Estética noir na primeira temporada de "True detective"
Parole chiave:
Neo noir. Noir. Série televisiva. True DetectiveAbstract
O artigo analisa a primeira temporada da série estadunidense True Detective (HBO, 2014-), à luz dos traços formais e temáticos da estética do cinema noir. O estudo recorre a procedimentos de análise textual para expor escolhas criativas envolvidas na realização da série. Para nossa fundamentação, buscamos primeiramente uma breve revisão dos aspectos da estética noir atualizados pela série. Em seguida, uma análise dos aspectos narrativos demonstra como a série empreende novas figurativizações para tropos característicos dos filmes noir. Por fim, uma análise dos aspectos visuais indica como uma série passada em ambientes rurais e com muitas ações dramáticas diurnas reconstrói a essência da iconografia do noir. A conclusão da reflexão aponta o modo como a estética noir emerge das escolhas criativas como uma manifestação dos elementos diegéticos.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ABRAMS, Jerold J. A homespun murder story: film noir and the problem of modernity in Fargo. In: CONARD, Mark. T (Ed.). The philosophy of the Coen brothers. Kentucky: University press of Kentucky, 2012. 344 p.
BORDWELL, David. O cinema clássico hollywoodiano: normas e princípios narrativos in RAMOS, Fernão Pessoa (Org). Teoria Contemporânea do Cinema Vol II: Documentário e narratividade ficcional. São Paulo, Ed. SENAC, 2005. 325 p.
BULHÕES, Marcelo. Considerações sobre a adaptação para o audiovisual: a ficção noir. 2011. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/2512/1765. Acesso em: 28 abr. 2020.
CONARD, Mark. The philosophy of neo-noir. Lexington: The University Press of Kentucky, 2007. 222 p.
GUIMARÃES, Denise. Trans/re/criações do estilo noir: das páginas para as telas. Revista Iluminuras, Porto Alegre, v. 15, n. 35, p. 294-317, jan./jul. 2014. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/49339/30921. Acesso em: 28 abr. 2020.
HAAS, Guilherme. True Detective é a série estreante de maior audiência na HBO desde 2001. 2014. Disponível em: https://www.minhaserie.com.br/novidades/15785-true-detective-e-a-serie-estreante-de-maior-audiencia-na-hbo-desde-2001. Acesso em: 10 mar 2020.
HELLER, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. São Paulo: G.Gili, 2012, 311 p.
MASCARELLO, Fernando. História do cinema mundial. Campinas: Papirus, 2006. 433 p.
MITTELL, Jason. Complexidade Narrativa na Televisão Americana Contemporânea. in Matrizes. Ano 5 – nº 2 jan./jun. 2012.
NOGUEIRA, Luís. Manuais de Cinema II: gêneros cinematográficos. Covilhã: LabCom, 2010. 157 p. Disponível em: http://www.labcom-ifp.ubi.pt/ficheiros/nogueira-manual_II_generos_cinematograficos.pdf. Acesso em: 15 abr. 2020.
PATCHES, Mat. How True Detective’s cinematographer got these 9 shots. 2014. Disponível em:http://www.vulture.com/2014/03/true-detective-cinematographer-9-shots-adam-arkapaw.html#. Acesso em: 22 abr. 2020.
PORFÍRIO, Robert. “The Strange Case of Film Noir” in SPICER, Andrew and HANSON, Helen. A Companion to Film Noir. West Sussex, Blackwell Publishing, England.2013.p.17-32.
SANDERS, Steven. “Television Noir” in SPICER, Andrew and HANSON, Helen. A Companion to Film Noir. West Sussex, Blackwell Publishing, England.2013.p.440-457.
SPICER, Andrew and HANSON, Helen. A Companion to Film Noir. West Sussex, Blackwell Publishing, England. 2013.p.522.
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial, CC BY-NC permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista, sem que o material seja usado para fins comercias.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).