POLICRONICIDADE E A SAÚDE DE ENFERMEIRAS (OS) QUE TRABALHAM EM HOSPITAL: ESTUDO DESCRITIVO

Autores

  • Audrey Vidal Pereira

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v18i2.1140

Palavras-chave:

usos do tempo, policronicidade, saúde, enfermeiras, enfermeiros

Resumo

Objetivo: analisar em que medida as experiências de policronicidade afetam a saúde de enfermeiras(os) que trabalham em hospital. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa. O registro dos tempos diários foi computado por 42 enfermeiras(os) que viviam na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro - Brasil. A análise temática viabilizou que as informações fossem refletidas através de conceitos como policronia e monocronia. Resultados e Discussão: as enfermeiras têm uma tendência de naturalizar e consentir a vivência de policronicidade e os enfermeiros de negar e resistir. Conclusão: estudo aponta que as enfermeiras ao associarem as experiências de policronicidade à presença de filhos, aos cuidados de idosos e à execução de atividades domésticas, remetem às desigualdades de gênero cuja desorganização do tempo afeta de modo desproporcional a saúde das mesmas. Para realizar comparações específicas e possíveis generalizações existe a necessidade de futuras e ampliadas investigações.

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Publicado

2018-11-07

Edição

Seção

DOSSIÊ GÊNERO E SAÚDE