Sintonia afetiva e intersubjetividade na obra de Daniel Stern

Autores

  • José Carlos Chaves Brazão UFF - Universidade Federal Fluminense
  • Cristina Mair Barros Rauter UFF - Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/ayvu.v1i1.22168

Palavras-chave:

Intersubjetividade, Clínica, Subjetividade, Psicoterapia, Sintonia Afetiva

Resumo

O artigo apresenta o conceito de intersubjetividade, tal como desenvolvido por Daniel Stern, como ponto de partida para uma compreensão da relação terapêutica, tornando-o o principal recurso interventivo da psicoterapia. Esboçamos a teoria dos sensos de si, do mesmo autor, como perspectivas autônomas de organização da experiência subjetiva que se constituem em períodos pré-verbais do desenvolvimento infantil. Nesse âmbito é problematizada a utilização maciça do recurso verbal no campo da clínica psicológica e o lugar central que a linguagem ocupa como meio pelo qual se produz diferenciação subjetiva, o que pode levar a subestimar os processos não verbais envolvidos. A sintonia afetiva é destacada como processo básico na interatividade humana e agente fundamental na experiência clínica em sua potência de criar estados afetivos comuns.

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Biografia do Autor

José Carlos Chaves Brazão, UFF - Universidade Federal Fluminense

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense e Doutorado em Psicologia na mesma instituição. Seguindo a linha de pesquisa dos Estudos da Subjetividade. Tendo como área de concentração a Psicologia Clínica e a Psicologis do Desenvolvimento

Cristina Mair Barros Rauter, UFF - Universidade Federal Fluminense

Professora titular de Psicologia Social e Institucional do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2014-12-19

Edição

Seção

Artigos