Trilhando um novo caminho: a gestão esportiva

Autores

  • Gabriela Aragão Souza de Oliveira Universidade Federal Fluminense
  • Ana Paula de Oliveira Teixeira

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v10i1.43

Palavras-chave:

gênero, gestão esportiva, projetos esportivos, mulheres

Resumo

O objetivo desse artigo é apresentar

algumas das diferentes razões para

assimetria de gênero na distribuição das

mulheres como gestoras esportivas. Nossa

análise se dá a partir da liderança de seis

atletas ícones do esporte nacional em seus

projetos sociais esportivos e também na

organização governamental do esporte

nacional. A partir das falas das informantes

apresentamos os caminhos que essas

mulheres percorrem na gestão esportiva.

Tomamos como base: a) a inserção das

atletas na gestão como forma de permanência

no esporte; b) a contribuição

das informantes na organização e na

gerência dos seus projetos esportivos; e

c) a avaliação das informantes sobre as

políticas de desenvolvimento do esporte

nacional. Inferimos preliminarmente que o

efeito da assimetria de gênero no esporte

não é determinante na ocupação nos

cargos de gestão, no sentido de que várias

atletas estão fazendo o caminho da liderança

com os próprios pés, criando seus

próprios Institutos para administrar, fazendo

alianças, angariando votos de confiança,

opinando sobre mudanças na política de

desenvolvimento do esporte e novamente

tornando-se referência para a inserção de

outras mulheres em cargos de liderança no

esporte nacional.

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Publicado

2012-06-11

Edição

Seção

DOSSIÊ GÊNERO E EDUCAÇÃO FÍSICA