V.19, nº 38, 2021 (jan-abr) ISSN: 1808-799 X
Tatiana Dahmer Pereira2 Maria Cristina Paulo Rodrigues3
O presente número da Revista Trabalho Necessário que chega às suas mãos apresenta artigos, registros históricos e artísticos, entrevista e resenha, os quais circulam em torno de tema delicado e fundamental para a formação humana em nossa sociedade periférica ocidental: articulam conteúdos relacionados ao trabalho, às lutas feministas e estudos de gênero, raça e classe social no Brasil e na América Latina.
Organizada em pleno ano em que se instala a pandemia mundial da Covid-19, com rebatimentos graves sobre as condições concretas de vida em nosso país fomentados pelas diretrizes de ação do governo federal, têm sido mulheres (especialmente as negras e indígenas) e segmentos mais pauperizados da classe trabalhadora que vivenciam os impactos mais perversos gerados não apenas pela doença, mas em função do agravamento da crise capitalista e dos caminhos governamentais adotados para o trato dessas questões.
Neste sentido, a revista é construída não apenas em um momento que aglutina tanto a crise aguda da pandemia, quanto as consequências do aprofundamento da crise estrutural do capital (MÉSZAROS, 2011). Esse contexto tem sido vivenciado com o recrudescimento do conservadorismo, alimentando a permeabilidade cada vez
1Apresentação submetida em 19/02/2021. Aprovada pelos editores em 20/02/2021. Publicada em 25/02/2021. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.v19i38.48812
2 Doutora em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR-UFRJ), docente e pesquisadora do PPGSSDR- UFF, formada em Serviço Social (UFRJ). Pesquisadora apoiada pelo CNPq. Integrante do TEIA –
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Trabalho, Educação e Serviço Social (ESS-UFF)
E-mail: tatianadahmerpereira@gmail.com; Lattes: http://lattes.cnpq.br/2619212275317172. ORCID:0000-0002-1096-8950
3 Doutora em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Professora Adjunta da ESS/UFF; estudiosa da área do trabalho e dos movimentos sociais. Integrante do TEIA – Núcleo de Pesquisa e
Extensão em Trabalho, Educação e Serviço Social (ESS-UFF); e do Neddate (Núcleo de Estudos, Documentação e Dados em Trabalho-Educação) - FEUFF. E-mail: mcristina@id.uff.br;
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0279905252377710. ORCID: 0000-0003-0545-2260
maior da cristianização de práticas por dentro das estruturas do Estado. Imbricado a isso, ressaltamos o agravamento de nossas marcas colonialistas e elitistas materializadas na banalização da criminalização dos pobres, das pessoas negras e indígenas, da xenofobia e dos sexismos, naquilo que Mascaro (2019) enuncia como sendo a “crise brasileira (...) em essência, tanto reflexo de uma crise do capital mundial quanto uma crise da política em sua forma de desaguadouro” (p.25).
É nesse sentido que o messianismo e os embates polarizados e marcados pela influência da manipulação midiática e das redes sociais, alimentam-se de fake news e utilizam o ódio (especialmente nas suas marcas elitistas, sexistas e raciais) e a confusão como mediação social, relegando a política ao esvaziamento como espaço de diálogo e construção coletiva.
As escolhas e possibilidades de organização deste número não passam ao largo de tais questões e nos apresentaram desafios importantes no registro sobre resistências e acúmulos das mulheres e de homens que estudam criticamente e militam em torno de lutas feministas e combatem racismos, assim como pelo direito à diversidade de gênero e sexual.
Nesse sentido, a temática em tela assume urgência e importância para a Trabalho Necessário, que, sendo uma revista dedicada ao campo da formação humana, deve estar aberta e comprometida com a análise das complexas relações e mediações que estruturam e organizam a existência humana e a vida social.
