https://periodicos.uff.br/uso_publico/issue/feedAnais do Uso Público em Unidades de Conservação2024-11-13T00:00:00+00:00Luiz Renato Vallejorjusopublico@gmail.comOpen Journal Systems<p><span class="tm7">Criada em 2013, é um periódico científico anual, de fluxo contínuo, avaliado por pares e de acesso livre, exclusivamente digital. Está vinculado ao Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil. A Revista prioriza a publicação de artigos resultantes de pesquisas empíricas nos diferentes campos da Geografia, Biogeografia, Ecologia, Biologia da Conservação, Turismo em Áreas Protegidas ou áreas afins. <br /></span><span class="tm7"><strong>ISSN:</strong> 2318-2148.</span></p>https://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/64871REFLEXÕES SOBRE A INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL EM UM PARQUE NATURAL NA ALEMANHA:2024-09-30T14:06:57+00:00Douglas de Souza Pimenteldouglasgeia@gmail.com<p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Freeman Tilden estabeleceu o conceito de Interpretação e a sua relação com a estruturação de um processo educativo em um espaço não formal de ensino. Este artigo objetiva relatar as experiências de uma viagem à Alemanha, para participar do 12º </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Monitoring and Management of Visitors in Recreational and Protected Areas</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> (MMV), focando nas atividades de campo proporcionadas pelo evento acadêmico. Foi gratificante vivenciar de maneira prática o ganho de novas cores e dimensões, quando a informação revela novos sentidos para o que está sendo observado. No entanto, houve problemas de acesso à informação por conta de barreiras da língua e internet. As lições que ficam referem-se à possibilidade de recuperação de áreas degradadas e a necessária gestão ambiental com a participação comunitária, considerando a paisagem mantida pelas relações ecossistêmicas em que a sociedade humana está inserida.</span></span></span></p>2024-11-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Douglas Pimentel https://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/64700IMPACTOS DA VISITAÇÃO PÚBLICA NA AVIFAUNA DOS PARQUES NATURAIS MUNICIPAIS BOSQUE DA BARRA E DA FREGUESIA, MUNICÍPÍO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL2024-10-23T15:57:06+00:00Nivia Cristina Veiga Raymundo Corrêaniviacristinacorrea@gmail.comJorge Antônio Lourenço Pontespontesjal@hotmail.com<p>A Mata Atlântica no município do Rio de Janeiro foi reduzida a fragmentos, sendo muitos desses protegidos como unidades de conservação da natureza (UC), que abrigam uma elevada riqueza de espécies da avifauna e que convivem com uma intensa visitação pública. O presente estudo teve como objetivo avaliar os impactos da visitação pública sobre a<br />avifauna no Parque Natural Municipal Bosque da Barra (PNMBB) e no Parque Natural Municipal da Bosque Freguesia (PNMBF). O estudo foi iniciado em janeiro de 2021, com observação direta em campo com uso de frequência de ocorrência, índice pontual de abundância, distância inicial de voo e a abundância relativa da avifauna através de pontos<br />fixos de observação e escuta e do método de distância inicial de voo. Os dados foram comparados entre os períodos em que as UC estão fechadas para visitação pública e os dias com visitação mais intensa. Também foram identificados e registrados hábitos alimentares e uso de habitats. O esforço amostral foi de 135 horas com o registro de 67 espécies para o PNMBB e 56 espécies para o PNMBF. Por meio da comparação, foi identificado um déficit da frequência de ocorrência e do índice pontual de abundância, com uma redução na abundância relativa de espécies observadas. No PNMBB, as espécies mais sensíveis à presença humana foram Ardea alba, Furnarus rufus e Columbina talpacoti, enquanto no<br />PNMBF foram: Pitangus sulphuratus, Columbina talpacoti e Troglodytes musculus– mesmo sendo espécies típicas de áreas urbanas.