https://periodicos.uff.br/revistaleph/issue/feedRevistAleph2024-11-26T22:13:09+00:00RevistAlephaleph.ese@id.uff.brOpen Journal Systems<p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">A RevistAleph, vinculada ao PPG em Educação da Universidade Federal Fluminense, não tem fins lucrativos. Publica artigos inéditos de autores brasileiros e estrangeiros e também recebe propostas para números especiais que tratem os aspectos instituintes de Educação, Ensino, Aprendizagem e Cultura. Sua periodicidade regular é semestral (Mar/Abr e Out/Nov). </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">O </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">periódico</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"> se articula com a concepção de conhecimento aberto e de consciência coletiva que potencializa a participação democrática. Tem o <strong>Português (Brasil) </strong>como idioma principal, mas os textos podem também ser escritos em<strong> inglês, espanhol e francês. </strong>A</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">valiação da<strong> CAPES no quadriênio 2020-2024:</strong> <strong>B1.<br /></strong></span></span></span><strong style="font-size: small; font-family: 'Times New Roman', serif; color: #000000;">ISSN: 1807 6211.</strong></p>https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64480PENSANDO O NOVO ENSINO MÉDIO A PARTIR DA PERSPECTIVA DE LÉLIA GONZALEZ: POR UMA DIALÉTICA DA CONSCIÊNCIA E DA MEMÓRIA2024-11-12T21:51:52+00:00Thiago Macedo de Carvalhothiago_mcarvalho@hotmail.comEnrico Buenoenrico.bueno@unesp.br<p>Este artigo problematiza o Novo Ensino Médio (NEM) sob a ótica de Lélia Gonzalez em interlocução com Paulo Freire, haja vista que o modelo impacta uma população racializada de uma ex-colônia e traz entre seus objetivos a formação profissional sem refletir as condições desiguais que interpelam o discurso meritocrático. O ocultamento do racismo persiste, refletindo a neurose cultural brasileira – pensada por Gonzalez nos termos da relação entre consciência e memória. Mediante a análise dos dados recentes de emprego e renda e, comparando-os com os do Censo de 1980, discutido por Gonzalez, a situação da população negra é reexaminada. Desta maneira, expõe-se um novo contexto de negligência: a ideologia meritocrática e a individualização extrema dos sujeitos, pontos que cooperam no ocultamento do racismo estrutural e na perpetuidade das desigualdades sociais.</p>2024-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Thiago Macedo de Carvalho, Enrico Buenohttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/59862CAMINHOS DE ACESSIBILIDADE PARA UM ESTUDANTE SURDOCEGO NO CURSO DE PEDAGOGIA2024-02-07T20:45:10+00:00Luiz Cláudio de Oliveira Antoniolcoliveira@ines.gov.brRosana Pradorosanaprado@ines.gov.br<p>O acesso à Educação de qualidade no Brasil, tanto na Educação Básica quanto Superior, tem sido um desafio constante nos últimos anos. Não é diferente esta realidade no tocante às pessoas com deficiência, tampouco às pessoas surdocegas, público ainda pouco visibilizado em atendimento nos níveis elementares de educação e principalmente nos níveis altos de formação. Nesse sentido, este estudo visou apresentar o percurso de um estudante surdocego no curso de Pedagogia de uma instituição especializada no atendimento de pessoas surdas sob o olhar da Coordenação de Curso da instituição. Para tal utilizamo-nos da ferramenta metodológica de estudo de caso por meio de entrevista com perguntas semiestruturadas, que permitem flexibilidade no roteiro e a possibilidade de novos questionamentos ao longo do processo. Tomamos por pressuposto Gil (2002), o qual salienta que tais características metodológicas configuram uma pesquisa exploratória de cunho qualitativo que envolve na maioria das vezes um levantamento bibliográfico, entrevistas e análise que fomentem melhor a compreensão do objeto estudado. Partimos ainda de dados dos Censos do Ensino Superior disponibilizados por instituições habilitadas para tal, bem como pesquisas que abordavam discussões em torno do Ensino Superior e o acesso e permanência de Pessoas com Deficiência nestes espaços formativos. Os resultados revelaram que mesmo uma instituição experiente no atendimento de pessoas surdas percalços e dificuldades foram percebidas no processo de formação do estudante em questão. Apontam ainda para a necessidade de uma prática pedagógica específica, um olhar cuidadoso e técnico, bem como sensibilidade para entender as limitações e necessidades do estudante.