Sociologia da Burocracia. RJ: Zahar Ed.
Chiavenato, I. (1993). Introdução à Teoria Geral da Administração, SP: Makron Books.
Cunha, E. P. (2018). Ontogênese e Formas particulares da Função de Direção: Introdução aos Fundamentos Históricos para a Crítica Marxista da Administração. In: E. P. Cunha [et al.], D. L. Ferraz (organizadores), Crítica Marxista da Administração, Rio de Janeiro: Rizoma.
Etzioni, A. (1973) Organizações Complexas: um estudo das organizações em face dos problemas sociais. SP: Editora Atlas.
Etzioni, A. (1980). Organizações Modernas. SP: Pioneira.
Fayol, H. (1981). Administração Industrial e Geral, SP, Atlas.
Guerreiro Ramos. A. (1983). Administração e contexto brasileiro. RJ: Ed. da FGV.
Graham, P. (org.) (1977), Mary Parker Follet – Profeta do Gerenciamento, Rio, Qualitymark.
Herzberg, F.(1966). Work and the Nature of Man. Cleveland, Ohio: The World Publishing Co.
Hofstede, G. (1980). Motivation,Leardership and Structure: do american theories apply abroad?. Org. Dynamics: Summer.
Katz, D. e Kahn, R. L (1973). Psicologia Social das Organizações. SP: Atlas, Brasília, INL.
Lawrence, P. R. e Lorsch, J. W. (1972). O Desenvolvimento de Organizações: diagnóstico e ação, SP: Edgard Blücher.
Likert, R. (1975) A Organização Humana. SP: Atlas.
March, J.G. e Simon, H.A. (1967) Teoria das Organizações. Rio de Janeiro: FGV, Serviço de Publicações.
Maslow, A. (1954). Motivation and Personality. N.Y.: Harper e Row Publishers.
Mayo, E. (1945). The Social Problems of an Industrial Civilization. Cambridge, Mass, Harvard University Press.
Mcgregor, D. (1980). O Lado Humano da Empresa. SP: Martins Fontes.
Mendonça, L.C. (1987) Participação na organização: Uma introdução aos seus fundamentos, conceitos e formas, SP, Atlas.
Merton, R. K. (1973). Estrutura burocrática e personalidade. In: A. Etzioni. Organizações Complexas. SP: Atlas, (pp. 57-69).
Motta, P.R. (1981).. Participação na Gerência: uma perspectiva comparada. Revista de Administração Pública, FGV, vol. 15, no. 4, out/dez.
Prestes Motta, F.C. (1986). Teoria das organizações: Evolução e Crítica. SP, Pioneira.
Roethlisberger, F. J. e Dickson, W. J.(1971). A organização e o trabalhador. SP: Atlas.
Schein, E.H. (1982). Psicologia Organizacional. RJ: Ed. Prentice-Hall do Brasil.
Selznick, P. (1973). Fundamentos da teoria de organização. In: A. Etzioni Organizações Complexas. SP: Ed. Atlas, (pp.30-43).
Simon, H A. (1965). O Comportamento Administrativo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Taylor, F. W. (1970). Princípios de Administração Científica. SP, Atlas.
Tragtenberg, M. (1989). Administração, Poder e Ideologia. SP: Cortez.
Weber, M. (1967). A Ética Protestante e o Espirito do Capitalismo: SP: Livraria Pioneira Editora.
Weber, M. (1971). Ensaios de Sociologia. RJ, Zahar.
Weber, M. (1973). Os Três aspectos da Autoridade Legitima. In: A. Etzione. Organizações Complexas. SP: Ed. Atlas, (pp.17-26).
Weber, M. (1976) Os Fundamentos da Organização Burocrática. In: E. Campos. Sociologia da Burocracia, RJ: Zahar Ed.
Wiener, N. (1968). Cibernética e Sociedade: o uso humano de seres humanos. SP: Editora Cultrix.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Estudos de Administração e Sociedade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
