UFF & Sociedade
https://periodicos.uff.br/uffsociedade
<p><strong>UFF & Sociedade</strong><strong> (ISSN 2965-6877)</strong> é o periódico técnico-científico da PROEX-UFF. Criada em 2021, a revista publica, em fluxo contínuo, trabalhos inéditos, de autores brasileiros e estrangeiros, que contribuam para a divulgação e a difusão da Extensão, promovendo um espaço para o debate e estimulando a reflexão acerca das ações extensionistas e de sua repercussão na sociedade.</p>Pró-Reitoria de Extensão da UFFpt-BRUFF & Sociedade2965-6877Um olhar sobre o uso e a ocupação da cidade de Tabatinga/AM
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/63319
<p>No artigo que se apresenta, relata-se uma experiência cartográfica realizada na V Olimpíada Brasileira de Cartografia – OBRAC, na qual se fez uma análise dos aspectos socioambientais urbanos encontrados na cidade de Tabatinga – AM, gerando um aprofundamento mais descritivo da área. Foram também realizados mapas participativo/colaborativo e interativo – nos quais o mapeamento foi realizado remotamente e com o apoio de bases cartográficas do meio digital –, de dados estatísticos de instituições que monitoram a região e, por serem participativos/colaborativos, envolveram a percepção de pessoas sobre a área e as temáticas discutidas, seja em reuniões presenciais, seja no contato direto com aqueles que estão realizando o mapeamento. Para a realização deste artigo, foi necessário ter em mãos a localização (Mesorregião do Solimões) e as características geográficas, como densidade demográfica, urbanização, etnias (povos indígenas), cultura, turismo, espaço geográfico, elementos físicos – clima, relevo, vegetação, hidrografia, biodiversidade –, limites e fronteiras, coordenadas geográficas, problemas socioambientais encontrados na cidade, dentre outros elementos. Para a realização do mapeamento, foi utilizado o site <em>OpenStreetMap</em>, uma base cartográfica colaborativa digital usada para a elaboração do arruamento e da extensão QGIS 3.28 HCMGIS para a realização da vetorização dos elementos físicos, gerando uma base cartográfica digital da cidade. Por fim, foi apresentado uma análise de temas envolvendo o espaço urbano da cidade e algumas formas de tentar solucioná-los, como: poluição dos rios, caça e pesca ilegal, desmatamento e queimadas, precariedade dos serviços (saneamento e coleta de lixo) e infraestrutura urbana, com moradias desorganizadas e comércio irregular.</p>Marisa Moura de AbreuLeonardo Barros da Cunha CarvalhoJúlia Sirtoli Vieira de SousaFelipe Barretto TávoraLeonardo Monteiro de Barros Rafael
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2024-10-012024-10-0145118 e040504Extensão universitária para pesquisadores surdos da graduação e pós-graduação
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/62747
<p>O espaço acadêmico e científico se difere de outros tipos de contextos devido a exigências e comprovações de títulos e publicações. Uma das formas mais consolidadas de demonstrar as produções acadêmicas consiste no Currículo Lattes (CL), acessível através de uma plataforma inserida no CNPq, em que estão distribuídas as produções. É recorrente na academia o desconhecimento sobre o preenchimento do Currículo Lattes em todas as suas abas e significados, além da apresentação do texto escrito. Ainda no contexto universitário, existe uma exigência para que pesquisadores promovam atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, este artigo apresenta uma modalidade de ensino desenvolvida em um projeto de extensão universitária do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), amparado, sobretudo, em metodologias ativas de ensino, de Bacich e Morán; na Pedagogia Visual, de Campello e Lebedeff; e no método Leitura Fácil, de Cruz e Santos. O curso foi oferecido e mediado por tecnologias digitais, em formato de aulas síncronas e assíncronas, exclusivamente para graduandos e pós-graduandos surdos do Brasil. Os conteúdos foram elaborados de forma autêntica e não adaptados de materiais já existentes, considerando-se que o pesquisador surdo deve ter acesso a informações e produção textual baseada em Libras e em língua portuguesa na modalidade escrita. O curso teve duração de 20 horas e abordou tanto conteúdos voltados para a formatação e estrutura do CL quanto aspectos linguísticos inerentes à língua portuguesa escrita. Os resultados foram expressivos com a participação ativa de todos os inscritos até o final do curso, apresentando produções significativas.</p>Paula Tatiane Rocha dos SantosOsilene Maria de Sá e Silva da CruzNayla Schenka RibeiroLoraine Maria da Conceição de Almeida
