https://periodicos.uff.br/uffsociedade/issue/feed UFF & Sociedade 2024-09-30T15:56:14+00:00 Equipe Editorial revistaextensao.proex@id.uff.br Open Journal Systems <p><strong>UFF &amp; Sociedade</strong><strong> (ISSN 2965-6877)</strong> é o periódico técnico-científico da PROEX-UFF. Criada em 2021, a revista publica, em fluxo contínuo, trabalhos inéditos, de autores brasileiros e estrangeiros, que contribuam para a divulgação e a difusão da Extensão, promovendo um espaço para o debate e estimulando a reflexão acerca das ações extensionistas e de sua repercussão na sociedade.</p> https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/63319 Um olhar sobre o uso e a ocupação da cidade de Tabatinga/AM 2024-08-09T15:12:01+00:00 Marisa Moura de Abreu marisageog@gmail.com Leonardo Barros da Cunha Carvalho al1935leonardocarvalho@gmail.com Júlia Sirtoli Vieira de Sousa al1936juliasirtoli@gmail.com Felipe Barretto Távora felipebartavora@gmail.com Leonardo Monteiro de Barros Rafael leombrafael@gmail.com <p>No artigo que se apresenta, relata-se uma experiência cartográfica realizada na V Olimpíada Brasileira de Cartografia – OBRAC, na qual se fez uma análise dos aspectos socioambientais urbanos encontrados na cidade de Tabatinga – AM, gerando um aprofundamento mais descritivo da área. Foram também realizados mapas participativo/colaborativo e interativo – nos quais o mapeamento foi realizado remotamente e com o apoio de bases cartográficas do meio digital –, de dados estatísticos de instituições que monitoram a região e, por serem participativos/colaborativos, envolveram a percepção de pessoas sobre a área e as temáticas discutidas, seja em reuniões presenciais, seja no contato direto com aqueles que estão realizando o mapeamento. Para a realização deste artigo, foi necessário ter em mãos a localização (Mesorregião do Solimões) e as características geográficas, como densidade demográfica, urbanização, etnias (povos indígenas), cultura, turismo, espaço geográfico, elementos físicos – clima, relevo, vegetação, hidrografia, biodiversidade –, limites e fronteiras, coordenadas geográficas, problemas socioambientais encontrados na cidade, dentre outros elementos. Para a realização do mapeamento, foi utilizado o site <em>OpenStreetMap</em>, uma base cartográfica colaborativa digital usada para a elaboração do arruamento e da extensão QGIS 3.28 HCMGIS para a realização da vetorização dos elementos físicos, gerando uma base cartográfica digital da cidade. Por fim, foi apresentado uma análise de temas envolvendo o espaço urbano da cidade e algumas formas de tentar solucioná-los, como: poluição dos rios, caça e pesca ilegal, desmatamento e queimadas, precariedade dos serviços (saneamento e coleta de lixo) e infraestrutura urbana, com moradias desorganizadas e comércio irregular.</p> 2024-10-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/62747 Extensão universitária para pesquisadores surdos da graduação e pós-graduação 2024-09-18T11:31:06+00:00 Paula Tatiane Rocha dos Santos paulatatianerds@gmail.com Osilene Maria de Sá e Silva da Cruz osilenesacruz@gmail.com Nayla Schenka Ribeiro nschenka@gmail.com Loraine Maria da Conceição de Almeida lorainealmeida@aluno.ines.gov.br <p>O espaço acadêmico e científico se difere de outros tipos de contextos devido a exigências e comprovações de títulos e publicações. Uma das formas mais consolidadas de demonstrar as produções acadêmicas consiste no Currículo Lattes (CL), acessível através de uma plataforma inserida no CNPq, em que estão distribuídas as produções. É recorrente na academia o desconhecimento sobre o preenchimento do Currículo Lattes em todas as suas abas e significados, além da apresentação do texto escrito. Ainda no contexto universitário, existe uma exigência para que pesquisadores promovam atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, este artigo apresenta uma modalidade de ensino desenvolvida em um projeto de extensão universitária do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), amparado, sobretudo, em metodologias ativas de ensino, de Bacich e Morán; na Pedagogia Visual, de Campello e Lebedeff; e no método Leitura Fácil, de Cruz e Santos. O curso foi oferecido e mediado por tecnologias digitais, em formato de aulas síncronas e assíncronas, exclusivamente para graduandos e pós-graduandos surdos do Brasil. Os conteúdos foram elaborados de forma autêntica e não adaptados de materiais já existentes, considerando-se que o pesquisador surdo deve ter acesso a informações e produção textual baseada em Libras e em língua portuguesa na modalidade escrita. O curso teve duração de 20 horas e abordou tanto conteúdos voltados para a formatação e estrutura do CL quanto aspectos linguísticos inerentes à língua portuguesa escrita. Os resultados foram expressivos com a participação ativa de todos os inscritos até o final do curso, apresentando produções significativas.