V.20, nº 41, 2022 (jan-abr) ISSN: 1808-799 X
Venham, seus mestres da guerra Vocês que fabricam as armas todas Vocês que fabricam os aviões da morte Vocês que fabricam as grandes bombas
Vocês que se escondem por trás de muros Vocês que se escondem por trás de mesas
Só quero que vocês saibam Que eu enxergo por trás dessas máscaras
(...)
Vocês encaixam os gatilhos Pros outros dispararem Aí relaxam e observam
Quando os mortos se acumulam Vocês se escondem nas mansões Enquanto o sangue dos jovens Escorre dos seus corpos
E se enterra pela lama
Conforme a caracterização precisa de Arantes (2016), a história do tempo presente é encapsulada em um regime de espera destituído de perspectivas para o futuro. O novo tempo do mundo, encharcado de um apelo ao presentismo, parece acelerar-se através do livre fluir do capital e do desenrolar de eventos apocalípticos em cadeia, enquanto o próprio sentido da história vai se esvaindo.
A classe trabalhadora, por sua vez, é sufocada por um regime de trabalho mais precário, vigilante e punitivo, legitimado por um Estado que precisa sempre despir-se de sua já fina camada de direitos sociais, conquistados duramente ao longo dos séculos XIX e XX. A máquina tecnológica que se tornou o capitalismo contemporâneo parece incansável em seu ímpeto de disciplinar duramente o trabalhador, custe o que custar.
1Editorial recebido em 16/03/2022. Aprovado pelos editores em 21/03/2022. Publicado em 28/03/2022. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.v20i41.53537.
O ano de 2022 que se inicia parece confirmar ainda mais a hipótese de Arantes, esboçada brevemente acima. Estamos diante de acontecimentos cuja marca indelével é a de catástrofes em largas proporções – a pandemia de COVID-19 e a guerra na Europa –, manifestações dramáticas do novo tempo do mundo. Enquanto isso, a burguesia assume com esmero o papel de protagonista da tragédia em que ela mesma é a principal responsável, seja alimentando conflitos armados através dos complexos industriais militares, seja esbanjando recursos com viagens espaciais particulares ou, ainda, desenvolvendo sistemas sofisticados de vigilância dos cidadãos, para os mais diversos usos.
Mas a história é também dinâmica e se desenvolve em diversos níveis e âmbitos. Aqui na Trabalho Necessário seguimos na resistência, contra a universalização radical da forma-mercadoria, que vicia indelevelmente a produção social do conhecimento. Iniciamos 2022 com uma equipe editorial renovada, que assume o desafiador propósito de manter o padrão de qualidade de nossas edições quadrimestrais e o compromisso político da Trabalho Necessário, propósito este que, vale ressaltar, foi cumprido com habilidade e firmeza pela equipe anterior2. Remamos contra a maré, em uma estrutura-conjuntura extremamente instável e inimiga para a construção do conhecimento crítico3.
Aproveitando o ensejo, nunca é demais ressaltar que o trabalho de organização e edição de uma revista acadêmica envolve dispêndio de tempo e energia, em uma série de frentes de trabalho. A atual conjuntura altamente regressiva – para dizer o mínimo – de financiamento da pesquisa e da divulgação científica vem tornando esse trabalho ainda mais árduo. Quando olhamos para a área das ciências humanas, especialmente aquelas com compromisso voltado para a crítica na análise da realidade social, a situação é de terra arrasada.
Segundo estudo de Fernanda de Negri, em 2021, o nível de investimento em ciência foi o menor dos últimos 12 anos – R$ 17,2bi versus R$ 19bi em 2009. E esses patamares só não caíram ainda mais por conta dos investimentos na Embrapa e
2Um agradecimento especialíssimo à professora Maria Cristina de Paulo Rodrigues, que deixa a editoria da TN, pelo rigor científico, pela crítica vigorosa, generosidade, sensibilidade e compromisso político com a educação pública. Avante em novos projetos!
