A "GRANDE FAMÍLIA" DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ: A CONTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES AUXILIARES DOS CIENTISTAS NO INÍCIO DO SÉCULO XX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.v18i35.40512

Palavras-chave:

Instituto Oswaldo Cruz, Trabalhadores da Saúde, Ciências

Resumo

Sustentada em pesquisa documental levantada no Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, com fotografias utilizadas como fonte de pesquisa, a tese se propõe responder quem eram os trabalhadores subalternos da instituição, como se deram as relações destes com os cientistas, qual a sua contribuição para o desenvolvimento da ciência e da saúde pública no Brasil. Suas análises apontam, ao final, para a confirmação da contribuição fundamental do trabalho dos auxiliares para o desenvolvimento da ciência e da saúde pública brasileira. Também indicam que a divisão de classe presente nas relações de trabalho do Instituto Oswaldo Cruz, reproduziu uma divisão social do trabalho que limitou o reconhecimento do trabalho e dos conhecimentos adquiridos pelos auxiliares de laboratório. Conclui que “agindo como sujeitos de suas próprias histórias”, estes trabalhadores “buscaram nas brechas da instituição e na construção de relações de reciprocidade entre si, trabalhar e viver suas vidas, ora se submetendo e ora subvertendo o curso da história”.

 

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Referências

CIAVATTA, Maria. Como se escreve a história em trabalho-educação: caminhos para a historiografia. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 2017. Mimeo.

THOMPSON, E. P. Patrícios e Plebeus. In: THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo. Companhia das Letras, 2015, p. 25-85.

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Publicado

2020-01-23

Como Citar

Reis, R. (2020). A "GRANDE FAMÍLIA" DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ: A CONTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES AUXILIARES DOS CIENTISTAS NO INÍCIO DO SÉCULO XX. Revista Trabalho Necessário, 18(35), 358-362. https://doi.org/10.22409/tn.v18i35.40512