</p>2024-11-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nivia Cristina Veiga Raymundo Corrêa, Jorge Anônio L. Ponteshttps://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/64204ASPECTOS DO USO PÚBLICO TURÍSTICO EM PARQUES NATURAIS NO CANADÁ2024-08-19T20:35:53+00:00Luiz Renato Vallejoluizrenato@id.uff.br<p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">As características ambientais e culturais do Canadá são atrativos turísticos relevantes que têm proporcionado um grande fluxo de visitantes que contribuem para o enriquecimento do PIB nacional. O grande número de parques nacionais, além de outras categorias de áreas protegidas, colocam o país numa posição de destaque no quesito turístico continental e mundial. O presente artigo teve como objetivo principal reunir informações e relatar as experiências de viagem ocorrida no ano de 2018, enfaticamente aos aspectos do uso público em áreas protegidas. Os relatos apresentados contemplaram duas áreas privadas - o </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Canyon Sainte Anne</em></span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Park </em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">(Quebec) e o </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Capilano Suspension Bridge Park</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> (Vancouver) – e dois parques nacionais - Banff e Jasper, ambos em Alberta. O sistema canadense de gestão das áreas protegidas é um dos mais antigos e consolidados do mundo, agregando o envolvimento governamental e as concessões de serviços privados. Existe infraestrutura de comunicação e divulgação turística que utiliza vários meios como as revistas especializadas, agências de turismo e sites oficiais. Os problemas relacionados com a sobrevisitação também ocorrem, assim como eventuais impactos negativos desse processo.</span></span></span></p>2024-11-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luiz Renato Vallejohttps://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/63001O APOIO DA SOCIEDADE CIVIL NA GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: 2024-08-17T09:02:34+00:00Francisco Napolitano Lealfrancisco.n.leal@outlook.comJosé Guedes Fernandes Netoj.guedes@usp.br<p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Este artigo apresenta a contribuição da sociedade civil na gestão das unidades de conservação (UCs) da Serra do Itapetinga de Atibaia (SP), em especial na preparação de um plano de negócios (PN) para suas áreas de uso público. Esse PN tem sua metodologia descrita e os principais resultados apresentados, demonstrando a viabilidade de aprimoramento da gestão operacional das UCs por meio da arrecadação de recursos via pagamento de ingressos, cujo público visitante era majoritariamente (72%) favorável à época de elaboração do Plano, em 2021. São formuladas sugestões de arranjo de governança participativa e critérios de precificação que valorizam a população local e os praticantes de esporte, culminando na discussão de oportunidades e adversidades à gestão das UCs em tela, sobretudo no contexto da necessidade urgente de regularização fundiária e envolvimento das comunidades locais na tomada de decisão da gestão. Em uma perspectiva mais ampla de conservação colaborativa, o artigo evidencia a importância da incorporação da análise de viabilidade econômica nas parcerias com organizações da sociedade civil (OSCs), de forma a fortalecer seus projetos nas áreas protegidas em um horizonte de longo prazo.</span></span></p>2024-11-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Francisco Napolitano Leal, José Guedes Fernandes Netohttps://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/65089CONHECIMENTOS, USOS E PRÁTICAS DE MORADORES DO ENTORNO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO ENGENHO PEQUENO E MORRO DO CASTRO (SÃO GONÇALO, RJ) EM RELAÇÃO A VERTEBRADOS EXÓTICOS DOMÉSTICOS2024-10-22T11:27:53+00:00Tulio Augusto Carvalhaes Fonsecatulioaugustoprof@gmail.comLuciano dos Santos Borgesluciano.s.borges@gmail.comRicardo Tadeu Santorirsantori.uerj@gmail.com<p align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Este trabalho explora a interação de moradores ao redor da Área de Proteção Ambiental do Engenho Pequeno e Morro do Castro (São Gonçalo, RJ) com vertebrados exóticos domésticos. O estudo aborda a presença e a disseminação de espécies exóticas como um problema ambiental, destacando seu impacto no Brasil. Ele investiga como o conhecimento e as práticas locais influenciam essas interações e as dinâmicas do ecossistema. A pesquisa concentra-se nos animais domesticados e em como os moradores afetam e são afetados pela fauna exótica. Ao compreender essas relações, o estudo busca contribuir para o manejo e a conservação de áreas protegidas, ressaltando a importância de considerar os saberes e as práticas das comunidades locais. O trabalho oferece uma visão aprofundada sobre o papel dos vertebrados exóticos domésticos na ecologia local, ajudando a identificar estratégias que possam ser implementadas para minimizar os impactos negativos dessas espécies no ambiente natural.