Gregory Bateson: Rumo a uma epistemologia da comunicação
Resumo
Como se constrói nosso “saber”? Como nascem nossos “conhecimentos” ou, melhor dizendo, as “idéias” que nós fazemos das coisas deste mundo? A partir de que imperativos epistemológicos podemos pensar fundar uma ciência do conhecimento?
Ao longo de milênios, esses conhecimentos se multiplicaram e se diversificaram. Com eles, emergiram centenas de epistemologias locais que, no entanto, cruzam-se no horizonte de suas indispensáveis inter-relações. Como e até onde uma “Epistemologia da Comunicação” (uma epistemologia, muitas vezes ainda, por demais local) participará, no futuro, desta teia de relações e saberá fomentar o que se poderia chamar uma “ecologia do espírito”?
Para tanto, procura-se delinear, nesta comunicação, alguns parâmetros iniciais de elaboração de uma “Epistemologia da Comunicação”, tirando proveito da gigantesca e complexa obra de Gregory Bateson (1904-1980), um penetrante pensador da questão, que foi, ao mesmo tempo, um biólogo, um antropólogo, um psiquiatra e um amante da comunicação humana.
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