</p>2024-04-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Prof., Profa.https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64483AS RELAÇÕES DE PODER NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR SOB A ÓTICA FOUCAULTIANA2024-11-05T22:04:14+00:00CICLENE DA SILVAciclenealves@uern.brAntônia Heloísa da Costaantonia.heloisa31@gmail.comSecleide Alves da Silvasecleidealves@uern.br<p><span style="font-weight: 400;">O propósito deste artigo é examinar, à luz do pensamento de Michel Foucault, as relações de poder que permeiam a instituição escolar, utilizando como base as pesquisas acadêmicas realizadas ao longo da última década em níveis de mestrado e doutorado, a fim de compreender a forma como as relações de poder e saber se expressam no contexto escolar. Serão apresentadas as noções de poder e discurso no pensamento do filósofo, bem como os dispositivos que moldam a formação dos sujeitos e as práticas discursivas. A pesquisa adotou o método arqueogenealógico foucaultiano. Os resultados evidenciam que a escola é um espaço que disciplina tanto os corpos quanto as mentes, e promove certos regimes de verdade nos quais o governo dos outros está intrinsecamente ligado ao autogoverno. </span></p> <p> </p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Antonia Heloísa da Costa, Ciclene Alves da Silva e Secleide Alves da Silvahttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64450CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL PARA A INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL2024-11-12T21:58:02+00:00Paula Maria Ferreira de Fariapaula.pmff@gmail.comDenise de Camargodenicamargo@gmail.com<p>Este artigo é um ensaio teórico, de metodologia de revisão narrativa, cujo objetivo é compreender como a Psicologia Histórico-Cultural pode contribuir para a efetivação da inclusão escolar no contexto brasileiro contemporâneo. Destaca-se que a efetivação da inclusão escolar ainda carece de reflexões subsidiadas em referenciais epistemológicos consistentes que se coadunem aos princípios inclusivos de equidade e justiça social não apenas para alguns, mas para todos. Nesse sentido, defende-se que a compreensão social da deficiência postulada por Lev. S. Vygotsky aporta importantes contribuições para a construção e a implementação da inclusão escolar no Brasil, contribuindo para a transformação dos sistemas escolares em contextos de efetivo desenvolvimento humano nos quais se vislumbre, para além das dificuldades e limitações, as possibilidades e potencialidades de cada um e de todos os estudantes.</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Paula Maria Ferreira de Faria, Denise de Camargohttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64400DISCURSO DE DÉFICIT NAS PRÁTICAS LETRADAS ACADÊMICAS DE GRADUANDOS EM LETRAS: UMA INVESTIGAÇÃO EM TESES E DISSERTAÇÕES2024-11-26T22:13:09+00:00Beatriz Fernanda Fortunatobeatrizzfernanda@yahoo.com.brVictoria Wilsonvicwilsoncc@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é verificar a presença de estereótipos, como o discurso de déficit, nas práticas letradas de graduandos em Letras. A análise foi realizada a partir dos resultados encontrados nos resumos de três teses e cinco dissertações que abordaram os letramentos acadêmicos desses graduandos. O referencial teórico utilizado em nosso estudo fundamenta-se nas concepções dos Novos Estudos dos Letramentos, com ênfase na perspectiva social e em abordagens sobre os letramentos acadêmicos. Os resultados apontaram para a presença de indícios do discurso de déficit nas pesquisas, porém com uma orientação distinta, ou seja, voltada para a busca de motivações que pudessem explicar as dificuldades dos alunos em relação às práticas letradas, como, por exemplo, a forte influência dos letramentos escolares anteriores em suas práticas na universidade. Por fim, conclui-se que ainda é necessário pesquisar os letramentos acadêmicos, considerando o processo de mudança dos alunos e as especificidades de cada campo do conhecimento que interferem na elaboração dos gêneros, tendo em vista o desenvolvimento da linguagem especializada e do estilo do gênero, conforme propõe Bakhtin (2003).