https://periodicos.uff.br/seeco/issue/feed Anais da Semana de Economia (Campos) 2024-03-03T00:00:00+00:00 Samuel Alex Coelho Campos gce.esr@id.uff.br Open Journal Systems <p>Os Anais da Semana de Economia (Campos), ISSN 2965-0348, é uma publicação anual vinculada ao curso de Ciências Econômicas de Campos da Universidade Federal Fluminense e tem como objetivo publicizar os resumos de trabalhos acadêmicos apresentados na Semana de Economia, evento realizado pelo curso de Ciências Econômicas desde 2011. O primeiro número dos Anais foi publicado em 2021.</p> https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/59736 Autogestão, cooperação e políticas públicas: o movimento de economia solidária em Campos dos Goytacazes/RJ 2023-08-28T23:34:40+00:00 Caio Caio Eduardo Barcelos de Souza Lima caiol@id.uff.br Vanuza da Silva Pereira Ney vanuzasilva@id.uff.br <p>O objetivo da pesquisa é estudar e analisar a economia solidária em Campos dos Goytacazes como potencialidade na geração de trabalho e renda, entendendo a mesma como uma estratégia de desenvolvimento do município. Dessa forma, o contato com os materiais e pessoas ligadas à Economia Solidária local, gerou um progresso no conhecimento das principais teorias. Na primeira etapa do projeto foi feito um levantamento bibliográfico do movimento de economia solidária. Na pesquisa bibliográfica, buscou-se a compreensão de conceitos e temas relacionados ao assunto. consequentemente, a utilização desses textos buscando a obtenção de conhecimento das pesquisas realizadas neste campo. Sendo assim, observou-se que para a consolidação de uma economia alternativa, como a economia solidária, é extremamente relevante o papel das políticas públicas adotadas, ou seja, na busca e no fortalecimento do desenvolvimento local, seja por incentivos ou por meio de ações de políticas públicas a fim de diminuir a desigualdade e a pobreza. Na segunda etapa, a pesquisa de campo identificou os atores e as instituições que formam o movimento local, como os trabalhadores e os empreendimentos solidários, o Fórum de Economia Solidária de Campos, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares – ITEP/UENF, a Lei 8.717 e também a Diretoria de Economia Solidária de Campos.</p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Caio Caio Eduardo Barcelos de Souza Lima, Vanuza da Silva Pereira Ney https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/59739 Experiências de reforma agrária no mundo e interpretações no Brasil 2023-08-29T00:26:12+00:00 Gabrielle Coutinho e Silva Teixeira gabriellecoutinho@id.uff.br Vanuza da Silva Pereira Ney vanuzasilva@id.uff.br Maria do Socorro Bezerra de Lima sblima22@gmail.com <p>Para a compreensão do Brasil como ele é, aspectos decisivos como desigualdade, concentração de terra e renda fazem com que populações – sejam rurais ou urbanas – vivam de forma pouco satisfatória. Aquilo que é considerado indispensável como a educação, a saúde, a alimentação e a moradia se tornam ausentes à medida que a concentração fundiária é cada vez maior, alimentando discussões e formas de contornar ou amenizar as problemáticas. Surgem, então, as lutas sociais em prol da agricultura familiar e reforma agrária, sobretudo fundamentadas em políticas de assentamentos, as quais ampliam o acesso à terra e buscam a sua regularização.</p> <p>Esta pesquisa tem como objetivo identificar e analisar as potencialidades da reforma agrária, principalmente nas políticas públicas, a fixação do homem no campo e o aprimoramento da qualidade de vida. Outrossim, a geração de empregos e renda em relação aos moradores dos assentamentos, análise de problemas e gargalos existentes nos aspectos creditícios e técnicos e entraves significativos para produção agrícola. Assim, trabalha-se com três óticas: a do Banco Mundial, altamente centrada em aspectos macroeconômicos e creditícios (BUAINAIN, 2003); a Novo&nbsp; Mundo Rural, focada na criação de empregos através dos assentamentos (GRAZIANO, 1981); e, por fim, a do&nbsp; MST e o INCRA, também voltada para a política pública dos assentamentos, assim diferencia-se por não dispensar nenhum dispositivo facilitador, como o crédito, a desapropriação discriminatória, ou então, a regularização fundiária (GUANZIROLI, 2001).