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2024-10-182024-10-1845118 e040507Reflexões e relatos de ações extensionistas de caráter socioambiental na Universidade Federal Fluminense
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64248
<p>O presente artigo faz uma breve reflexão sobre a extensão universitária e sua importância nas relações entre as instituições públicas de ensino e a sociedade. Reforça, no caso das Instituições Federais, as inter-relações entre as bases que as constituem, que certamente incluem o ensino e a pesquisa, mas também a extensão, como parte de sua própria identidade. O artigo avança sintetizando as experiências dos principais projetos de extensão desenvolvidos nas duas primeiras décadas do século XXI, sob a coordenação do professor Sávio Freire Bruno e conclui apontando para um tempo no qual a extensão universitária seja verdadeiramente reconhecida.</p>Sávio Freire Bruno
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2024-10-182024-10-1845111 e040408Saúde menstrual nas escolas
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/63546
<p>A pobreza menstrual é um problema profundamente enraizado no cotidiano de pessoas que menstruam e que, dentro de suas complexidades, se caracteriza, principalmente, pela falta de acesso a produtos adequados e ao conhecimento sobre o próprio corpo, enfrentado por milhares de meninas, mulheres e demais menstruantes diariamente, ressaltando a vulnerabilidade e desigualdade social vivenciada no país. A pobreza menstrual atinge cerca de 26% das adolescentes brasileiras entre 15 e 17 anos, isto significa que essas jovens não têm condições financeiras para comprar os próprios absorventes, estimando que uma em cada dez estudantes perdem aulas quando estão menstruadas. O presente trabalho apresenta um recorte de um projeto de pesquisa e de extensão desenvolvido em uma instituição de ensino de educação profissional e tecnológica, contemplado durante três anos com financiamento institucional e que contou com cerca de nove bolsistas, estudantes do ensino médio integrado. O texto tem como objetivo primário apresentar um relato de experiência a respeito das etapas desenvolvidas pelo projeto e, como objetivos secundários, expor os resultados da investigação a respeito da vulnerabilidade menstrual no Brasil e na região na qual a instituição está localizada, além de descrever as ações extensionistas desenvolvidas na instituição, a fim de mitigar ou informar a comunidade escolar a respeito deste fenômeno. Para a metodologia da investigação a respeito da vulnerabilidade menstrual, foi utilizada a pesquisa de caráter documental para os dados do Brasil e aplicada por meio de questionário estruturado, para o levantamento dos casos de vulnerabilidade menstrual na instituição, ambos os dados foram analisados a partir da análise exploratória dos dados. Como resultados, foi possível constatar que, falar sobre saúde menstrual é extremamente necessário, principalmente no ambiente escolar, a fim de desconstruir os tabus e estigmas ainda existentes nesse âmbito, na busca de oferecer informações corretas sobre o tema e oferecer meios de mitigar possíveis situações de vulnerabilidade menstrual.</p>Angélica Antonechen ColomboJúlia Vitória BiancoIsabelle Soares Rodrigues
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2024-10-012024-10-0145113 e040503A extensão universitária, a ginástica coletiva e a promoção da saúde
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64021
<p>Visando promover a saúde e a qualidade de vida através do exercício físico, o projeto de extensão Fitness Pró – Modalidades de Ginástica, da Escola de Educação Física (EF) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) oferece aulas gratuitas conduzidas por discentes de EF. Com a suspensão das atividades presenciais em 2020 devido à pandemia de COVID-19, o projeto adaptou-se ao formato remoto, mantendo as atividades através das redes sociais. Em 2024, o projeto adota um modelo híbrido, oferecendo treinamentos presenciais e online. Este artigo compara as diferenças, semelhanças, facilidades, dificuldades, vantagens e desvantagens percebidas pelos discentes extensionistas nos formatos remoto e presencial. A pesquisa quali-quantitativa foi realizada com um questionário estruturado aplicado a 11 discentes que ministraram aulas nos dois formatos. O papel da extensão universitária (EU) é reforçado como um espaço de aprendizado e primeira atuação prática para os discentes. Os resultados indicam que, apesar das particularidades e desafios de cada formato, tanto o presencial quanto o remoto são eficazes na promoção da saúde através do exercício físico. O presencial destaca-se pela interação social e contato humano, enquanto o remoto oferece maior flexibilidade de horários e alcance geográfico. A ação extensionista contribui significativamente para a capacitação dos discentes na área da ginástica coletiva e para a promoção da saúde dos alunos tanto no formato remoto como no presencial.</p>Igor Henrique da CostaLenice Kappes Becker