3Nos referimos as idas e vindas do processo de avaliação dos periódicos e dos Programas de Pós-
graduações, a instabilidade na conduta da Capes e do Inep, a utilização de métricas internacionais que comprometem a internacionalização das produções e os caminhos de Ciência Aberta, querendo transformar o conhecimento científico como mais uma mercadoria para a recomposição do capital, trazendo a competitividade e disputas para os campos de conhecimentos.
Fiocruz, argumenta a pesquisadora4. Em suma, a combinação de ultraliberalismo com um governo inimigo da produção de conhecimento vem sendo devastadora para toda a comunidade científica brasileira. Caminhamos, contudo, na resistência, pela divulgação de um saber comprometido com a emancipação da classe trabalhadora e a superação da exploração do homem pelo homem, nas quais as relações sociais se transformem radicalmente, baseadas em outros patamares e/ou valores civilizatórios, para que o bem comum, a valorização da vida e da diversidade humana sejam respeitadas.
Sabemos que nosso caminhar se dá, na atual conjuntura, em um terreno bastante perigoso. Nesse sentido, nada se mostra tão significativo dos perigos atuais quanto a eclosão de um novo conflito armado, que se soma a outros na Palestina ocupada, na Síria, no Iêmen, na Somália, na Líbia, no Mali, etc. A guerra entre a Federação Russa e a Ucrânia é mais um instante do novo tempo do mundo, que aponta outra vez para a colossal crise que estamos experimentando desde o início dos anos de 1970 sendo que, desta vez, o risco de um desdobramento global do conflito armado é real.
Para abordarmos os problemas pela raiz, conforme indicou Marx, é preciso explorar a fundo as contradições da história. História que, aliás, segue pulsando com vigor, contrariando todos os seus coveiros do final do século passado, embriagados pela derrocada do socialismo real, pelas reformas Deng na China e pela consolidação dos EUA como única superpotência econômico-militar. A guerra da Ucrânia é prova cabal que o capitalismo globalizado é incapaz de construir uma ordem harmônica e próspera, tal qual os “vencedores” dos anos 1990 preconizavam à época.
Em primeiro lugar, trata-se de uma guerra fundada na questão imperialista, que se expressa na exportação massiva de capital para outros países menos desenvolvidos, no sentido de combater a tendência geral de queda na taxa de lucro. Essa expansão é acompanhada de uma série de medidas que combinam coerção e consenso, incluindo ações militares de agressão. Guerra significa acumulação não só por conta do espólio dos vitoriosos, mas pela sua própria existência. Como o capital
4SHALDERS, André. Brasil tem menor investimento em ciência dos últimos 12 anos. Portal Terra, 25 ago. 2021. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/brasil-tem-menor-investimento-em- ciencia-dos-ultimos-12-anos,ca770e530e11e1de2553c2389f90b2c8idkybgug.html. Acesso em 13 de março de 2022.
não pode se expandir sem encontrar resistência, colocar a máquina de guerra em movimento significa mais lucro e mais poder5.
A expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nos últimos 30 anos é exemplo cristalino da movimentação da máquina de guerra imperialista sob hegemonia estadunidense. A despeito de ter se comprometido com o último governo da União Soviética, em 1990, no sentido da não expansão da aliança militar em direção ao Leste Europeu, a integração de diversos países da região, desde então, demonstra que suas intenções sempre foram outras. A expansão da OTAN vem sendo objeto de contestação mais efetiva de Moscou desde 20076. A partir de então, o processo de expansão da aliança em direção às fronteiras da Rússia vem sendo a principal preocupação da política externa deste país.
