Sede de Ler

REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA LEITURA LITERÁRIA NA SALA DE AULA

Juliane de Carvalho Correia — 2024-12-21

O ensino da leitura literária nas escolas públicas do Brasil apresenta-se ainda de maneira tímida e desprovida de sentido para os educandos, em decorrência de uma série de fatores dentre eles, destacamos os seguintes: condições precárias do processo formativo dos docentes, limitações do acesso aos livros, falta de políticas públicas efetivas, dentre outras questões. Diante de tais verificações, este artigo apresenta algumas reflexões acerca do ensino da leitura literária no “chão das escolas” públicas, apontando determinadas problemáticas que giram em torno da inserção da leitura literária no atual cenário educacional, além de apontar algumas considerações sobre as práticas de leitura na sala de aula. Os reflexos no desenvolvimento das competências concernentes ao letramento literário dos educandos perpassam pela ineficácia das práticas de ensino realizadas nas instituições escolares. Assim, objetivamos produzir recursos, a nível de conhecimento educacionais, capazes de contribuir com o desenvolvimento da formação de leitores literários conscientes da relevância do papel do texto literário nos diversos contextos.

Alfabetização no Brasil

Ilda Oliveira — 2024-12-04

Este artigo tem como objetivo discutir as questões pertinentes à alfabetização no Brasil. Para isso, fazemos uma breve revisão de alguns métodos de alfabetização que foram e ainda são parte integrante da nossa educação. Discutimos também como o letramento e o multiletramento podem contribuir para a melhoria dos índices de alfabetização, considerando que o método em si não é suficiente para alfabetizar. Para efetivamente alfabetizar, é necessário que o professor empregue diversas estratégias de ensino. Essas estratégias podem ser baseadas em uma abordagem mais sintética ou analítica. Além disso, o letramento e o multiletramento devem ser incorporados à prática docente, a fim de conferir significado ao processo de ensino e aprendizagem.

A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NA PRÁTICA DE ENSINO: RELATOS DE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Luana Carolina Marciano Maciel Marquezini — 2024-12-18

Este artigo é resultado dos estudos desenvolvidos ao longo de nossa trajetória de Prática de Ensino, em consonância às observações e atividades de regência realizadas em Centros de Educação Infantil da Rede Pública Municipal de Cascavel, e tem como objetivo principal discorrer sobre a Interdisciplinaridade dos componentes curriculares propostos no Currículo da Rede Municipal de Ensino. A justificativa deste trabalho se dá em virtude das atividades realizadas em campo, que culminaram no reconhecimento da importância da interdisciplinaridade para a ciência, enquanto orientação epistemológica, bem como sobre o encadeamento da interdisciplinaridade no processo de ensino e de aprendizagem. Por conseguinte, autores como Japiassu (1976), Frigotto (1995) e Morin (2005) foram eleitos para fundamentar as análises propostas, tanto a nível teórico quanto metodológico nas atividades de campo. Quanto às atividades docentes realizadas no CMEI, que foram conduzidas com base neste recurso e relatadas neste texto, consideramos que foram significativas para promover a relação entre Teoria e Prática, em especial a partir da perspectiva da interdisciplinaridade enquanto proposta educacional na qual vislumbra a apropriação dos conhecimentos pelos sujeitos e sua plena emancipação.

A formação da leitora e do leitor (um verbete)

Nilma Lacerda — 2024-09-05

No Brasil, o ato de ler ganhou a cena pública na última década do século passado, momento de efetiva articulação de políticas públicas voltadas à formação de leitoras e de leitores. Nos anos de 1920 e 1930, em meio aos debates sobre a perspectiva de uma educação pública para toda a população, o pensamento pioneiro de Monteiro Lobato – de que a criança brasileira, além de ser alfabetizada, fosse também leitora de literatura – mostrou-se um ponto de inflexão na história da leitura no Brasil.

Professora e escritora

Sílvia Barros — 2024-09-05

O meu encontro com Sílvia Barros aconteceu através de uma amiga em comum, também professora e escritora. Trabalhando com ela no Colégio Pedro II e observando o trabalho que vem desenvolvendo com a literatura afro-brasileira, esta amiga sugeriu que eu a encontrasse, acreditando serem possíveis conversas acadêmicas, colaborações de pesquisa e uma amizade. Todos esses caminhos, de fato, foram abertos. Nos encontramos ao ar livre debaixo de uma amendoeira, num boteco do bairro onde moramos e trocamos livros numa primeira conversa. Dei pra ela o meu Morrison, Angelou e Evaristo: mulheres negras e escrita revolucionária (Pontes Editores), publicado em 2023, resultado de minha tese de doutorado defendida em 2021 e o danças (Editora Escaleras), livro de poesia coletivo, que publiquei em 2021 com as poetas Quel Medeiros e Maria Clara Montalvão. Para a minha surpresa, ela também me presenteou com o seu O belo trágico na literatura brasileira contemporânea (Letramento), publicado em 2019, além do livro de poesia em tempos de guerra (Telha), publicado em 2021. Ali, notei que as nossas conexões iam além das pesquisas atuais que desenvolvemos em espaços diferentes de formação: ela, na educação básica, e eu no ensino superior; também éramos professoras-poetas, professoras-escritoras.

Método Poético

José D'Assunção Barros — 2024-09-05

Dedicação

Meiry Mayumi Onohara — 2024-10-10

Poema metalinguístico de autoria própria

três símbolos em estado de novidade

Monique Brito — 2024-11-25

Invasores do Breu

MARCELO calderari miguel — 2024-12-18

Descubra os segredos ocultos nas rimas poéticas de "Invasores do Breu: Há Insetos no Destino." Nesta obra, traças e mariposas, normalmente ignoradas, emergem como guardiãs silenciosas que redefinem histórias e destinos. Com uma linguagem rica em metáforas e duplo sentido, os poemas revelam como esses pequenos seres, ao devorar páginas e se mover nas linhas do verso, desempenham um papel crucial na transformação do conhecimento. Longe de serem meras pragas, eles influenciam o curso do tempo e da memória, desafiando o esquecimento e revelando verdades ocultas. Esta obra intrigante convida à reflexão sobre como o que é pequeno e frequentemente ignorado pode ter um impacto duradouro e inesperado, mudando tudo o que pensávamos conhecer.

Cartas do São Francisco:

Danuse Pereira Vieira — 2024-12-17

Ao resenhar “Cartas do São Francisco: novas e antigas conversas”, navego por águas cheias de histórias e marcadas pela trajetória da autora e professora Nilma Lacerda. Assim como o nosso “velho Chico”, o curso da leitura deste livro é perene, desvenda paisagens imagéticas, interiores, reflexivas, intelectuais... Cada página é correnteza impregnada de significados densos que conecta o leitor às suas margens, renovando o pensar e irrigando a alma com provocações, conceitualizações, imagens férteis.