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2024-10-092024-10-0945113 e040505Saúde bucal para pessoas com deficiência intelectual
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/62601
<p>O propósito deste trabalho é relatar a experiência de 22 graduandos do curso de Odontologia do Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil) ao realizar um projeto integrador na Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE) para pessoas com deficiência intelectual, no município de Pinhais/PR. No segundo semestre de 2022, foram conduzidas visitas à instituição anfitriã para ações de extensão atividades de promoção e prevenção em saúde bucal, contando com ações de inclusão e integração das necessidades de tratamento odontológico em pessoas com deficiência intelectual. Este relato de experiência demonstra que as extensões podem atuar como um meio facilitador de acesso à saúde bucal para pessoas com deficiência que possuem pouco acesso a conhecimento sobre o assunto e uma posição socioeconômica fragilizada. Além disso, contribuem para a formação dos futuros cirurgiões-dentistas ao proporcionar a quebra de paradigmas e pré-conceitos sobre o atendimento de pacientes com deficiência, já que a relutância em atender esses indivíduos normalmente se origina do medo do desconhecido. Sendo assim, práticas educacionais como a desenvolvida nesse projeto visam, além da superação do medo, a promoção e qualificação da atenção odontológica a partir de estratégias para o manejo e o cuidado, de forma competente e segura, na lógica da integralidade e da humanização.</p>Leda Layane Pioto da RosaStella Rodrigues Alves de PaulaRomeu Cassiano Pucci da Silva RamosRonaldo Carmona de SouzaYasmine Mendes PupoGiselle Emilãine da Silva Reis
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2024-10-092024-10-0945111 e040506Educação permanente em atenção pré-natal
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/63580
<p>Objetivo: relatar a experiência de uma ação extensionista sobre atenção pré-natal para profissionais da Atenção Primária em Saúde de um município da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro. Método: estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da realização do Curso de Atualização em Atenção Pré-Natal, com ênfase na temática da saúde sexual e reprodutiva, por uma instituição de ensino superior. Resultados: o perfil dos participantes revela predomínio de pessoas cisgêneras, do sexo feminino, enfermeiras, formadas em instituições privadas, na faixa etária entre 20 e 39 anos, graduadas há menos de cinco anos, e lotadas em unidades de estratégia de saúde da família. Os conteúdos ministrados no curso contemplaram: classificação de risco obstétrico, imunização da gestante, direitos reprodutivos, manejo das IST, HIV e hepatites virais durante o pré-natal, pré-natal do parceiro, entre outros. A avaliação dos participantes sobre os temas abordados, tempo de duração, didática, dinâmica, conteúdo e quanto o curso agregou em sua atuação profissional foi considerada satisfatória/muito satisfatória. Conclusão: a ação extensionista demonstrou-se benéfica para o desenvolvimento profissional e a atualização dos participantes, promovendo a troca de experiências e o acesso a materiais atualizados e baseados em evidências científicas.</p>Maria Luiza Silva LacerdaMillene Mercadante Mendonça de MattosJane Baptista QuiteteBruna Costa Pereira de MeloVictória Soares Sales DantasAmanda da Cruz FerreiraSarah Azevedo Herdy Thayná Oliveira PaixãoFernanda Barreto Peres
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2024-11-272024-11-2745114 e040509Perfil antropométrico de idosos longevos participantes do programa de extensão “Idoso Feliz Participa Sempre”
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64667