</p> <p>Em perspectiva central, encontra-se o assentamento Antônio de Farias, localizado em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, na região anteriormente conhecida como Fazenda Santa Rita do Pau Funcho, abrangendo 1042 hectares. O assentamento será fonte de dados para pesquisa de campo posteriormente, que está seccionado em três partes. A primeira e segunda parte constituem-se na revisão literária, em busca de uma análise e discussão com propriedade sobre o assunto. Enquanto na primeira adentra-se na agricultura familiar e reforma agrária, a segunda se torna mais específica, abrangendo o processo histórico do Rio de Janeiro. &nbsp;Por fim, a terceira etapa, ainda não concluída, se trata de uma pesquisa de campo, um questionário socioeconômico (idade, educação, migração de beneficiários, ocupação, etc.) será realizado no assentamento Antônio de Farias, bem como um diagnóstico da infraestrutura domiciliar. Para tanto, busca-se investigar méritos mais subjetivos, como a trajetória da mudança das famílias e a razão de aderência à luta em busca pela terra. Em caso de ausência do titular, um dos integrantes da unidade com suficiente conhecimento se encarregará de responder em nome de sua história familiar. Em seguida, parte dos dados serão tabulados no programa estatístico SPSS, organizados em códigos de modo consistente e analítico, e a outra, aqueles obtidos de perguntas esporádicas, passarão por uma codificação inicial para então serem categorizados para a análise.</p> <p>O objetivo dessa pesquisa é investigar a formação do assentamento Antônio de Farias em Campos dos Goytacazes, RJ, verificando de que maneira as políticas de melhoria de qualidade de vida, de detriubuição de renda e fixação do homem à terra se organizam nessa lógica.</p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Gabrielle Coutinho e Silva Teixeira, Vanuza da Silva Pereira Ney, Maria do Socorro Bezerra de Lima https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/59742 O agravamento da desigualdade social na coreia do sul pós crise de 1997 sob a ótica do filme parasite 2023-08-29T01:44:53+00:00 Aruan Siqueira Velasco aruansiqueira@id.uff.br Vanuza da Silva Pereira Ney vanuzasilva@id.uff.br <p>Este estudo busca identificar se após a crise econômica de 1997 na Coreia do Sul houve alteração dos níveis de desigualdade econômica em sua população, e em caso positivo, o nível de intensificação dessa desigualdade e suas consequências para um país recém desenvolvido. Isto sendo feito a partir da ótica do filme "Parasite" de Bong Joon Ho.</p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Aruan Siqueira Velasco, Vanuza da Silva Pereira Ney https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/59546 Análise de fatores determinantes do endividamento familiar no Brasil a partir do ano de 2018 2023-08-14T15:02:01+00:00 Fábio Henrique Resende Fajardo fhfajardo@hotmail.com Marcus Vinicius da Silva Sales marcus_sales@id.uff.br <p>O endividamento familiar é um tema que tem recebido grande atenção atualmente, como pode ser observado no relatório do Banco Central do Brasil (2020), que denota a relação entre aumento do endividamento das famílias nos períodos de expansão econômica e a severidade das recessões subsequentes, já que, os indivíduos que mais se endividam durante a primeira fase, apresentam maiores cortes de consumo na recessão, principalmente em decorrência da redução de seu poder de compra, já que necessitam despender maior parte de sua renda para pagamento das dívidas contraídas. Portanto, o comportamento dos indivíduos age de maneira cíclica, aprofundando a fase ruim do ciclo econômico, e, por tal motivo, é apontada a relevância da regulação do crédito à política econômica. Além disso, a série de endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional em relação à renda acumulada dos últimos 12 meses, disponibilizada pelo BACEN (2023), se inicia pouco acima de 16% em 2005 e chega a mais de 50% em julho de 2022, com uma tendência de crescimento, desde o início da série, salvo raros e pouco duradouros períodos de manutenção, ou queda, da proporção, ressalta-se uma grande velocidade de crescimento do índice durante os anos de 2020 e 2021, após ligeira redução com o início da pandemia de COVID-19, portanto, no presente momento, quase metade, 48,82% em maio de 2023, último dado disponível, da renda das famílias brasileiras está comprometida por suas dívidas.