Imobilidades Móveis e Nomadismos Fixos em Que Horas ela Volta (Anna Muylaert, 2015)

Autores/as

  • Rafael Tassi Teixeira PPGCOM\UTP; UNESPAR

Palabras clave:

Cinema Brasileiro Contemporâneo, Cinema e Identidades, Anna Muylaert

Resumen

O artigo problematiza as releituras da construção do pertencimento em novas (velhas) dialéticas das impossibilidades na construção social do habitar na realidade cotidiana brasileira, vista nas relações entre afetos potentes e desafetos invariantes em Que Horas Ela Volta (Anna Muylaert, 2015). Um filme sobre o desencontro, potencializado na fisionomia do abandono e no seletivismo dos laços, desde a clandestinidade dos apegos aos descompassos entre a admissão da alteridade pela via do ‘pessimismo sentimental’ e a clausura dramática dos novos paradigmas sobre as sentidas (i)mobilidades clássicas da na ciclotimia nas relações patrões-empregados no Brasil.

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Biografía del autor/a

Rafael Tassi Teixeira, PPGCOM\UTP; UNESPAR

Doutor em Sociologia pela Universidad Complutense de Madrid (UCM). Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná (PPGCOM\UTP). Professor Adjunto da FAP (Sociologia da Arte e Estudos Culturais). Seus estudos abrangem a área das mediações culturais, estudos diaspóricos, identidades emergentes e a sociologia dos processos migratórios, destacando-se, recentemente, as construções das alteridades in between na cinematografia contemporânea. Desenvolve pesquisas, na atualidade, sobre a identidade e o tratamento sinedóquico das minorias no cinema ibero-americano. E-mail: rafatassiteixeira@hotmail.com

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Publicado

2018-04-19