Estado e classe social: contribuições da obra de Nicos Poulantzas à reflexão sobre as práticas psicológicas em políticas públicas

Autores

  • Paribanú Freitas UDELAR

DOI:

https://doi.org/10.22409/ayvu.v2i2.22199

Palavras-chave:

Estado, Psicologia, Burocracia, Luta de classes

Resumo

Desde o começo dos anos 60 e 70 até a atualidade, o problema do compromisso social da psicologia tem sido um tópico recorrente no momento de se pensar as interações entre a prática profissional e a prática política e social. Na atualidade, centenas de psicólogos participam profissionalmente, de forma assalariada e em diferentes estratos, de vários programas e projetos de políticas públicas em suas diversas arenas. Até o momento, os estudos foucaultianos têm sido uma ferramenta útil e grande referência para pensar a articulação entre compromisso social e trabalho assalariado (estatal) em tais políticas. Porém, diante da participação cada vez mais crescente da psicologia na burocracia estatal, cabe  refazer algumas perguntas específicas em torno da tríade psicologia-burocracia-compromisso social.  O artigo apresenta algumas ideias críticas à concepção de Estado contida na obra de Michel Foucault, tendo como contraponto o trabalho do sociólogo grego Nicos Poulantzas. Sendo assim, visa-se  reformular o problema tradicional do compromisso social dos psicólogos em uma nova equação socialmente forte: psicologia-burocracia-luta de classes.

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Publicado

2016-07-29

Edição

Seção

Dossiê Práticas Psi em Países Íbero-Americanos: políticas públicas e modos de governo