O cinema de animação e a adoção tardia: o abrigo como espaço transicional e sua representação em “Minha Vida de Abobrinha”

Autores

  • Érica Silva Espírito Santo Universidade Federal de Minas Gerais
  • Felipe de Castro Ramalho Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/ayvu.v4i1.22229

Palavras-chave:

Cinema de Animação, Stop-motion, adoção tardia, Minha Vida de Abobrinha, Psicanálise.

Resumo

O presente artigo é fruto do encontro entre o cinema de animação e a psicanálise, e tem por objetivo estabelecer uma relação entre esses dois campos de saber. A partir da animação franco-suíça "Minha Vida de Abobrinha" (Ma vie de Courgette, 2016), analisamos aspectos técnicos sobre a produção e o roteiro, assim como elencamos temas importantes abordados pelo filme no campo da adoção tardia, do abrigamento de crianças e das vivências traumáticas inerentes aos personagens retratados. Defendemos que o uso da técnica stop-motion é uma maneira delicada e profícua para problematizar o tema da adoção tardia, pois se apresenta como narrativa para o traumático vivenciado por crianças expostas a situações de exclusão e violência.

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Biografia do Autor

Érica Silva Espírito Santo, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Psicologia, Doutoranda em Estudos Psicanalíticos

Felipe de Castro Ramalho, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Artes, linha e pesquisa em Cinema da UFMG

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Publicado

2017-12-21

Edição

Seção

Dossiê Cinema: pensamento, política e subjetivação