UNIVERSIDADE, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E INCLUSÃO: Universidade Nacional de Hurlingham - ENTREVISTA CON FILIMER FERRO



Leandro Elias

Universidade Nacional de Luján

Lujan, Buenos Aires, Argentina

Universidade Nacional de Hurlingham

Hurlingham, BS, Argentina


Luis Bamonte

Universidade Nacional de Hurlingham

Hurlingham, Buenos Aires, Argentina




DOI: https://doi.org/10.22409/mov.v7i15.46216




Introdução

Esta entrevista foi realizada em 15 de maio de 2020 ao Professor Licenciado em Educação e Especialista em análise e animação sociocultural. A partir da sua experiente trajetória, Filimer Ferro descreve o ensino na Educação Física em escolas de todos os níveis do sistema educativo Argentino; os cargos de gestão como Supervisor de Educação Física de Escolas Básicas e Técnicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires (2005-2013). Filimer Ferro foi Coordenador Nacional de Educação Física (2013-2015) onde elaborou o Plano de Escolas Secundárias Orientadas para a Educação Física para esta Jurisdição; professor, diretor de extensão e formador de professores, do Instituto Superior de Formação de Professores em Educação Física nº1 - Dr. Romero Brest, onde elaborou a reforma curricular de 2003 e criou o primeiro Centro de Documentação Histórica de Educação Física do país. Também integrou o comitê executivo da revista Pentagora; membro editor da revista Serie de Publicaciones e membro de EFYD editores desde onde coordenou diversas obras como a revista Papeles de Investigación

Atualmente atua como Diretor da Carreira em Educação Física na Universidade Nacional de Hurlingham, recentemente criada, a partir da qual desenvolveu seu plano de estudos, da mesma forma que fez na Especialização em Educação Física e Esportes para Pessoas com Deficiência, assumindo o projeto político da Universidade, que inclui à comunidade a partir de suas necessidades de fortalecimento da cidadania.


1. O que você pode me dizer sobre a criação da Universidade Nacional de Hurlingham?


As razões da criação coincidem com a criação do município de Hurlingham e a sua independência do município de Morón. Isso se deve ao fato de que os rapazes e moças da área e da região não tinham outras universidades públicas próximas para frequentar. Isso se reflete nos primeiros anos, principalmente no primeiro quadrimestre de 2016, com um grande número de inscritos com uma média de idade superior aos 27 anos; em outras palavras, eles não eram jovens estudantes que estavam terminando o ensino médio.

A situação mostrava que havia pessoas que tinham o estudo entre as suas contas pendentes da vida, e que quando uma universidade apareceu e foi aberta em Hurlingham, estando tão perto, eles tiveram a oportunidade de estudar; algo que realmente não mudou hoje, há uma grande quantidade de população de estudantes universitários que pertence à área de Hurlingham, Williams Morris, Ituizangó, todas as áreas vizinhas a Hurlingham. Aos poucos foi ampliada a entrada de jovens de outras regiões vizinhas; a exceção são os alunos que vêm de longe, de Lomas de Zamora ou também da Capital Federal.

A criação está enquadrada nessas decisões e nessas políticas públicas a partir de 2006, ou seja, a partir do momento da promulgação da Lei Nacional de Educação. A tal ponto que poderíamos dizer que este corpo docente de Educação Física foi elaborado no âmbito daquela Lei, a Lei do Ensino Superior, no âmbito da Lei Nacional de Educação, e nas resoluções ministeriais do conselho federal entre 2009 a 2015.

Naquela época, havia uma série de acordos federais sobre como a Educação Física deveria ser no ensino médio, inclusive a criação de novas orientações no ensino médio, inclusive com a criação da orientação de Educação Física que até então não existia. Isso tornou necessária e vital a revisão dos desenhos curriculares da Educação Física e a revisão da formação dos professores.


2. O que me interessou que você mencionou é que você esteve, ao longo de 2015, na elaboração do currículo para a carreira de Educação Física na UNaHur e a necessidade de rever a formação dos professores da área, baseado nisso queria lhe perguntar, O que orientou o seu desenho?