</p> <p>Em conformidade com as indicações do BACEN (2020), passaram a ser implementadas novas formas de regulação do crédito às famílias com a Lei do Superendividamento (Lei 14.181/2021), em 2021, e, mais recentemente, o programa governamental “Desenrola”. Faz-se necessária uma prévia distinção do conceito de endividamento, que abrange qualquer situação de dívida, decorrente do uso do crédito, mesmo as não vencidas (Serviço de Proteção ao Crédito, 2016), e a inadimplência, que corresponde à incapacidade de cumprimento de uma dívida contraída, dentro do prazo inicialmente acordado (ANNIBAL, 2009). Portanto, inicialmente, o endividamento por si só não é um grande problema, porém, seu crescimento desenfreado, ou não acompanhado de aumento de renda, pode levar à inadimplência, o que já constitui um fato mais relevante, já que a incapacidade de pagamento de um grande volume de dívidas pode resultar em uma crise de confiança no mercado de crédito, ocasionando o aumento das taxas de juros e a redução de financiamento, o que acaba por impactar diretamente o crédito às famílias, e, consequentemente, o consumo das mesmas, e, indiretamente, a renda das unidades familiares, já que taxas de juros elevadas desestimulam investimentos, impactando negativamente na renda das famílias, como efeito da menor contratação de força de trabalho e não crescimento da produtividade, e, dessa forma, dos salários.</p> <p>Além disso, também é importante destacar os dados disponibilizados pela pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) (2023), que revela, de acordo com dados de julho de 2023, que 78,1% das famílias possuem dívidas, 29,6% estão inadimplentes e 12,2% não terão condições de pagar alguma dívida. Além disso, observa-se também uma contínua tendência de crescimento do último índice nos últimos 12 meses, atingindo o maior valor da série desde seu início, no citado mês, ressalta-se que a única vez que a proporção de famílias que admitiam não ter condição de pagar alguma dívida atingiu patamares próximos a 12% foi durante o ano de 2020, período de auge da pandemia de COVID-19 e inúmeras incertezas que poderiam impactar na renda das famílias, o que não se compara ao atual cenário econômico, ao menos interno do país, como observado pela taxa de desocupação de 8% no segundo trimestre de 2023, menor taxa para o segundo trimestre desde 2014, conforme revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2023).</p> <p>O objetivo do estudo é a identificar fatores que contribuem para o endividamento familiar no Brasil e sua evolução no decorrer dos últimos anos. Como exemplos desses fatores podemos indicar: renda, idade, estado civil e escolaridade, fatores esses socioeconômicos, além de fatores comportamentais, como propensão ao consumo, materialismo, valores atribuídos ao dinheiro, comportamento de risco e percepção de risco, os últimos dois relacionados a aspectos emocionais individuais, que, por sua vez, são influenciados pelo próprio endividamento. Para alcançar o objetivo do estudo foi feita uma pesquisa bibliográfica e análise de dados secundários para apresentar o cenário econômico das famílias endividadas no Brasil.