Tendo por ementa a premissa que as relações de gênero, classe social e de raça são, historicamente, fundamentos da vida social e expressam opressões vivenciadas na carne e no cotidiano por parte significativa das pessoas, não há como partilhar de leitura homogeneizadora e universalizante sobre o ser humano sem que enfrentemos questões específicas que acentuam opressões, desigualdades, exclusões e violações no capitalismo, especialmente aquelas propaladas a partir do próprio Estado e de suas estruturas institucionais voltadas prioritariamente à garantia da extração de valor (KURZ, 2018).
Aqui vocês encontram estudos e reflexões críticas sobre construções históricas relacionadas aos papéis sociais de gênero, à racialização das pessoas e à construção desigual na relação entre as classes sociais. Tais marcações expressam compreensões hierárquicas e discriminatórias em relação aos seres humanos e especificam violações presentes na própria construção do sentido do trabalho no
capitalismo. Isso não é secundário nem tampouco menor, na medida em que as injustiças e violações não se distribuem nem são sentidas igualmente por todos(as) aqueles(as) que compõem diferentes segmentos da classe trabalhadora.
Conhecer, pesquisar, problematizar e entender a dinâmica de nossa formação socio-histórica e como se forjam os sujeitos na história necessariamente é reconhecer essas diferentes identidades, as quais não se somam e tampouco se hierarquizam como dimensões, mas se conformam em marcações objetivas as quais permitem que algumas vidas valham menos do que outras, ou que valham nada.
A Revista divide seus conteúdos entre diferentes seções. Já em sua abertura, a homenagem materializa-se na Seção Clássico. Milhares de mulheres merecem nossa homenagem pela forma corajosa com que lutam pela emancipação humana. Algumas delas são especiais! É o caso de Alexandra Kollontai, revolucionária russa que, em 1917, ocupou o posto de Comissária de Saúde do Governo Soviético. Para ela, trabalho, casamento, família, divórcio, maternidade, sexualidade, entre outros, eram questões a ser debatidas e enfrentadas cotidianamente e, em especial, pelo Estado, tendo em vista a constituição de relações sociais entre homens e mulheres, fundadas no amor-camaradagem (elemento fundamental do processo de construção de uma sociedade verdadeiramente humana). Nesse sentido, brindamos os leitores com o texto de Kollontai intitulado Abram caminhos para o eros alado (Uma carta para a juventude operária). Ainda na mesma seção, indo ao encontro de nossa homenagem póstuma, Denise Santana Maia e Cláudio Félix dos Santos apresentam o artigo A luta contra a opressão da mulher em Alexandra Kollontai, trazendo-nos a vida e obra dessa militante no enfrentamento da luta contra a exploração, a opressão de classe e de gênero como desafios do socialismo.
Na Seção Artigos Temáticos, encontramos a riqueza de reflexões oriundas de distintos lugares institucionais, vivências pessoais/políticas e nacionalidades, distribuída ao longo de 12 (doze) artigos.
Amaia Pérez Orozco, em seu artigo El conflicto capital-vida: aportes desde los feminismos, nos apresenta elementos os quais permitem nomear importante contradição estrutural acirrada com o desenvolvimento das relações produtivas. Sua leitura marxista, ecológica e feminista, a partir da realidade dos países do hemisfério
Sul, é incisiva quanto à total inviabilidade da relação entre desenvolvimento predatório do capital e a sustentabilidade da vida em todas as suas formas.
No artigo Desengavetando gênero à luz dos feminismos no Brasil, Tatiana Dahmer Pereira traz uma reflexão sobre as diversas formas de resistência dos movimentos de mulheres e feministas, tomando a particularidade da formação social brasileira, atenta ainda às contradições e tensões que transbordam para o campo acadêmico, este que não está imune à naturalização das opressões. Sem desconhecer estes limites, a autora destaca que um dos legados das “mulheres em movimento” tem sido a de que “não se deve constituir novas definições conceituais universalizadoras sobre a existência das mulheres”.
