O DISCURSO VERDE E A MODERNA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA BURQUESA

Autores

  • Carla Marques

DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.7i8.p4664

Resumo

A busca por um mundo ecologicamente sustentável, uma das bandeiras dos movimentos contraculturais dos anos 60, converteu-se, em algumas décadas, em assunto público emergencial e onipresente. A preocupação geral com a sobrevivência do planeta percorre diariamente o noticiário jornalístico, a produção audiovisual, a publicidade de corporações e marcas, a comunicação estatal e a propaganda política. Especulações e alertas sobre o “colapso da natureza” ocupam significativa parcela dos debates políticos atuais no país e no mundo. Para os ideólogos do movimento verde, o tema está acima dos campos políticos e das classes sociais, pois desequilíbrios ambientais atingiriam democraticamente toda a humanidade. De acordo com manifesto do Partido Verde brasileiro (1986), “a grande diferença da proposta Verde é que não procura dividir o mundo nem explorados e exploradores, porque estamos todos no mesmo barco. Nem à direita nem à esquerda, o Partido Verde deve estar à frente de capitalistas e comunistas”. O pressuposto da neutralidade da causa ambiental permitiria sua adaptação a qualquer sistema econômico – inclusive ao capitalismo.

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Publicado

2009-06-30

Como Citar

Marques, C. (2009). O DISCURSO VERDE E A MODERNA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA BURQUESA. Revista Trabalho Necessário, 7(8). https://doi.org/10.22409/tn.7i8.p4664

Edição

Seção

Artigos do Número Temático