No começo, era importante incluir naquele momento, inclusive neste ponto necessariamente implicava ver e perguntar como isso se materializaria em um plano de estudos, um plano de estudos que seja inclusivo, inclusivo no sentido de que absolutamente todos podem entrar e todos aqueles que o têm interesse em fazer carreira na Educação Física; não só para aqueles que tivessem um histórico de esportes ou bom desempenho, mas também os que conseguiam passar em um vestibular com exame físico prévio.

A ideia era na época, e continua na atualidade, que não deveria haver nenhum tipo de condição social, econômica, física ou ideológica para poder ingressar; a única coisa que se pedia, e ainda se pede, é que tenham o ensino médio completo. A exceção a esta última é que você possa comprovar possuir certos conhecimentos que lhe permitam estar na universidade, isso é Direito e está nos estatutos da universidade. É esse sentido que norteou a construção ou o desenvolvimento do plano de estudos.

Havia também outras questões de ordem epistemológica e dos antecedentes da formação de professores de Educação Física que necessariamente deviam ser examinados sobre esta orientação geral que acabo de indicar. Dessa forma era necessário se perguntar se teria que conhecer algum tipo de esporte para ingressar na carreira de Educação Física, fica claro que a concepção é outra, a concepção da formação docente do professor de Educação Física especificamente é outra.

Por exemplo, tivemos nos antecedentes da Educação Física, e ainda temos, a separação entre os sexos, professores com alunas e professores com alunos do sexo masculino, essa é uma questão que talvez ainda esteja pendente em algum lugar, mas na realidade dentro do corpo docente, não, o corpo docente forma professores homens e professoras mulheres de forma simultânea. Mas não é um sistema que os forma para grupos separados, entretanto os forma para um sistema que supostamente tem os grupos juntos, isso necessariamente implica alguma contradição quando os alunos do quarto ano devem fazer suas práticas de ensino em escolas que ainda ministram aulas por gêneros, por grupos separados, este é um exemplo.

Aliás, é mudar a concepção dos conteúdos ou a seleção dos conteúdos e dos saberes práticos para a formação dos professores de Educação Física, isto exige necessariamente uma modificação em alguns pontos, implica a construção de disciplinas que embora se definam especificamente como esporte e também tenham uma lógica própria do esporte, não é necessariamente uma disciplina que tende a formar um atleta, ou seja, não se baseia no aprendizado do esporte técnico, mas sim no aprendizado de um esporte que pode ser ensinado nas escolas. Isso é importante para poder responder a um dos propósitos, a um dos objetivos gerais, que é a formação de professores para o sistema educacional do país, para o sistema educacional argentino.

Embora não possamos ignorar que a professora e o professor de Educação Física também desenvolvem sua atividade e se ganha o pão na escola e fora dela. Isso faz uma visão dupla no ensino, o ensino na escola e ensinar em outros espaços que estão além da escola. É provável que os alunos e os primeiros graduados encontrem seus primeiros empregos em outras áreas além da escola. Assim mesmo se alinha aos propósitos da universidade, de formar profissionais, formar trabalhadores da educação que possam desenvolver suas tarefas no sistema educacional e no relacionamento direto com a comunidade, tentando de uma forma ou de outra resolver os problemas da comunidade em onde a universidade está inserida.

Nesse ponto, é um desafio permanente, uma meta que tenta se concretizar no dia a dia, não só através da secretaria de extensão e bem-estar do aluno, que na UNaHur atende hoje muito mais de 2.000 ou 2.500 pessoas da comunidade que atende suas ofertas de estágio, sejam esportivas, culturais, etc. Isso é para toda a comunidade, ou seja, é para os alunos que estão na faculdade, para suas famílias e para a comunidade de Hurlingham; e é dirigido a diferentes idades, desde crianças a adultos, teatro, por exemplo.