Luciana Sardenha Galzerano, ancorada num criterioso referencial teórico, expõe no artigo A Ofensiva Antigênero na Sociedade Brasileira, o embate entre o (diverso e às vezes polêmico) campo dos estudos de gênero e o discurso da ideologia de gênero, analisando como este último repercute no Brasil a partir da atuação dos setores religiosos e conservadores, assumindo também papel importante na disputa em torno das políticas sociais, mormente a Educação, através do Escola sem Partido. O artigo de Hildete Pereira de Melo e Lucilene Morandi, intitulado A divisão sexual do trabalho no contexto da pandemia, analisa os impactos perversos sobre a vida das mulheres no contexto atual da pandemia de Covid-19 no Brasil. Reflete sobre como as desigualdades históricas e estruturais acirram-se com a crise sanitária e a estagnação econômica, fortalecendo inserções femininas precárias no mercado de trabalho e acentuando sobrecarga no trabalho doméstico não remunerado e nas
atividades de cuidado para as mulheres.
A partir de pesquisa fundada no pensamento crítico decolonial, Verônica Souza de Araújo e Rachel Barros, no artigo "Cuida de quem te cuida": a luta das trabalhadoras domésticas durante a pandemia de covid-19 no Brasil, problematizam os impactos da pandemia de Covid-19 sobre as trabalhadoras domésticas brasileiras, categoria formada majoritariamente por mulheres negras. Tendo a colonialidade e o racismo estrutural como elementos de nossa formação social, ilustra essa dura (e invisibilizada) realidade a partir de casos recentes de violação de direitos, e sistematiza algumas formas de resistência de organização trabalhista da categoria.
covid-19, fazem importante reflexão sobre a difícil inserção deste grupo populacional no mercado de trabalho, dificuldade relacionada principalmente à sua identidade de gênero (que também afeta sua permanência na escola e em outras esferas da sociabilidade). Os autores denunciam tal condição, que se agudiza em um contexto de grave crise econômica, sanitária, política e social, apontando para a necessidade urgente de políticas públicas que reconheçam a multiplicidade de corpos que compõem a força de trabalho.
Anna Violeta R. Durão, em “A naturalização do feminino e o trabalho comunitário em saúde: a experiência de ser mulher trabalhadora no Programa de Agentes Comunitários de Saúde”, traz uma grande contribuição para a área Trabalho- Educação e a saúde, quando se reporta às ACSs como "trabalhadoras" da saúde, com toda a sua contradição em termos de constituição histórica articulada à conformação do feminino. Respalda-se em E. P. Thompson como companheiro de viagem para realizar a sua análise, com conceitos consistentes do materialismo histórico-dialético, denunciando o que propõe a política para o setor da saúde e anunciando como essa política se inscreve nos sujeitos que vivem os processos e as experiências - no caso em tela, a maioria de mulheres.
O artigo Universidade e Trajetórias Profissionais: uma leitura a partir das relações de gênero, de Paolla Cappellin e Jorge Custódio, apresenta o resultado de pesquisa realizada entre 1993 e 2013, acompanhando 10 jovens trabalhadores (homens e mulheres) das classes populares cariocas em seu esforço para entrar e cumprir a formação em universidades públicas do Rio de Janeiro, num contexto de crise econômica e política. Em que pese a proximidade quanto às motivações e a satisfação na obtenção do diploma, o estudo aponta para a persistência de ambiguidades entre tradição e inovação nas relações de gênero, tanto na família quanto no ambiente de trabalho, afetando especialmente as mulheres.
Com base na narrativa de sua história pessoal, Giovana Xavier, no artigo Grupo Intelectuais Negras UFRJ: a invenção de uma comunidade científica e seus desafios, conduz reflexão sobre desafios da construção e consolidação de uma educação transgressora, objetivando a formação de comunidade científica negra feminista. Como a autora situa, fundamenta-se em paradigmas da história social para visibilizar e consolidar no meio acadêmico “formas de agir, pensar e produzir saberes empreendidos por mulheres negras em tempos e espaços distintos”.