</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Beatriz Fernanda Fortunato, Victoria Wilsonhttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/63201A PERMANÊNCIA DO DESEJO E A VIVÊNCIA DO GOZO DA EXCELÊNCIA ESCOLAR2024-10-01T20:47:09+00:00Luciana dos Santos Vieira Barceloslucinedu@gmail.comMarília Etienne Arreguymariliaetienne@id.uff.br<p><span style="font-weight: 400;">Buscamos tratar do desejo pela excelência escolar por parte daqueles sujeitos que nutrem anseios de enquadramentos diante dos ideais que constituem o contexto escolar. Assim, pode ocorrer a dualidade entre os interditos aos quais o estudante se submete para o alcance desse ideal e o gozo advindo com a sua realização desse desejo. O objetivo deste trabalho é, portanto, refletir sobre questões subjetivas referentes ao conflito de classes na vivência do gozo da excelência escolar, como resultante da cisão social que reverbera na escola e atua no campo do desejo, segregando aqueles que podem desejar o êxito escolar daqueles que supostamente não podem. Contudo, a permanência do desejo, mesmo diante de demandas coletivas que pressupõem os “reais” destinatários da possibilidade de desejar a excelência, pode instigar sujeitos de classes populares a questionar as normas inconscientemente idealizadas e as consequências de suas escolhas.</span></p>2024-11-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luciana dos Santos Vieira Barcelos, Marília Etienne Arreguyhttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/60955ADOLESCENTES, COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS E O CAMINHO DA AUTORREGULAÇÃO EMOCIONAL: UMA INTRODUÇÃO2024-05-15T19:47:28+00:00Daniela Maria dos Santos Nogueiradaniela.educadora@gmail.comKátia Regina Xaxier da Silvakatia.silva.1@cp2.edu.br<p><strong>Resumo</strong></p> <p class="Normal2" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ensaio teórico objetiva apresentar correlações entre competências socioemocionais e autorregulação emocional. A metodologia é de abordagem qualitativa, com uso da pesquisa bibliográfica. O ensaio apresenta a seguinte estrutura: a) adolescência e saúde mental; b) o termo ‘socioemocional’ na legislação educacional; c) competências socioemocionais e o desafio para sua efetiva implementação na escola; d) panorama sobre a Teoria Social Cognitiva, autorregulação, autorregulação emocional, ansiedade acadêmica e ansiedade de provas; e) correlações entre as competências socioemocionais, a autorregulação emocional e as possibilidades na escola; f) considerações finais. Propõe-se que a autorregulação emocional seja um caminho viabilizador de questões emocionais com adolescentes no contexto escolar.</span></p> <p class="Normal2" style="text-align: justify;"> </p>2024-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Daniela Nogueira, Kátia Silvahttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/56349RELAÇÕES ENTRE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO DE PROFESSORES2024-04-24T19:26:15+00:00ÉRIKA KOHLEerika.kohle@gmail.com<p>Este enunciado analisa relações entre avaliação da educação básica e a desvalorização de professores na sociedade neoliberal. Para atingir o objetivo mencionado, foi utilizado o estudo bibliográfico, tendo em vista a reunião das informações necessárias para análise, sistematização e elaboração de conclusões acerca do objeto de estudo. Após análise das múltiplas determinações do tema em enfoque, conclui-se que as escolas têm que ser conceituadas como um patrimônio de elaboração de cultura e de ciência pelas nações, e como um ambiente propício para a vivência de relações democráticas, para isso elas têm que ser planejadas com seus professores, estudantes e não contra eles.