Os controles, a confiança e a ética na governança corporativa

Autores

  • Carlos Frederico Trevia
  • Sandra Regina da Rocha-Pinto

DOI:

https://doi.org/10.32888/cge.v6i2.12781

Resumo

Passaram-se mais de dezesseis anos do escândalo da Enron nos Estados Unidos e os problemas de Governança Corporativa continuam. Recentemente no Brasil as notícias da operação Lava-Jato, envolvendo a corrupção em grandes empresas, mancharam suas imagens. O desenvolvimento da Governança Corporativa se torna assunto focal das empresas perante a falta de confiança dos mercados financeiros nas organizações e em seus processos de tomada de decisão não-transparentes, sem a clara responsabilização dos decisores, em meio à descoberta de diversas fraudes em projetos de investimentos financiados por instituições financeiras ou por seus acionistas, resultando em perda do grau de investimento e queda do preço das ações de empresas de capital aberto. Os mecanismos tradicionais de Governança Corporativa e os controles formais não enxergam todo o processo de tomada de decisão e se mostraram insuficientes para reduzir riscos. A cada dia a sociedade convive com mais sistemas abstratos, de modo que confiança, a etica e o controle social passam a ser condições essenciais para a redução de custos de controle e a geração de resultados. O objetivo deste artigo é apresentar um Quadro de Referência para aplicação no campo dos estudos organizacionais, em pesquisas empíricas, visando ao estabelecimento de uma Governança Corporativa com uma visão mais abrangente para as empresas, contribuindo para que se alcance um novo nível de Governança que traga benefícios aos acionistas e as sociedades, com etica e responsabilidade social. Para tanto, apresenta-se uma revisão bibliográfica sobre os problemas de Governança Corporativa enfrentados nas empresas e os mecanismos que têm sido destacados na literatura e propostos para a abordagem do problema.

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Publicado

2018-09-20

Edição

Seção

Artigos Acadêmicos