<p>Ao longo dos anos, o crescimento expressivo da população idosa tem estado em evidência, especialmente em países de economias desenvolvidas. No Brasil, o aumento do segmento populacional das pessoas com 80 anos ou mais trouxe consigo uma série de consequências relacionadas à saúde, devido a déficits funcionais decorrentes da diminuição da aptidão física nessa faixa etária. O presente estudo caracterizou-se como uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e transversal. Participaram dele idosos longevos de ambos os sexos matriculados no programa de extensão Idoso Feliz Participa Sempre (PIFPS), desenvolvido pela Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), com vistas a ter seu perfil antropométrico analisado. Os participantes foram submetidos a avaliações antropométricas, vi-sando coletar dados referentes a: perimetria da cintura, quadril, panturrilha, massa corporal, estatura e percentual de gordura. Os dados coletados foram ta-bulados e armazenados em uma planilha do Excel. A amostra foi composta por nove homens longevos e 20 mulheres longevas. Foram encontrados os seguintes resultados: RCQ homens 0,99, e RCQ mulheres 0,86; Perímetro da Panturrilha homens 33,51cm, Perímetro da Panturrilha mulheres 34,01cm; IMC homens 32,11kg/m2, IMC mulheres 25,97kg/m2; e %Gordura homens 56,91% e %Gordura mulheres 37,11%. Os resultados apresentados neste estudo destacam a importância de monitorar a composição corporal em idosos longevos, bem como de implementar estratégias de saúde pública para reduzir a gordura corporal excessiva e melhorar a qualidade de vida.</p>Milenna Thamyres Alves do NascimentoPedro OliveiraInês Amanda Streit
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2024-12-142024-12-1445111 e040511Cultura Corporal do Movimento e promoção da saúde na escola
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64559
<p>O presente texto, escrito por meio de narrativa autobiográfica e documentos institucionais, visa descrever um relato de experiência, de perspectiva qualitativa, a respeito do projeto de extensão Cultura Corporal do Movimento e Promoção da Saúde na Escola. Para tal, o trabalho tenciona dissertar sobre as diversas atividades e ações promovidas, no ano de 2023, pelo referido projeto, que se destinava à comunidade do Instituto Benjamin Constant (IBC) e, principalmente, às pessoas com deficiência visual e suas famílias. A iniciativa, vinculada e desenvolvida no IBC, promoveu parcerias e atividades com mais de 200 participantes. A escolinha e treinamento de natação, a escolinha de xadrez adaptado, as aulas de musculação e hidroginástica, além da oficina de arte, criação e cuidado e o curso de albinismo em parceria com a UFRJ, são alguns exemplos de ações promovidas pelo projeto. Espera-se que as atividades e experiências apresentadas neste estudo possam ressoar em outros cotidianos institucionais, contribuindo para a construção de novas propostas acessíveis, democráticas e inclusivas.</p>Arlindo Fernando Paiva de Carvalho Junior
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2024-12-142024-12-1445110 e040512Educação em saúde com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64520
<p>As ações de educação em saúde apresentam-se como mecanismos para a promo¬ção da saúde e qualidade de vida. Nesse cenário, o objetivo deste trabalho foi descrever a experiência de uma docente e de discentes do curso de medicina de uma universidade pública no planejamento e no desenvolvimento de ações de educação em saúde com adolescentes em cumprimento de medida socioeducati-va de internação. Trata-se de um relato de experiência, do tipo descritivo e com abordagem qualitativa. As vivências da docente e das discentes do curso foram organizadas em dois tópicos, sendo: planejamento e desenvolvimento das ações de educação em saúde; e análise das práticas educativas realizadas. As práticas de educação em saúde realizadas foram voltadas ao autocuidado e desenvolvidas com adolescentes em um contexto que contempla múltiplos aspectos de vulnera¬bilidade biopsicossocial. Assim, acredita-se que as atividades reportadas mostram que são fundamentais e viáveis iniciativas que ampliem o acesso dos adolescen¬tes em cumprimento de medida socioeducativa de internação à informação e à conscientização, ao mesmo tempo em que promovem a aproximação entre esse público vulnerável e sujeitos ligados a universidade e à rede de atenção, contri¬buindo para seu fortalecimento enquanto cidadãos, sujeitos de direitos, e, por conseguinte, sua reintegração social.</p>Anna Júlia da Rocha PassosEmily Luiza Corrêa LimaMaria Izabel Simas FrancoWilliam Messias Silva SantosBeatriz Cardoso RodriguesMaria Amélia Vieira ToledoGilmar Antonio Batista MachadoJaqueline Silva SantosRaquel Dully AndradeMaria Ambrosina Cardoso Maia
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2024-12-202024-12-2045112 e040513Experimentação inclusiva em Química
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/62504