</p>2024-05-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Érika Christina Kohlehttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64449CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E EDUCAÇÃO DE SURDOS: PESQUISA E COLETA DE SINAIS DE BIOQUÍMICA2024-11-26T21:41:05+00:00Tathianna Prado Dawes tathiannadawes@id.uff.brMaíra Soares Henriquesmaira.hnrqs@gmail.comElias Avgerino dos Santoseliasds316@gmail.comKíssila dos Santos Gomeskissila_gomes@id.uff.br<p>Este estudo aborda a educação da população surda no Brasil, incluindo os desafios que persistem até o ensino superior. Um dos obstáculos existentes é a escassez de sinais em Libras para termos técnicos. Assim, o objetivo do trabalho foi realizar um levantamento quantitativo de sinais relacionados à Bioquímica. A pesquisa buscou identificar dicionários bilíngues, glossários e outros materiais específicos dessa área, coletando sinais a partir deles para posterior publicação na Plataforma Libras Acadêmica UFF. Sinais foram encontrados para 23 dos 44 termos selecionados, reforçando a persistência do déficit de vocabulário no contexto educacional. A iniciativa visa beneficiar a comunidade surda ao facilitar a produção de materiais didáticos acessíveis em Libras e a comunicação acadêmica, especialmente nas áreas de biologia molecular, por meio do agrupamento e divulgação de conteúdos já existentes.</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tathianna Prado Dawes , Maíra Soares Henriques, Elias Avgerino dos Santos, Kíssila dos Santos Gomeshttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64201O PROTAGONISMO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA CRIAÇÃO DE UM LIVRO LITERÁRIO ACESSÍVEL2024-09-11T02:35:49+00:00Debora Lembi Nevesdebora.neves@ibc.gov.brMarcia de Oliveira Gomesmarciagomes@ibc.gov.br<p>O presente artigo visa a apresentar o relato da produção de um livro infantil multiformato, A turma da rua da salada de frutas, com estudantes com deficiência visual, do quarto do Instituto Benjamin Constant. A concepção foi realizada em coparticipação com as pesquisadoras e os resultados foram analisados na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural. Para análise dos dados, foram elencadas três categorias, que correspondem à projeção e identificação, fruição e apropriação da linguagem literária, o que nos permitiu compreender como a dinâmica colaborou com o apoderamento do protagonismo por meio do letramento literário, assim como a importância da participação ativa de estudantes com deficiência visual tanto na confecção quanto na testagem e validação de produtos a eles destinados.</p>2024-11-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Debora Lembi Neves, Marcia de Oliveira Gomeshttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/62650NEM TUDO É PARA TODOS! MEMÓRIA AUTOBIOGRÁFICA DE UM ESTUDANTE DE MUSEOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ2024-09-25T02:29:54+00:00Everton Cordeiro Serêjoevertonccss@gmail.comDiogo Jorge de Melodiogojmelo@gmail.comSilvilene de Barros Ribeiro Moraissilvilene2@gmail.comAna Cristina Silva Souzaanacrisweyl@gmail.com<p>Este trabalho se constitui em uma análise de processo de memória autobiográfica a partir da trajetória acadêmica de Everton Cordeiro Serêjo (1991-), estudante do curso de bacharelado em Museologia da Universidade Federal do Pará caracterizado como pessoa com deficiência. Aspecto que se encontra em consonância com a categoria 'instituinte' da revista, referente a movimentos de resistência de sujeitos que pensam e fazem educação e desbravam possibilidades transformativas. Ele adentrou na universidade com aspectos de deficiência física, adquirida em um acidente de trabalho no qual perdeu a mobilidade do braço. Ao longo do curso de graduação, em meio à pandemia de Covid-19, um Acidente Vascular Cerebral e a Covid-19 o caracterizaram com outras questões, já que ficou com diversas sequelas, como questões cognitivas de memória. Com isso, esse exercício autobiográfico é utilizado como um processo avaliativo e reflexivo sobre questões de inclusão na universidade, aqui estabelecido a partir da expressão “Nem tudo é para todos!”.