Do lado ucraniano, a situação política passou por uma inflexão a partir do golpe parlamentar de 2014, liderado por políticos ucranianos apoiados pelos EUA, que acabou por destituir o então presidente Yanushenko. Seu substituto, Petro Poroshenko, promoveu uma política ultranacionalista (seu lema foi “exército, língua nacional, fé”), que envolveu a perseguição de minorias étnicas da Ucrânia e apoio às milícias neonazistas. Quanto à Rússia, o discurso de ameaça militar nas fronteiras do país foi turbinado pela ascensão de ideologias políticas ultranacionalistas, tradicionalistas e de teor conspiratório – especialmente a Quarta Teoria Política, de Dugin – que contribuíram para moldar uma política externa de um maior enfrentamento com a EU e os EUA.
Desde o golpe parlamentar de 2014, as relações entre Ucrânia e Federação Russa deterioraram rapidamente. Putin, sob a justificativa de proteger a população de origem russa do leste da Ucrânia, anexou a Criméia e apoiou abertamente as milícias separatistas da região do Donbass. Apesar dos acordos de Minsk (2014-2015) terem estabelecido um cessar-fogo na região, houve violações constantes dos dois lados.
5“Mesmo durante o choque na economia global causado pela pandemia de COVID-19, as vendas de armamentos continuaram a crescer. As 100 maiores empresas do setor militar venderam US$531 bilhões em armamento e serviços militares, um aumento de 1,3% se comparado com o ano de 2019, de acordo com um instituto de pesquisa sediado em Estocolmo (SIPRI). ” MCYNTIRE, Douglas. This is the company profiting most from war. 24/7 Wall St., 26 dez. 2021. Disponível em: https://247wallst.com/aerospace-defense/2021/12/26/this-is-the-company-profiting-most-from- war/?utm_source=flipboard money%26utm_medium%3Dreferral%26utm_campaign%3Dflipboard- money%26utm_content%3Dthis-is-the-company-profiting-most-from-war%26wsrlui%3D610202181.
Acesso em 14 de março de 2022.
6A Ucrânia vem tentando a admissão na OTAN desde 2008.
De acordo com a ONU, a guerra em Donbass causou cerca de 14.000 mortos e 50.000 feridos entre 2014 e 2021.
Ou seja, o que estamos assistindo é o agravamento de uma situação que se desenrola militarmente desde 2014, e que deita raízes no fim da Guerra Fria, na expansão imperialista da OTAN, e nos desdobramentos da grande crise de 2008, dentro os quais Melo (2016) assinala o crescimento global da extrema-direita organizada, e de suas milícias armadas. E, independente da saída diplomática encontrada para a agressão militar russa, já sabemos de antemão quem serão os mais penalizados: os trabalhadores ucranianos, os quais estão emigrando compulsoriamente, que tiveram seus laços familiares abalados, que perderam entes queridos na tragédia da guerra. Mas não nos enganemos. Na guerra entre os senhores capitalistas, a classe trabalhadora como um todo é a grande derrotada. Por isso, os trabalhadores devem ter como primeira e fundamental exigência o reestabelecimento da paz.
Aqui, os efeitos da crise ucraniana já foram percebidos no último reajuste dos combustíveis, que levou o litro da gasolina a alcançar a faixa dos R$10,00 em algumas regiões do país, e o gás de cozinha a ultrapassar R$100,00. Como a maior parte do preço das mercadorias e serviços é atrelado ao preço dos combustíveis, as expectativas são de aumento do custo de vida nos próximos meses. Isso tudo em um cenário de pandemia e crise climática7, de diminuição extrema do poder de compra do trabalhador, de desvalorização da moeda, de precarização do trabalho, de desmatamento acelerado, de fome e desemprego, de ausência de moradia digna. A classe trabalhadora vem pagando um preço caríssimo, agravado pela gestão ultraliberal da economia praticada por Bolsonaro, Paulo Guedes e seus aliados8.
As projeções dos efeitos da guerra sobre o preço dos alimentos são, da mesma forma, desfavoráveis. A cadeia de produção do agronegócio brasileiro é deveras dependente das matérias-primas vindas da Belarus e da Federação Russa que, sob
A relação como o Homem estabelece com a natureza, que não se refere somente a diminuição da camada de Ozônio, mas a devastação dos nossos bens naturais, a devastação da Amazônia, trazendo como consequências as incessantes enchentes, vide o que recentemente aconteceu com a cidade de Petrópolis e com várias cidades brasileiras. Isso acontece em várias partes do globo terrestre.