É nesse sentido que dos graduados aspiramos, e também muitas vezes orientamos para ter um professor que possa desenvolver seu trabalho como trabalhador da docência em Educação Física, que faça seu trabalho de forma profissional, mas também que seja um trabalhador da educação, que possa desenvolver sua tarefa inserindo-se perfeitamente em todo aquele espaço onde há alguma oferta ligada à educação física, atividade física, com cultura física sistematizada, para ensinar intencionalmente. A enorme quantidade de horas dedicadas à prática docente explica isso.


3. Você mencionou que o desenho do plano de estudos foi pensado para contemplar a todos e todas aquelas que desejem estudar a carreira, mas entendo que a universidade procura ir além disso e possui espaços próprios na carreira de Educação Física que buscam intervir na comunidade para gerar maior inclusão.


Estamos desenvolvendo, no âmbito de um convênio com a Carcova, a participação de nossos alunos e alguns professores, nas escolas esportivas oferecidas pelo bairro Carcova em San Martín, com o Padre Pepe. Isso aconteceu ao longo do ano passado e, bem, teoricamente deveríamos estar trabalhando lá agora, mas por razões conhecidas de todos, não o estamos fazendo neste momento.

Outro voluntariado é, por exemplo, o voluntariado na escola 7, que é uma escola de ensino médio de Hurlingham voltada para a educação física. O projeto foi desenvolvido por Luis Bamonte, que era uma ludoteca para a escola secundária que havia sido construída, e continua a ser feito, para o intervalo, entre a manhã e a tarde, com professores da escola, da universidade e alunos da Universidade. Faz parte da formação dos futuros professores de Educação Física, isso se completa com alguma outra atividade realizada por Luis Bamonte, ele é quem coordena essas intervenções em outros lugares, como as atividades no bairro Ramón Carrillo da Capital Federal.

Todo começa no início de 2016, mesmo ano de criação da Universidade, devíamos concretizar o que tínhamos expressado no plano de estudos, que era o relacionamento com a comunidade. Há outras coisas que poderiam ser ditas neste ponto e que poderiam estar inseridas nesta relação com a comunidade e que também pertencem aos professores, por exemplo a presença dos familiares dos alunos nos encontros de jogo que acontecem duas vezes por ano, desde 2017, na disciplina Oficina de Práticas Lúdicas, e que este ano é o único que não sabemos se conseguiremos fazê-lo.

Ou seja, a relação com a comunidade, embora a Universidade a exerça a partir da secretaria de extensão, neste caso o professorado de Educação Física também o faz a partir da necessidade de formação, da necessidade que tem de formar seus futuros professores, não só para a escola, mas também para o desenvolvimento de suas tarefas na comunidade; em organizações que já estão estabelecidas ou também ao mesmo tempo e agora estamos percebendo que há alunos que estão gerando organizações, estão gerando atividades dentro das organizações. Por exemplo, estão gerando escolas de futebol, esta última que eu soube, começou com um aluno ou dois alunos e que terminou em 2019 incluindo outros colegas do mesmo projeto. O que chama a atenção porque embora não haja uma disciplina que os treine para isso, obviamente eles estão se formando a partir de todos esses tipos de intervenções que são feitas desde extensão ou da mesma carreira.


4. Levando em consideração o que você mencionou sobre as atividades que não estão sendo realizadas pelo coronavírus, gostaria de perguntar que medidas você está adotando desde a universidade para permitir a inclusão de todas e de todos os alunos?

Tem alunos que podem se formar no meio do ano, vai depender da quantidade de matérias que estão cursando hoje, alguns lhes faltam três disciplinas, já a outros quatro, a média é de quatro, há outros que fazem cinco, mas é assim, a pandemia apareceu repentinamente sem avisar e nos tomou sem ter podido planejar o suficiente, isso nos surpreendeu, procuramos outras formas , em modo Zoom, em modo a distância, em modo virtual, e em modo virtual exige necessariamente uma nova aprendizagem, além de todas as disciplinas que faltam, os alunos e também os professores devem agora aprender a se vincularem com o conhecimento de forma não presencial.