</p> 2024-10-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64248 Reflexões e relatos de ações extensionistas de caráter socioambiental na Universidade Federal Fluminense 2024-08-20T15:35:29+00:00 Sávio Freire Bruno saviobruno@id.uff.br <p>O presente artigo faz uma breve reflexão sobre a extensão universitária e sua importância nas relações entre as instituições públicas de ensino e a sociedade. Reforça, no caso das Instituições Federais, as inter-relações entre as bases que as constituem, que certamente incluem o ensino e a pesquisa, mas também a extensão, como parte de sua própria identidade. O artigo avança sintetizando as experiências dos principais projetos de extensão desenvolvidos nas duas primeiras décadas do século XXI, sob a coordenação do professor Sávio Freire Bruno e conclui apontando para um tempo no qual a extensão universitária seja verdadeiramente reconhecida.</p> 2024-10-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/63546 Saúde menstrual nas escolas 2024-09-04T15:24:39+00:00 Angélica Antonechen Colombo angelica.colombo@ifpr.edu.br Júlia Vitória Bianco julinhabianco3@gmail.com Isabelle Soares Rodrigues isasuzy123@gmail.com <p>A pobreza menstrual é um problema profundamente enraizado no cotidiano de pessoas que menstruam e que, dentro de suas complexidades, se caracteriza, principalmente, pela falta de acesso a produtos adequados e ao conhecimento sobre o próprio corpo, enfrentado por milhares de meninas, mulheres e demais menstruantes diariamente, ressaltando a vulnerabilidade e desigualdade social vivenciada no país. A pobreza menstrual atinge cerca de 26% das adolescentes brasileiras entre 15 e 17 anos, isto significa que essas jovens não têm condições financeiras para comprar os próprios absorventes, estimando que uma em cada dez estudantes perdem aulas quando estão menstruadas. O presente trabalho apresenta um recorte de um projeto de pesquisa e de extensão desenvolvido em uma instituição de ensino de educação profissional e tecnológica, contemplado durante três anos com financiamento institucional e que contou com cerca de nove bolsistas, estudantes do ensino médio integrado. O texto tem como objetivo primário apresentar um relato de experiência a respeito das etapas desenvolvidas pelo projeto e, como objetivos secundários, expor os resultados da investigação a respeito da vulnerabilidade menstrual no Brasil e na região na qual a instituição está localizada, além de descrever as ações extensionistas desenvolvidas na instituição, a fim de mitigar ou informar a comunidade escolar a respeito deste fenômeno. Para a metodologia da investigação a respeito da vulnerabilidade menstrual, foi utilizada a pesquisa de caráter documental para os dados do Brasil e aplicada por meio de questionário estruturado, para o levantamento dos casos de vulnerabilidade menstrual na instituição, ambos os dados foram analisados a partir da análise exploratória dos dados. Como resultados, foi possível constatar que, falar sobre saúde menstrual é extremamente necessário, principalmente no ambiente escolar, a fim de desconstruir os tabus e estigmas ainda existentes nesse âmbito, na busca de oferecer informações corretas sobre o tema e oferecer meios de mitigar possíveis situações de vulnerabilidade menstrual.</p> 2024-10-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64021 A extensão universitária, a ginástica coletiva e a promoção da saúde 2024-08-20T18:04:55+00:00 Igor Henrique da Costa igor.henrique@aluno.ufop.edu.br Lenice Kappes Becker lenice@ufop.edu.br <p>Visando promover a saúde e a qualidade de vida através do exercício físico, o projeto de extensão Fitness Pró – Modalidades de Ginástica, da Escola de Educação Física (EF) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) oferece aulas gratuitas conduzidas por discentes de EF. Com a suspensão das atividades presenciais em 2020 devido à pandemia de COVID-19, o projeto adaptou-se ao formato remoto, mantendo as atividades através das redes sociais. Em 2024, o projeto adota um modelo híbrido, oferecendo treinamentos presenciais e online. Este artigo compara as diferenças, semelhanças, facilidades, dificuldades, vantagens e desvantagens percebidas pelos discentes extensionistas nos formatos remoto e presencial. A pesquisa quali-quantitativa foi realizada com um questionário estruturado aplicado a 11 discentes que ministraram aulas nos dois formatos. O papel da extensão universitária (EU) é reforçado como um espaço de aprendizado e primeira atuação prática para os discentes. Os resultados indicam que, apesar das particularidades e desafios de cada formato, tanto o presencial quanto o remoto são eficazes na promoção da saúde através do exercício físico. O presencial destaca-se pela interação social e contato humano, enquanto o remoto oferece maior flexibilidade de horários e alcance geográfico. A ação extensionista contribui significativamente para a capacitação dos discentes na área da ginástica coletiva e para a promoção da saúde dos alunos tanto no formato remoto como no presencial.