A fenomenologia gumbrechtiana do estar-na-torcida. (Breves) comentários sobre o livro “Torcidas: o estádio como ritual de intensidade”

Autores

Resumo

Este texto tece (breves) comentários sobre o livro “Torcidas: o estádio como ritual de intensidade”, de Hans Ulrich Gumbrecht, que busca desenvolver uma fenomenologia do estar-na-torcida. Para tanto, o autor refuta algumas teses clássicas sobre o comportamento das massas para, em seguida, discutir a nossa experiência corporal com outros corpos no ambiente torcedor, assim como a ativação de determinadas potencialidades afetivas especiais que vivenciamos dentro desse ambiente. Argumento que, embora abra novos caminhos de pesquisa, essa discussão tende a naturalizar as experiências corporais na multidão torcedora.

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Biografia do Autor

Felipe Tavares Paes Lopes

É docente do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba. Possui graduação em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e em Filosofia pela Universidade de São Paulo. É mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutor na mesma área pela Universidade de São Paulo. Realizou estágio doutoral na Universidade Autônoma de Barcelona e desenvolveu pesquisas de pós-doutorado na Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas e no Departamento de Psicologia Social da Universidade Autônoma de Barcelona. 

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Publicado

2024-06-29

Edição

n. 39 (2024): Esporte e Sociedade

Seção

Resenhas