Isto requer muitos desafios. Primeiro o uso da casa, a realidade dos alunos não é a mesma, há alunos que têm computador, há outros que têm problemas de conectividade, outros que têm computador, mas tem que compartilhar seu uso com vários dentro de casa, porque tem crianças em idade escolar e há outros que também estão fazendo universidade, sem deixar de esquecer, que estamos na periferia de Buenos Aires, já isso exige desafios permanentes.

A universidade tem respondido absolutamente em tudo, eu diria, com adequações ao regime acadêmico, que permitem carreiras como a Educação Física, neste caso em particular, permite que suas disciplinas, aquelas matérias que se definem como práticas esportivas ou que requerem práticas físicas, como a ginástica, ginástica II, handebol, enfim, absolutamente todos os esportes que você possa imaginar, inclusive a natação, e até as práticas pedagógicas, formal I e formal II, aquelas que têm a ver com escolas, não poderemos faze-las até que as escolas estejam disponíveis, em consequência a expectativa é que a parte prática dessas disciplinas seja adiada para o segundo semestre.

O mais interessante de tudo é que a universidade soube responder em muito pouco tempo à organização dos tempos virtuais, o que implicou um esforço muito grande e um desafio maior por parte das equipas técnicas pedagógicas e também dos professores; os professores, com a ajuda e acompanhamento de colegas de tecnologia educacional, puderam construir, organizar e montar salas de aula virtuais. Hoje ainda estamos aprendendo neste ponto, esse é um aspecto que não chegou ao se final, ainda estamos aprendendo dos erros também; a aprendizado adquirido ao longo desse período para melhorar e complementar as aulas presenciais e utilizar o campus e as salas virtuais, acho que foi uma grande contribuição, poderíamos dizer que está entre as vantagens das descobertas feitas neste momento de pandemia.

As condições materiais e simbólicas de nossos alunos, especialmente de nossos estudantes, não são as mesmas. Mesmo assim, poderíamos dizer que se compararmos a renda dos nossos alunos com os acessos ao campus; com a participação nos períodos presenciais, poderíamos dizer que no primeiro período, ou durante as primeiras três ou quatro aulas, a conectividade nos apresenta que mais alunos participaram, e que hoje chegando na quinta aula, houve apenas uma deserção de 10%. Estamos falando de 90% de participação nas primeiras aulas.

Ainda que esta participação tenha que ser definida, na realidade estamos levando em conta quem entrou no campus nas primeiras aulas, há alunos que entraram e saíram, tem outros que entraram e continuam acessando em forma de intervalos, isso nos indica certas coisas, está nos mostrando, por exemplo, as dificuldades de conectividade, a ausência de um dispositivo adequado para poder baixar as aulas, para poder participar ativamente das aulas, para acessar à bibliografia desde o próprio dispositivo. Esta situação está sendo resolvida com as bolsas, o último dado que tenho é de 1200, mas por exemplo na Educação Física nós adicionamos um grande número de alunos depois, portanto deve ser quase perto de 1.300 bolsas para os alunos hoje.

É preciso saber que a inclusão plena nunca é possível, há um grande número de alunos que optam por abandonar algumas disciplinas, alguns por falta de tempo porque também trabalham, outros por falta de conectividade, ou falta de disponibilidade de dispositivos adequados. A virtualidade não facilita numa totalidade todos os pontos, ou seja, a diferenciação continua, embora esta tem sido maior do que nas aulas presenciais, é isso um ponto de destaque.


5. Um dos objetivos propostos pela universidade é produzir pesquisas que gerem uma contribuição para as necessidades da comunidade, você poderia me falar sobre essas pesquisas, principalmente em Educação Física e que papéis, se houver, os alunos ocupam?