</p>2024-11-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Everton Serêjo, Diogo Melo, Silvilene Morais, Ana Cristina Souzahttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64531INTERFACES DE (IN) JUSTIÇA E RECONHECIMENTO DAS PROFESSORAS DAS INFÂNCIAS EM TEMPOS DE CRISE2024-09-24T23:42:27+00:00Erika Leite Cardosoerikaaleitee@gmail.comMaiane Liana Hatschbach Ouriquemaianeho@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">O momento de crise ocasionado pela pandemia de Covid-19 demandou uma readequação do trabalho docente. A pesquisa teve o objetivo de identificar quais processos de invisibilização são retratados por professoras das infâncias, discutindo o modo com que o não reconhecimento e a ausência de justiça social se expressam como fonte geradora de indiferença e sofrimento. Orientamo-no pelo seguinte questionamento: em que medida as demandas de trabalho das professoras de Educação Infantil durante o período pandêmico geraram sofrimento e alocaram as docentes à categoria dos destituídos do direito a ter suas vidas preservadas? O artigo repercute a precarização do trabalho docente enquanto uma violação da relação pedagógica, que atingiu as subjetividades de professoras, reforçando um quadro social patológico.</span></p>2024-11-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Erika Leite Cardoso, Maiane Liana Hatschbach Ouriquehttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64536UM ESTUDO DA PRÁTICA DE ARTICULAÇÃO DE CONTEXTOS COMO MODO DE APRENDIZAGEM NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO2024-11-26T21:45:42+00:00Valdenise Martyniukvaldenise@pucsp.brCrisomar Lobo de Souza clsouza@pucsp.br<p>O trabalho investiga como a articulação de contextos amplia a capacidade dos estudantes em desenvolver uma compreensão sistêmica dos desafios contemporâneos nos negócios, por meio de estudo de caso de práticas de ensino superior num curso de Administração, que aplica a integração de diferentes conhecimentos, tipos de atividades, ambientes e interações, com uso de metodologias ativas de aprendizagem. A proposta foi desenvolvida em fases de Estudar, Pesquisar, Conectar, Ativar e Compartilhar, com base nos fundamentos da interdisciplinaridade e a premissa de desenvolvimento de <em>soft skills</em> para os graduandos pertencentes à geração Z. Os resultados apontam para o amadurecimento das experiências realizadas no curso desde sua implantação até o momento, com ganhos de aprendizado, caracterizando o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a sua prática profissional e autonomia, além de gerar produtos extensionistas.</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Valdenise Martyniuk, Crisomar Lobo de Souza https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64530PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA UMA VIDA INDEPENDENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: SABERES DE EXPERIÊNCIA (DES)CONSTRUÍDOS JUNTO A ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL2024-10-08T22:35:24+00:00Ana Maria Nobrega Pereiraanamarianobrega@ibc.gov.brArlindo Fernando Paiva de Carvalho Juniorarlindofernandopaiva@ibc.gov.brRicael Spirandeli Rocharicael.edu@gmail.com<p>O presente texto, de perspectiva qualitativa, busca por meio de narrativa autobiográfica compartilhar saberes de experiência (des)construídos no fazer pedagógico de uma professora com anos de atuação junto a estudantes com deficiência visual na Educação Infantil do Instituto Benjamin Constant, desenvolvendo práticas educativas para uma vida independente (PEVI). O texto também conta com uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, realizada em 2023, que utilizou como campo de busca a base de dados do Portal de Periódicos da CAPES, tendo como resultado três textos que tratavam indiretamente sobre o tema. Percebe-se que essas práticas auxiliam no desenvolvimento da autonomia e independência dos estudantes, tornando-os mais autoconfiantes, seguros, ativos e participativos durante o processo de ensino e aprendizagem. Esperamos que os saberes expressos neste texto, escritos de forma coletiva e dialógica, possam ressoar em outros fazeres pedagógicos, contribuindo para o desenvolvimento de práticas educativas para uma vida independente, de forma digna, ética e inclusiva.