Especificamente para os trabalhadores da educação, a Lei Complementar nº 191/2022, sancionada
em março, promove alterações que afetam servidores de diversos estados e municípios, como a usurpação na contagem de tempo de serviço público para receber benefícios tais como adicionais de tempo de serviço e para o cômputo de licença prêmio, retirando "direitos dos trabalhadores que trabalharam durante a pandemia de forma remota,muitas vezes de maneira mais precarizada e mais intensa” (Boletim da Aduff-SSind, março/2022).
sanções econômicas como retaliação à invasão da Ucrânia, não irão chegar ao país. Além disso, a guerra no Leste da Europa vem dificultando a logística do comércio internacional, já combalida pelos anos de pandemia. Ao fim e ao cabo, todos esses entraves logísticos aumentarão os preços da cadeia produtiva, o que irá inflacionar o preço dos alimentos para o consumidor9.
A questão da alta do preço dos alimentos, todavia, vem de antes da pandemia: o DIEESE divulgou dados mostrando que, em setembro de 2021, a cesta básica de alimentos já consumia pouco mais de 65% do salário em Porto Alegre, e ficava nesse patamar em pelo menos 7 capitais brasileiras. E aí é fundamental discutir o papel concreto do agronegócio brasileiro na questão do preço dos alimentos no país, para além dos efeitos da corrente guerra entre Rússia e Ucrânia. Pois, à medida que se trata de um modelo que tem por base a exportação e a inserção subordinada às grandes cadeias produtivas internacionais, extremando a forma-mercadoria da agricultura, a demanda irracional de acumulação se sobrepõe a qualquer política de segurança alimentar da população. Com isso, seguimos consumindo alimentos mais caros, produzidos com grandes quantidades de agrotóxicos e que contribuem para o enriquecimento de poucos, à custa da fome e miséria de muitos.
Como não poderia deixar de ser, o enorme poder econômico do agronegócio vem acompanhado de uma extensa rede de poder político, que hoje conta com importantes conexões no poder executivo e legislativo da república, com apoio explícito do atual presidente, que recentemente renovou sua posição favorável ao “agro”, ao afirmar que o setor é a locomotiva do país10. No âmbito do legislativo, um dos exemplos recentes da força do agronegócio é o avanço de projetos de lei que favorecerem a ampliação do uso de agrotóxicos, a mineração comercial em terras indígenas, a flexibilização do licenciamento ambiental, a mudança no marco temporal e a legalização da grilagem, o que vem sendo chamado por diversas lideranças e movimentos sociais de “Pacote da Destruição”. Todos esses projetos, obviamente,
9VENÂNCIO, Romualdo. Agronegócio: entenda como a guerra na Ucrânia eleva o custo dos alimentos. Istoé Dinheiro, 02 de mar. 2022. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/agronegocio- entenda-como-a-guerra-na-ucrania-eleva-o-custo-dos-alimentos/. Acesso em 14 de março de 2022.
10BRITO, Ricardo. Bolsonaro defende agronegócio e consumo de carne 'de segunda a domingo'. UOL,
06 jan. 2022. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2022/01/06/bolsonaro- defende-agronegocio-e-consumo-de-carne-de-segunda-a-domingo.htm. Acesso em 14 de março de 2022.
têm apoio ostensivo do governo Bolsonaro, e a crise gerada pela guerra na Ucrânia vem sendo usada como justificativa para fomentar a sua aprovação.