O artigo de Nilsa Maria Conceição dos Santos, intitulado Da Sanga a Paris: discursos de mulheres negras velhas sobre trabalho, traz um estudo qualitativo com seis mulheres negras (com idade entre 72 e 86 anos), com experiências escolares e de trabalho variadas. Ao incorporar à tripla discriminação – gênero, raça e classe – um quarto elemento, a velhice, a autora, ao mesmo tempo que denuncia o silenciamento da experiência e da narrativa dessas mulheres, nos aproxima do debate sobre os sentidos do trabalho e as contradições em relação aos papéis “destinados” às mulheres e seus respectivos lugares de pertencimentos.
Em Violência de gênero e desigualdade racial em uma pesquisa com mulheres no território conflagrado do conjunto de favelas da Maré/Rio de Janeiro, Miriam Krenzinger, Patrícia Farias, Rosana Morgado e Cathy McIlwaine apresentam dados e reflexões resultantes de rica pesquisa de campo no maior complexo de favelas da capital fluminense sobre a multidimensionalidade e implicações da violência de gênero em um contexto que, segundo as autoras, é predominante uma territorialidade urbana racializada, com precária infraestrutura e desigualdade de acesso a direitos. Nesse cenário, em que o Estado é tolerante com a violência, as autoras esperam que o estudo contribua para a “construção de políticas de enfrentamento às violências que integrem de forma mais aprofundada as dimensões de raça/cor, gênero, classe social e de território presentes nas sociedades contemporâneas”.
Renata Lewandowski Montagnoli e Liane Vizzoto, no artigo A Fogueira que queimou a alma ontem incinera a Educação hoje: a perseguição aos estudos de gênero, trazem ao debate o tema candente da perseguição aos estudos sobre gênero e diversidade nas escolas, a partir da análise das ações que chegaram ao STF, entre 2016 e 2019, movidas por órgãos de classe da área da educação e por partidos de esquerda e centro esquerda, em defesa da sua constitucionalidade. E que resultam da disputa não apenas dentro das escolas, entre forças progressistas e conservadoras, com destaque ao Escola sem Partido.
Fotos inspiradas e muito potentes ilustram o Ensaio Fotográfico de Priscila Castro. Intitulado Escuta as manas: a experiência e a construção da arte urbana de gênero no Rio de Janeiro, o trabalho é resultado de pesquisa realizada para o doutorado (PPGSS/UERJ; 2020), e além de nos revelar a arte do graffitti feito por mulheres no espaço urbano do Rio de Janeiro, nos permite “ouvir” suas vozes, falando
de preconceitos, discriminação, mas também identidade, solidariedade e liberdade a partir da ampliação das percepções políticas e pedagógicas da arte como instrumento das lutas feministas.
O gênero do trabalho operário: condições de trabalho, divisão sexual e práticas sociais em indústrias metalúrgicas dos segmentos automotivo e eletroeletrônico. Este é o nome do livro de Thaís de Souza, publicado pela Editora Lutas Anticapital (2020) e analisado por Liliane Bordigon na Seção Resenha. Para Liliane, a pesquisa contribui com a compreensão da existência de “duas fábricas paralelas” nas quais as mulheres trabalham: a metalúrgica e a casa. Recomenda a leitura para os/as que desejam compreender como ocorre no tempo presente a produção de mercadorias e da vida.
A Entrevista desse número conta com a valiosa participação de Lucia Maria Xavier de Castro, ativista feminista negra histórica, criadora da ONG Criola. Com sua lucidez e inteligência, numa conversa conduzida por Jacqueline Botelho, Tatiana Dahmer Pereira e Maria Cristina Paulo Rodrigues, Lucia Xavier recupera sua história/trajetória de formação pessoal e política encadeada na história do país e dos movimentos de mulheres negras pela vida, por dignidade e por direitos.
