ENTRE RUPTURAS E PERMANÊNCIAS: PROGRESSISTAS E CONSERVADORES EM PORTUGAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX

Autores/as

  • Flávia Rodrigues Bittencourt Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v1i10.2612

Palabras clave:

História Ibérica, História Contemporânea, História Política, Liberalismo, Conservadorismo

Resumen

Foi necessário quase meio século para que o liberalismo em Portugal se concretizasse política e economicamente. Paulatinamente, entre crises e guerras que proporcionaram rupturas e permanências, os princípios liberais se afirmaram primeiro no âmbito político, em forma de monarquia constitucional, para depois se efetivarem como um programa de desenvolvimento econômico. Um processo que resultou no distanciamento de classe cada vez mais intensificado e que ultimava a ordem do Antigo Regime. Sendo assim, esse período da história de Portugal oferece subsídios para a reflexão de como as sociedades podem custar a aceitar e a empreender políticas mais progressistas e inclusivas, pois as implicações para promover os ideais de igualdade e de liberdade foram a custo da constante instabilidade e da marginalização da maioria da população.

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Biografía del autor/a

Flávia Rodrigues Bittencourt, Universidade de São Paulo - USP


Graduada em História pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); pesquisadora do Núcleo de Estudos Ibéricos da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (UNIFESP) e mestranda no Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se à pesquisa com ênfase em História Ibérica Contemporânea, História das Ideias e História Política, estudando principalmente os seguintes temas: a formação e a concepção de República em Portugal e a intelectualidade portuguesa no século XIX.

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Publicado

2018-07-21