As lutas dos trabalhadores do campo e das comunidades originárias adquire um significado ainda mais relevante na atual conjuntura de avanço da devastação ambiental no Brasil, pois trata-se de resistir contra uma força predatória que afeta não somente as vidas cotidianas daqueles sujeitos, mas também a qualidade e preço da alimentação da classe trabalhadora como um todo. E quando nos voltamos para as questões educacionais, a situação não é menos dramática. A atual política de financiamento da educação, com destaque para o FUNDEB, vem tornando ainda mais limítrofe a situação das escolas do campo que, de 2007 a 2018, tiveram uma redução de 1,4 milhão de matrículas, algo em torno de 20% do total (PINTO, 2019). Outra questão substantiva refere-se às estratégias de construção de uma imagem “positiva” do agro junto aos alunos da escola pública, através da um modelo de educação ambiental cujo foco está nas “boas práticas” dos indivíduos na preservação dos recursos naturais, e na divulgação da “responsabilidade ambiental do agro” (LAMOSA, 2016), sem no entanto retirar a responsabilidade (des)educativa que assumem os meios de comunicação de massa. Há uma pedagogia destes meios que mascaram ou falseiam a possível compreensão da realidade – o que de fato é, como conforma emoções, sentimentos e os próprios corpos.
Não se furtando ao debate sobre o avanço predatório do agronegócio, cujas consequências são terríveis para trabalhadores e trabalhadoras, suas famílias e filhos, acreditamos que o número 41 da Trabalho Necessário, “Questão agrária e lutas no campo: experiência camponesa”, propiciará um enfoque necessário e crítico ao avanço capitalista no campo e à resistência de agricultores, quilombolas e indígenas. Aproveitamos para agradecer todos e todas que contribuíram na realização dessa edição: autor@s, pareceristas, revisor@s e apoiador@s da revista, pois muitas são e foram as mãos e mentes para a elaboração desse número, nesta nova gestão editorial. Conforme já afirmamos acima, o combate é sempre árido, mas seguiremos juntos.
No mês do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, a capa da TN 41 traz a contribuição de Cândido Portinari com a obra Café, de 193511, artista que
11 Agradecemos a Eliza Seoud Portinari – Assessoria Jurídica da Coleção Portinari pela cessão / autorização das imagens e Vera Lúcia Macedo Bendia por ser a mediadora no processo.
sempre esteve atento para apresentar um Brasil real, rico em sua diversidade e desigual em sua realidade social, tão propício e emblemático ao número temático, na medida em que denuncia e anuncia as possibilidades das experiências humanas e que as vidas precisam ser valorizadas. Convidamos @s) leitor@s também a visitarem a Coleção Portinari no site www.portinari.org.br. Deixamos também para fruição d@s leitor@s uma homenagem prestada por Mercedes Sosa para o grande artista brasileiro. Link: https://youtu.be/uC-mtcabM0k
Por último, e aproveitando os trechos da música de Bob Dylan citados na epígrafe, reforçamos nosso desprezo pela guerra produzida por aqueles que só impõem dor e sofrimento aos povos, enquanto a burguesia se esconde em suas mansões. Os “mestres da guerra” são, enfim, os reais inimigos. Que tenhamos a capacidade de enxergá-los por detrás de suas máscaras.
Desejamos a tod@s uma excelente leitura e reflexão!
Niterói-RJ, março (verão) de 2022.
ARANTES, P. O novo tempo do mundo: e outros estudos sobre a era da emergência. São Paulo: Boitempo, 2014.
DYLAN, B. Mestres da Guerra. In: Letras (1961-1974). São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
LAMOSA, R. Educação e agronegócio: a nova ofensiva do capital nas escolas públicas. Curitiba: Appris, 2016.
MELO, D. A direita ganha as ruas: elementos para um estudo das raízes ideológicas da direita brasileira. In: DEMIER, Felipe e HOEVELER, Rejane (orgs.). A onda conservadora: ensaios sobre os atuais tempos sombrios no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 2016.
PINTO, J. M. de R. A política de fundos no Brasil para o financiamento da educação e os desafios da equidade e qualidade. Propuesta Educativa, Año 28, núm. 52, p. 24-40, 2019.