A Seção Teses e Dissertações é composta, neste número, por três relevantes trabalhos, em total acordo com a análise crítica do real e da temática em tela. Sob o título “Mulheres dos Escombros”: a condição das mulheres periféricas em tempos de catástrofes, Scheilla Nunes Gonçalves apresenta as ideias principais da sua tese de doutorado (PPGSS/UFRJ), propondo que a análise sobre as condições de vida das mulheres (incluída a violência a que são submetidas) deve ser pensada desde a periferia do capitalismo sob o aprofundamento da crise civilizacional contemporânea. No diálogo com a crítica do valor (em KURZ e SCHOLZ) e Menegat, sobre a realidade brasileira, a autora se preocupa em “evidenciar a relação violenta entre desenvolvimento das forças produtivas, direitos e punição.”
Célia Barbosa da Silva Pereira nos apresenta sua tese de doutorado (PPGPS-UFES). Intitulada A relação entre movimento feminista e partidos políticos no Brasil, sua pesquisa acurada e bem fundamentada nos traz elementos importantes para pensarmos os cursos dos movimentos sociais (em particular os feministas na sua complexidade) e as formas organizativas institucionalizadas no contexto da crise capitalista.
A dissertação de Priscila Moreira Borges, intitulada Trabalhadoras do Brasil, uni-vos: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) - uma história escrita sob uma perspectiva de gênero, buscou analisar as relações de gênero na trajetória da Central Única dos Trabalhadores (CUT) entre os anos de 1983 e 2010, percebendo o processo de desigualdade que ainda persiste nos organismos de poder da entidade. O estudo é relevante na medida em que traz uma inter-relação entre gênero- sindicalismo-participação política das mulheres trabalhadoras, além de apresentar os condicionantes que dificultam a participação das mulheres na vida sindical, não apenas por sua tripla jornada, mas sobretudo pela forte presença do patriarcado no movimento sindical.
A Seção Memória e Documentos traz o texto de Leila Barsted, advogada e militante feminista histórica. Sob o título de Quem ama não mata. Temos que voltar às ruas!, a autora nos brinda com a recuperação de uma campanha realizada pelos movimentos feministas, nos anos 1980, contra a violência que tirava a vida das mulheres e encontrava nas instituições brasileiras a leniência em favor do poder patriarcal. A importância do texto está tanto no resgate dos desdobramentos e conquistas que se seguiram às lutas feministas, quanto no alerta de que essas não são garantias imutáveis – como o recrudescimento do conservadorismo atual comprova – e, por isso, o chamamento para a volta às ruas.
Este denso, rico e atual material que reunimos no número 38 da Revista Trabalho Necessário não esgota, com certeza, os desafios teórico-práticos que a temática de “gênero” encampa. No entanto, o esforço e a seriedade demonstrado por nossas autoras e autores no trato do seu “objeto” de pesquisa apontam para a complexa articulação entre as várias dimensões da opressão, da desigualdade, da exploração/dominação e exclusão no capitalismo contemporâneo, o que definitivamente não pode ser analisado e enfrentado sem o reconhecimento da interseção entre classe, raça, gênero.
É por isso também que, ao contrário do que afirmam os militantes do Escola sem Partido e de vários outros grupos conservadores, a Escola (em todos os níveis) é lugar, sim, do debate sobre desigualdades sociais, opressões raciais e as “questões de gênero” (FRASER, 2019; FRIGOTTO, 2017).
Esperamos que as reflexões aqui reunidas contribuam para o avanço neste debate e na formulação de políticas e práticas sociais sustentadas na defesa substancial da justiça, da igualdade na diversidade e da liberdade.
Boa Leitura!
FRASER, Nancy. Feminismo, capitalismo e a astúcia da história. In: Heloísa Buarque de Hollanda (org.) Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2018.
FRIGOTTO, Gaudêncio (org). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ, LPP, 2017.
KURZ, Robert. A crise do valor de troca. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2018.
MASCARO, Alysson Leandro. Dinâmica da crise e do golpe: de Temer a Bolsonaro. Bolsonaro – Margem Esquerda. Revista da Boitempo 32. 1º semestre de 2019. São Paulo: Boitempo, 2019.
MÉSZAROS, István. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2011.