</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ana Maria Nobrega Pereira, Arlindo Fernando Paiva de Carvalho Junior, Ricael Spirandeli Rochahttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64595RAP, MÚSICA E VOZ DA EMANCIPAÇÃO SOCIAL2024-11-05T21:42:04+00:00Miguel Lombaslombadas1990@gmail.comGustavo Henrique Ruckertgh.ruckert@gmail.com<p>O presente artigo reflete sobre o movimentos hip-hop mais precisamente a música rap na voz do rapper, jurista e filosofo angolano MCK, como uma ferramenta discursiva de resistência, de emancipação e de despertar de consciência por dar voz e protagonismos a grupos socialmente excluídos por estarem a margem da sociedade e atrelados ao mundo do crime, das drogas e da prostituição. A partir das composições do rapper MCK, procuramos descrever o mestre cerimonia - emceein/MC como o porta voz da sua comunidade ao defender um ponto de vista claro, tem consciência de seu papel político e luta pelo direito de narrar a história coletiva em nome próprio e, ao atuar como importantes voz de emancipação, de despertar de consciência e de resistência. Para discutir sobre as formas de pensar a emancipação social no rap e voz do rapper angolano MCK, partimos do pressuposto de a música além de entreter, ela serve também para educar, reeducar, socializar e despertar consciência da população e, que o rap é dispositivo mobilizador de discursos de emancipação e resistência que caracterizam e fomentam o combate as segregações sociais, o racismo, o machismo, a violência social, o sexismo, a desigualdade social entre outras formas preconceituosas e discriminatórias que as pessoas que envolvidas no crime, na criminalidade, na prostituição, nas lutas de gangues têm sido vítimas pela sociedade.</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Miguel Lombas, Gustavo Henrique Ruckerthttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64525EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM MOÇAMBIQUE: REFLEXÕES INICIAIS2024-11-26T21:24:53+00:00Florentino Maria Lourençoflorentinomarialourenco@gmail.com<p>As pesquisas que procuram fazer a triangulação entre a referência bibliográfica e a memória têm vindo a ganhar espaço no campo da educação em Moçambique, principalmente quando se propõem a refletir sobre a história colonial. Neste trabalho apoiamo-nos na etnografia com recurso a entrevista e a bibliografia que nos permite (re)construir a história do país. Procuramos a partir do projeto educacional desenvolvido entre 1970-1974, traçar algumas aproximações entre a política de educação desenvolvida na Escola da Frelimo em Bagamoyo, nas zonas libertadas e o pensamento de Paulo Freire. Como notas finais depreende-se que a política educativa reformulada nas zonas libertadas apresenta algumas aproximações à pedagogia freiriana.</p>2024-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Florentino Maria Lourençohttps://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/64522O PODER TRANSFORMADOR INFANTO-JUVENIL: O USO DO AUDIOVISUAL NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM FORÇA DE AÇÃO2024-11-26T21:55:00+00:00Tainá Andrade da Silvaandradetaina777@gmail.comPaulo Cesar Silva de Oliveirapaulo.centrorio@uol.com.br<p><span style="font-weight: 400;">O artigo propõe uma análise da importância do cinema e do audiovisual como ferramentas de resistência e empoderamento na educação, focando nas infâncias e adolescências subalternizadas. Busca-se compreender como narrativas não ocidentais com protagonismo marginal podem promover ideais comunitários e incentivar a tomada de voz contra a narrativa oficial, mesmo em um contexto capitalista. Por meio das metodologias de revisão bibliográfica, análise fílmica e observação participante, avalia-se a relação entre ensino, audiovisual, juventude, empoderamento e transformação social. Considerando que os jovens podem absorver conteúdos de maneira crítica e agir conforme aprendem e refletem através deles, reforça-se a importância das produções audiovisuais como ferramentas educacionais libertadoras.</span></p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tainá Andrade da Silva, Paulo Cesar Silva de Oliveira