</p> 2024-10-09T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/62601 Saúde bucal para pessoas com deficiência intelectual 2024-06-11T13:08:33+00:00 Leda Layane Pioto da Rosa layaneleda18@gmail.com Stella Rodrigues Alves de Paula stellarodrigues.paula@gmail.com Romeu Cassiano Pucci da Silva Ramos romeucs@gmail.com Ronaldo Carmona de Souza ronaldocarmonadesouza@gmail.com Yasmine Mendes Pupo yasminemendes@gmail.com Giselle Emilãine da Silva Reis gisellereis_86@hotmail.com <p>O propósito deste trabalho é relatar a experiência de 22 graduandos do curso de Odontologia do Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil) ao realizar um projeto integrador na Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE) para pessoas com deficiência intelectual, no município de Pinhais/PR. No segundo semestre de 2022, foram conduzidas visitas à instituição anfitriã para ações de extensão atividades de promoção e prevenção em saúde bucal, contando com ações de inclusão e integração das necessidades de tratamento odontológico em pessoas com deficiência intelectual. Este relato de experiência demonstra que as extensões podem atuar como um meio facilitador de acesso à saúde bucal para pessoas com deficiência que possuem pouco acesso a conhecimento sobre o assunto e uma posição socioeconômica fragilizada. Além disso, contribuem para a formação dos futuros cirurgiões-dentistas ao proporcionar a quebra de paradigmas e pré-conceitos sobre o atendimento de pacientes com deficiência, já que a relutância em atender esses indivíduos normalmente se origina do medo do desconhecido. Sendo assim, práticas educacionais como a desenvolvida nesse projeto visam, além da superação do medo, a promoção e qualificação da atenção odontológica a partir de estratégias para o manejo e o cuidado, de forma competente e segura, na lógica da integralidade e da humanização.</p> 2024-10-09T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/62504 Experimentação inclusiva em Química 2024-07-05T14:49:25+00:00 Ronei de Almeida Sampaio roneisampaio@id.uff.br Natany Dayani de Souza Assai natanyassai@id.uff.br Andrea Aparecida Ribeiro Alves aaralves@id.uff.br <p>A educação especial, enquanto modalidade de ensino, é regida e prevista em diversos documentos norteadores nacionais, principalmente no que se refere a instituir uma educação inclusiva e igualitária. Entretanto, dadas as dificuldades de inserir atividades experimentais inclusivas em sala de aula, especialmente no componente curricular de Química, este estudo apresenta o desenvolvimento de uma experimentação de caráter inclusivo com ênfase na deficiência visual. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, tipo autonarrativa, que descreve as experiências de um estagiário/pesquisador no estágio supervisionado de um curso de Licenciatura em Química, em uma atividade de regência em uma sala de aula de ensino médio público, a qual apresenta uma aluna de inclusão com deficiência visual (DV). Há o planejamento e execução de um experimento para abordar pH e funções inorgânicas com base nos pressupostos do Desenho Universal de Aprendizagem (DUA). Como resultados, apresentam-se reflexões acerca do desenvolvimento da atividade quanto a dois aspectos principais: adequação e elaboração de material e envolvimento da aluna. Constituiu-se um desafio adaptar o experimento a fim de promover interações entre a turma. Ao final da atividade, inferimos que ao material adaptado cabe ajustes para melhorias embora a condução da atividade tenha fornecido condições de aprendizagem dos conceitos químicos para a aluna.</p> 2024-09-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/61375 Turismo ativo 2024-01-08T14:57:43+00:00 Caio Carvalho Castanheira revistaextensao.proex@id.uff.br Fátima Priscila Morela Edra fedra@id.uff.br <p>A cidade de Niterói implantou, em junho de 2021, o Projeto Niterói Bike Tour. Trata-se de um circuito turístico que prevê sua realização por ciclistas de forma autoguiada com auxílio de totens que possuem sinalização digital e estão disponibilizados ao longo do percurso. Este trabalho se trata de um relato de experiência a partir de um passeio com ciclistas pelo circuito Niterói Bike Tour realizado no dia 28 de outubro de 2021. No conteúdo são apresentadas as percepções dos participantes sobre segurança, infraestrutura e tecnologia disponíveis. Ademais, também são expostos os dados coletados por equipamentos específicos para mensuração e efeitos da prática de atividade física durante o passeio. Os resultados mostram que os participantes se sentem mais seguros ao pedalarem em grupos e que ainda há necessidade de melhorias na sinalização ao longo de toda a extensão do percurso. E, no que se refere aos dados individuais, verificou-se que, ao utilizar a bicicleta em vez do carro, cada participante emitiu menos 1.350 gramas de dióxido de carbono na atmosfera e teve gasto energético de 242 calorias considerando 4.584 pedaladas, a uma velocidade média de 6,6 km/h no período de 1h28.</p> 2024-09-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 UFF & Sociedade