Reinventando a relação físico-digital: experiências de aprendizagens com um jogo locativo

Autores

  • Carlos Baum Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Renata Fischer da Silveira Kroeff Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Cleci Maraschin Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22409/ayvu.v3i2.22223

Palavras-chave:

jogo digital, jogo locativo, processos de aprendizagem, espaço físico, espaço digital.

Resumo

O artigo discute como videogames locativos podem se constituir como uma ferramenta para ampliar a aprendizagem e a interatividade em espaços de educação não formal. Como método de pesquisa, utiliza-se o jogo “Um dia no Jardim Botânico” desenvolvido para ser jogado no Jardim Botânico de Porto Alegre-RS, numa perspectiva de pesquisa-intervenção. Crianças e adolescentes entre 09 e 14 anos foram convidados a jogar. Os resultados evidenciam que o jogo favoreceu a exploração do local, incrementando a curiosidade dos participantes em investigar espaços e aprender conteúdos que estavam presentes no design do jogo. Aponta-se que a relação de contiguidade entre os espaços físico e digital, que caracteriza o jogo locativo, é potente para criar condições de estudo de diferentes dimensões da aprendizagem a partir de um único campo empírico. Esse diferencial pode ser significativo no enriquecimento de espaços de aprendizagem favorecendo uma nova articulação em relação a outras mídias educacionais tradicionais.

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Biografia do Autor

Carlos Baum, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professsor Substituto do departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor de Psicologia no Instituto Evangélico Novo Hamburgo (IENH). Doutor e mestre em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS.

Renata Fischer da Silveira Kroeff, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda e mestre em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Sistêmica Individual, Familiar e de Casal pelo Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (CEFI). Graduada em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Graduanda em Licenciatura em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Colaboradora do Programa de Avaliação Institucional Educativa do Núcleo de Educação, Avaliação e Prática Pedagógica em Saúde (EDUCA SAÚDE/UFRGS). Integrante do Núcleo de Pesquisas em Ecologias e Políticas Cognitivas (NUCOGS/UFRGS).

Cleci Maraschin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora colaboradora nos Programas de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional e em Informática na Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutora e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora Produtividade em Pesquisa/CNPq. Coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Ecologias e Políticas Cognitivas (NUCOGS/UFRGS).

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Publicado

2017-07-24

Edição

Seção

Artigos