Oficinas terapêuticas: possibilidades de subjetivação da pessoa psicótica institucionalizada
DOI:
https://doi.org/10.22409/ayvu.v4i2.22242Palavras-chave:
Psicose, saúde mental, arteResumo
A arte está entre as diversas modalidades de assistência resolutiva ao sofrimento psíquico e à desconstrução de estigmas sociais em torno da psicose por meio da Reforma Psiquiátrica. Este estudo teve por objetivo analisar a contribuição da arte como instrumento de expressão do inconsciente em sujeitos psicóticos e como caminho para a formação do vínculo terapêutico, a partir da experiência de oficinas realizadas na internação de um hospital psiquiátrico na cidade de Salvador, Bahia. A função da criação artística foi abordada como ferramenta de trabalho no manejo da psicose a partir do vínculo terapêutico. Como resultado, considerou-se que a arte pode ser uma ferramenta facilitadora da expressão subjetiva para as pessoas que vivem a experiência da psicose, tornando-lhes possível o alcance de novos lugares na relação com a sociedade e atenuando o sofrimento psíquico da experiência, por meio do vínculo com os profissionais que atuam na unidade de saúde.
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