Adam Smith, Revolucionário
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v1i7.67480Abstract
Neste artigo é apresentada a relevância do projeto intelectual de Adam Smith para se investigar o séc. XVIII. A admiração de Smith pelo trabalho de Rousseau também pode ser compreendida pelo desejo de também apresentar uma proposta radical para a liberdade. A Riqueza das Nações é erroneamente comentada como uma obra de consolidação de visões hegemônicas de mundo ou de defesa dos modos avançados do capital, mas é antes uma arguta crítica do Estado como modo de aprofundar o elemento negativo de classes sociais que dele se aproveitam. A percepção do valor trabalho é também a de um mecanismo de emancipação que só pode ser operado pela descrição sistemática do modo pelo qual os valores se constroem. Em função disso a fama de Smith como um autor do livre mercado e da mão invisível é plenamente injustificada.
Palavras-Chave
Adam Smith; Trabalho; Iluminismo; Liberdade
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