Famílias adotivas, amas-de-leite e amas-secas e o comércio de leite materno e de carinho na corte do Rio de Janeiro

Autores

  • Almir Chaiban El-Kareh

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v4i2.244

Resumo

O grande número de anúncios de procurapor famílias que quisessem aceitar crianças livres e cativas para criar e daquelas que se ofereciam para criá-las, assim como de amas-de- leite para amamentar as crianças livres, nos revela um comércio organizado em torno da venda do leite materno. Primeiramente controlado pelos proprietários de escravas, aos poucos este mercado foi sendo disputado por mulheres livres e pobres que tiveram que montar determinadas estratégias para ficar com uma fatia dele. Nesta disputa, ser "carinhosa para criaças" era uma qualidade que valorizava qualquer emprgada, mas sem dúvida alguma, era o leite materno que mais agregava valor à mulher, especialmente a desqualificada, que pôde se integrar ao mrcado de trabalho como vendedora de um produto de alto valor que não podia ser consumido senão com a própria ama,aquem estava vinculado, até que a mamadeira viesse a substituí-la.

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Publicado

2012-12-12

Edição

Seção

ARTIGOS