A pesquisa é uma parte necessária de todas as carreiras universitárias desta Universidade que como qualquer outra foi criada com o objetivo de atender à comunidade, além da extensão, além do ensino, desenvolvendo pesquisas que retornem à comunidade como contribuição e possam solucionar problemas comunitários. Neste caso, na Educação Física, três investigações já foram feitas. Nestas existem alguns professores do corpo docente cujas funções eram a de dirigir e as equipas eram compostas por professores do corpo docente de Educação Física e alguns alunos avançados.

A última chamada de PI UNaHur é a que está sendo tentada com o bairro Carcova, com a paróquia Juan Bosco de San Martín. Trata-se de uma pesquisa baseada numa necessidade, ou seja, existe uma instituição que expressa uma necessidade e é a Universidade que disponibiliza recursos para investigar, solucionar e responder a essa necessidade.

Pesquisas têm sido feitas referindo-se, por exemplo, a quais práticas pedagógicas em Educação Física são desenvolvidas, ou foram desenvolvidas durante esse período de estudo, no município de Hurlingham. Outra pesquisa era saber as boas práticas, ou quais são as boas práticas em Educação Física nas escolas de ensino médio de Hurlingham.

Nesse ponto estamos necessariamente dando os primeiros passos, e também temos que fazer um planejamento estratégico, e nisso estamos, na pesquisa, o papel da pesquisa e o lugar que ela ocupa dentro do corpo docente universitário de Educação Física, nisso ainda temos muito a aprender, mas já avançamos.

Acho que a contribuição da pesquisa em uma carreira universitária seja necessária, sua presença é necessária e a contribuição que ela dá aos alunos é a sua própria formação como futuros professores, não pensamos em um professor que não pesquisa, que não reflexione, que não seja curioso sobre sua própria prática, que não possa redefinir constantemente sua própria prática. Não podemos pensar em um professor ou professora universitária de Educação Física que não se interesse em investigar ou refletir sobre as mudanças de cultura de seus jovens, ou dos jovens por eles dirigidos. A pesquisa necessariamente traz desenvolvimento para a área de Educação Física e para a área de formação de professores de Educação Física. Não é possível pensar na formação de um professor em um campo ou no campo da universidade sem a presença, sem a pesquisa; não sem a pesquisa só como disciplina, mas sem projetos de pesquisa que incluam alunos avançados, é uma função, é papel da universidade, a universidade deve formar pesquisadores, deve formar profissionais que também gerem conhecimento, que não gerem conhecimento apenas por meio partindo da própria prática, mas também gerando conhecimento a partir da pesquisa.

São duas dimensões, eu acho, da pesquisa, uma coisa é ser um professor curioso que pensa na sua própria prática, mas outra questão, outra dimensão é o fato de os professores possam participar em projetos específicos de investigação gerados a partir das suas necessidades de carreira ou das próprias pessoas.



SOBRE OS ENTREVISTADORES


LEANDRO ELIAS é docente da Universidade Nacional de Luján e da Universidade Nacional de Hurlingham.

E-mail: leandro_elias92@hotmail.com


LUIS BAMONTE é docente da Universidade Nacional de Hurlingham.

E-mail: luis.bamonte@unahur.edu.ar




SOBRE O ENTREVISTADO


FILIMER FERRO é professor nacional de Educação Física pelo Instituto Nacional de Educação Física (INEF), bacharel em Ciências da Educação pela Universidade de Buenos Aires e Especialista Sênior em Análise Sócio-Institucional e Animação pela Universidade Nacional de Salta. Com mais de 37 anos de experiência na docência, 25 deles na Educação Superior, atuou também na área de formação de professores, ministrando workshops, seminários e cursos. Ele também desenvolveu sua profissão em instituições esportes e educação como professor, coordenador, chefe de departamento e diretor. Da mesma forma, foi Supervisor de Educação Física na Diretoria de Educação Média, Técnica, Superior e Artística para o Ministério da Educação da Cidade Autônoma de Buenos Aires. Atualmente trabalha como professor na Universidade Nacional de Avellaneda.





Recebido em: 16.09.2020

Aceito em: 22.09.2020