</p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Fábio Henrique Resende Fajardo, Marcus Vinicius da Silva Sales https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/58825 A tese da estagnação secular em Lawrence Summers 2023-06-16T00:02:28+00:00 Lucas Figueira Mesquita Ribeiro figueira_lucas@id.uff.br Rodrigo Delpupo Monfardini rodrigomonfardini@id.uff.br <p>O presente trabalho analisa a tese da estagnação secular sob a perspectiva do macroeconomista ortodoxo Lawrence Summers, que argumenta que a estagnação secular nos países industriais é decorrência de uma taxa de juros real de equilíbrio no pleno emprego negativa. Esse fenômeno é de extrema relevância tanto para a compreensão do desenvolvimento do capitalismo mundial quanto para a formulação de políticas públicas, já que afeta sobremaneira a trajetória de crescimento do produto agregado das principais potências mundiais.</p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Lucas Figueira Mesquita Ribeiro, Rodrigo Delpupo Monfardini https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/59744 Extensão universitária: contribuições do minicurso de políticas econômicas para a sociedade 2023-08-29T02:39:40+00:00 Letícia Silva Souza leticiasilvasouza@id.uff.br Caio Eduardo Barcelos de Souza Lima caiol@id.uff.br Gabrielle Coutinho e Silva Teixeira gabriellecoutinho@id.uff.br Helena Gouveia da Silva Regis helenagouveia@id.uff.br Lais Ribeiro Valadão laisvaladao@id.uff.br Rafael Voigtel Cesar rafaelvoigtel@id.uff.br Alison Oliveira de Carvalho alisonoliveira@id.uff.br Andressa Lima Sousa andressasousa@id.uff.br João Victor Lopes Zampieri joaozampieri@id.uff.br Manoela Cabral da Silva manoelacabral@id.uff.br Thatiany Tinoco de Oliveira Thatianyto@id.uff.br Vanuza da Silva Pereira Ney vanuzasilva@id.uff.br <p style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="color: black;">O Minicurso de Políticas Econômicas (MPE) é uma atividade de extensão do Grupo PET Economia e vem sendo oferecido à comunidade em geral desde 2012. O minicurso busca apresentar os conceitos-chaves das políticas econômicas, oferecendo aos participantes noções básicas acerca de seus fundamentos.&nbsp; As áreas abordadas são:&nbsp; Nível de Atividade, Emprego, Inflação, Política Monetária, Política Fiscal e Setor Externo. Dessa forma, esse trabalho buscou analisar a contribuição do MPE como extensão universitária na compreensão do funcionamento da economia pela sociedade.</span></p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Letícia Silva Souza, Caio Eduardo Barcelos de Souza Lima, Gabrielle Coutinho e Silva Teixeira , Helena Gouveia da Silva Regis, Lais Ribeiro Valadão , Rafael Voigtel Cesar, Alison Oliveira de Carvalho, Andressa Lima Sousa, João Victor Lopes Zampieri, Manoela Cabral da Silva, Thatiany Tinoco de Oliveira, Vanuza da Silva Pereira Ney https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/59734 Contribuição da Monitoria de Introdução à Economia 2023-08-28T23:06:57+00:00 Fidel Gomes Resende resendefidel@id.uff.br Vanuza da Silva Pereira Ney vanuzasilva@id.uff.br <p>A monitoria de Introdução à Economia foi aprovada no Edital de 2022 (UFF, 2022) e tem se mostrado de extrema importância para os estudantes que estão iniciando o curso de Ciências Econômicas na UFF Campos. A monitoria trabalha a ementa da disciplina de Introdução à Economia, que perpassa as principais áreas estruturantes do curso, com conteúdo teórico, quantitativo e histórico, por meio de temas da microeconomia, macroeconomia e pensamento econômico, além de apresentar um panorama geral do curso. O objetivo desse trabalho é relatar as atividades da monitoria que desenvolvemos no primeiro semestre de 2023.</p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Fidel Gomes Resende, Vanuza https://periodicos.uff.br/seeco/article/view/59705 A Importância da Monitoria no Ensino da Economia Política e na Iniciação á Docência 2023-08-28T21:21:53+00:00 Alison Oliveira de Carvalho alisonoliveira@id.uff.br Vanuza Da Silva Pereira Ney vanuzasilva@id.uff.br <p>A matéria obrigatória Economia Política, do 3º Período do curso de Economia da UFF Campos apresentou muitas reprovações nos últimos semestres, apontando que os alunos apresentam dificuldades no entendimento da matéria pela complexidade dos conceitos apresentados. A disciplina tem como a principal referência o livro “O Capital” de Karl Marx, por ele ser um livro muito denso nos conceitos apresentados e pelo grande volume de leitura, isso evidencia um dos principais problemas na educação básica brasileira que é a baixa capacidade de leitura e compreensão do que está sendo lido. Mesmo estudantes universitários do 3º Período que já tiveram a oportunidade de lerem muitos livros durante toda a sua jornada de estudante podem demonstrar dificuldades na leitura dessa obra.