<p>A educação especial, enquanto modalidade de ensino, é regida e prevista em diversos documentos norteadores nacionais, principalmente no que se refere a instituir uma educação inclusiva e igualitária. Entretanto, dadas as dificuldades de inserir atividades experimentais inclusivas em sala de aula, especialmente no componente curricular de Química, este estudo apresenta o desenvolvimento de uma experimentação de caráter inclusivo com ênfase na deficiência visual. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, tipo autonarrativa, que descreve as experiências de um estagiário/pesquisador no estágio supervisionado de um curso de Licenciatura em Química, em uma atividade de regência em uma sala de aula de ensino médio público, a qual apresenta uma aluna de inclusão com deficiência visual (DV). Há o planejamento e execução de um experimento para abordar pH e funções inorgânicas com base nos pressupostos do Desenho Universal de Aprendizagem (DUA). Como resultados, apresentam-se reflexões acerca do desenvolvimento da atividade quanto a dois aspectos principais: adequação e elaboração de material e envolvimento da aluna. Constituiu-se um desafio adaptar o experimento a fim de promover interações entre a turma. Ao final da atividade, inferimos que ao material adaptado cabe ajustes para melhorias embora a condução da atividade tenha fornecido condições de aprendizagem dos conceitos químicos para a aluna.</p>Ronei de Almeida SampaioNatany Dayani de Souza AssaiAndrea Aparecida Ribeiro Alves
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2024-09-302024-09-3045116 e040501Turismo ativo
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/61375
<p>A cidade de Niterói implantou, em junho de 2021, o Projeto Niterói Bike Tour. Trata-se de um circuito turístico que prevê sua realização por ciclistas de forma autoguiada com auxílio de totens que possuem sinalização digital e estão disponibilizados ao longo do percurso. Este trabalho se trata de um relato de experiência a partir de um passeio com ciclistas pelo circuito Niterói Bike Tour realizado no dia 28 de outubro de 2021. No conteúdo são apresentadas as percepções dos participantes sobre segurança, infraestrutura e tecnologia disponíveis. Ademais, também são expostos os dados coletados por equipamentos específicos para mensuração e efeitos da prática de atividade física durante o passeio. Os resultados mostram que os participantes se sentem mais seguros ao pedalarem em grupos e que ainda há necessidade de melhorias na sinalização ao longo de toda a extensão do percurso. E, no que se refere aos dados individuais, verificou-se que, ao utilizar a bicicleta em vez do carro, cada participante emitiu menos 1.350 gramas de dióxido de carbono na atmosfera e teve gasto energético de 242 calorias considerando 4.584 pedaladas, a uma velocidade média de 6,6 km/h no período de 1h28.</p>Caio Carvalho CastanheiraFátima Priscila Morela Edra
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2024-09-302024-09-304515 e040502Utilizando música em oficinas de Educação Sexual
https://periodicos.uff.br/uffsociedade/article/view/64682
<p>A sexualidade é tema de destaque na adolescência, período de mudanças emocionais, físicas, cognitivas e sexuais. No entanto, a Educação Sexual geralmente se restringe aos aspectos reprodutivos, ignorando outros importantes aspectos, como a prevenção de violências. Nesse contexto, o presente estudo é um relato de experiência de cinco oficinas oferecidas a turmas do sétimo ao nono ano de uma escola pública de Ensino Fundamental da cidade de Belém (PA), durante o primeiro semestre de 2024. O objetivo das oficinas foi discutir sexualidade e facilitar a identificação de violência nas relações afetivas por meio da análise de letras de músicas. As oficinas tiveram duração média de 50 minutos e contaram com a participação de 61 estudantes. Após a reprodução das músicas, foram realizadas algumas perguntas para orientar a discussão feita em pequenos grupos. Os registros das atividades e das interações no grupo foram feitos em diários de campo. As músicas se mostraram um instrumento efetivo na construção de vínculo, facilitando o engajamento dos estudantes no compartilhamento de experiências entre pares. Por meio das oficinas se percebeu o desconhecimento de como proceder, adequadamente, em situações de violência. As oficinas resultaram ainda em acolhimento de vítimas de violência. Conclui-se que oficinas de Educação Sexual com o uso de músicas presentes no contexto cultural dos estudantes podem gerar vínculo entre os participantes e facilitar o manejo dos temas sexualidade e violência.</p>Giselle Corrêa da SilvaAna Lídia Lima da SilvaMaria Lúcia Chaves Lima
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2024-11-272024-11-2745114 e040510