</span></span></span></span></span></p>2024-11-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tulio Augusto Carvalhaes Fonseca, Luciano dos Santos Borges, Ricardo Santorihttps://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/64983EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TRILHAS INTERPRETATIVAS: 2024-10-15T13:32:44+00:00Amanda Cristina Liberato da Silvaaliberato2506@gmail.comBeatriz dos Santos Cerqueirabiacrf13@gmail.comMatheus Silva Rosamath.silva159@gmail.comMaria Eduarda Machado Macedo Nacifdudanacif.sf@hotmail.comGabriel dos Santos Campos Calabrotcalabroteeduc@gmail.comRafael Paiva e Silvapaiva.rafaelsv@gmail.comPedro Alan Dias da Costapedroalanddc110401@gmail.comDanielle Machado Duartedmachado1980@gmail.comDouglas de Souza Pimenteldouglasgeia@gmail.com<p><span style="color: #111111;">Práticas educativas em ambientes não formais de ensino são importantes para as escolas e para as unidades de conservação (UC). No entanto, apesar do crescente interesse pela visitação da natureza e apreciação de paisagens naturais, muitos visitantes desconhecem o ambiente em que estão inseridos, não aprendem com a visita, não se preocupam com os destinos ambientais locais e podem contribuir para a degradação destas áreas protegidas. Nesse contexto, as trilhas interpretativas (TI) emergem como um instrumento eficaz para fomentar a educação ambiental e a interpretação ambiental, restabelecendo a conexão e sensibilizando as pessoas para a conservação da natureza. </span>O objetivo do artigo é apresentar diferentes trilhas interpretativas desenvolvidas <span style="color: #111111;">em UC da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizada </span>para o desenvolvimento das trilhas interpretativas é uma adaptação dos indicadores de atratividade de pontos interpretativos (IAPI). <span style="color: #111111;">As trilhas foram elaboradas no âmbito do projeto Prodocência, do Grupo de Estudos Interdisciplinares </span>do Ambiente (GEIA) da Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os resultados obtidos neste estudo apontam para a necessidade de ampliar a pesquisa e o desenvolvimento de novas TI, buscando atender às demandas específicas de cada UC e dos diferentes públicos. Além disso, a integração entre a universidade, as escolas, as comunidades locais e os gestores das UC é fundamental para o sucesso das iniciativas de educação ambiental baseadas em trilhas interpretativas.</p>2024-11-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Amanda Cristina Liberato da Silva, Beatriz dos Santos Cerqueira, Matheus Silva Rosa, Maria Eduarda Machado Macedo Nacif, Gabriel dos Santos Campos Calabrot, Rafael Paiva e Silva, Pedro Alan Dias da Costa, Danielle Machado Duarte, Douglas de Souza Pimentelhttps://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/64994ENSINO E CONSERVAÇÃO: 2024-10-15T13:30:52+00:00Rafael Paiva e Silvapaiva.rafaelsv@gmail.comLuiza Carolina Pereira Vargasluizacarolina402@gmail.comCarolina Lopes S. Santoscarolinalopes390@gmail.comLilian Brouck Figueiredolilianbrouckuerj@gmail.comDanielle Machado Duartedmachado1980@gmail.comDouglas de Souza Pimenteldouglasgeia@gmail.com<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) e a Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (RESEX-Itaipu) são unidades de conservação (UC) que guardam uma grande riqueza biológica, social e cultural em Niterói (RJ). Essas UC são palco de muitas ações ambientalistas, como o Programa de Educação Socioambiental (PESA) do Museu de Arqueologia de Itaipu (MAI) que busca a sensibilização da comunidade e a conexão dos visitantes com essas áreas protegidas, para a participação na gestão ambiental mediante a interação entre escolas, projetos, comunidades e universidades. O presente artigo tem como objetivo apresentar o PESA e relatar as experiências resultantes da participação dos discentes universitários. Os indicadores avaliativos do Programa são positivos, como a sua longevidade; o estabelecimento de novas parcerias formais e informais; a sua inclusão no projeto político pedagógico da escola; a observação de comportamentos positivos; a qualificação das atividades; a ampliação da diversidade das ações; o planejamento e a constante avaliação. As ações do PESA podem potencializar nos alunos um maior envolvimento com a conservação do ambiental e ser ampliado para toda a comunidade.</span></span></p>2024-11-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafael Paiva e Silva, Luiza Carolina Pereira Vargas, Carolina Lopes S. Santos, Lilian Brouck Figueiredo, Danielle Machado Duarte, Douglas Pimentel