</p> <p>O Capital é um livro que mudou a história da sociedade mundial e que apesar de muito citado é muito pouco compreendido, especialmente no que se refere ao arcabouço metodológico utilizado por Marx (2008), que é o materialismo histórico e dialético. A disciplina de Economia Política ao trabalhar O Capital (Marx, 2008), apresenta uma abordagem e interpretação do funcionamento da sociedade capitalista bastante diferente e até mesmo oposta à visão dos clássicos da Economia.</p> <p>Eu nunca tinha pensado em ser monitor, mas após ter feito a matéria no segundo semestre de 2022 decidi procurar me aprofundar nela por todo o debate que gira em torno do principal livro da matéria, e, assim decidi ser monitor no ano de 2023 para me aprofundar no entendimento do livro. No entanto, a monitoria se mostrou uma experiência incrível pela sua oportunidade de iniciação à docência, e tive o desafio de ser monitor numa turma com cerca de 80 alunos que demandavam bastante ajuda e auxílio no aprendizado.</p> <p>Durante o planejamento da disciplina eu e a professora Vanuza decidimos contabilizar até um ponto (1,0) extra na média para os alunos que fizessem as atividades e comparecessem na monitoria como forma de estímulo ao aprendizado deles. Criei um grupo no WhatssApp para facilitar a comunicação com a turma. Pude acompanhar o andamento da disciplina pelo Classroom, e também consegui participar de algumas aulas da disciplina ministradas pela Profa. Vanuza</p> <p>Entendo que a melhor forma de aprender é ensinando e eu pude aprender muito com os alunos e nas realizações das atividades de ensino. Os encontros das monitorias tiveram uma média de 20 alunos presentes e a turma também fazia estudos dirigidos que foram formulados por mim e revisados pela Profa. Vanuza. Os estudos dirigidos eram feitos com base nos capítulos selecionados com perguntas e questões para discussão, buscando incentivar a leitura dos capítulos e ajudar a turma no entendimento da matéria.</p> <p>Considerando que um dos objetivos da monitoria é a iniciação à docência, e, que, o Edital de Monitoria (UFF, 2022) estabelece que o monitor precisa dar uma aula por semestre supervisionada pela professora da disciplina, eu escolhi dar a aula sobre o capítulo 23 de O Capital, “Reprodução ampliada”, por se tratar de um capítulo que introduz uma ampla visão sobre o processo de acumulação capitalista segundo o autor. Acho que consegui suprir as dúvidas dos alunos e dar uma aula bem dinâmica sobre o tema.</p> <p>No final do semestre a turma teve uma aprovação superior a 55% dos alunos. Considerando que alguns alunos trancaram ou desistiram da matéria durante o período esse é resultado bastante expressivo, se comparado aos aproximadamente 10% de aprovados quando eu fiz a matéria no semestre anterior. Dentre os alunos que participaram da monitoria,</p> <p>Dessa forma, o objetivo do trabalho é mostrar a importância que o projeto de monitoria tem no âmbito do desenvolvimento acadêmico dos alunos e dos monitores que por meio do projeto desenvolvem novas habilidades e conhecimentos, auxiliando assim na promoção de novos professores universitários que podem iniciar o processo estímulo à docência ainda na graduação, promovendo a formação de novos pesquisadores que realizaram uma mudança estrutural na sociedade. Elaborei um formulário para a avaliação da monitoria que será enviado aos estudantes do último semestre e as respostas serão consideradas no planejamento da monitoria no segundo semestre de 2023.</p> 2024-03-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Alison Oliveira de Carvalho, Vanuza Da Silva Pereira Ney