Emoções – Espelho ou repelente moral: Uma análise utilitarista e humeana
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v9i2.67759Resumo
Este artigo almeja apresentar uma análise do utilitarismo em conjunto com o exame do pensamento de David Hume, a fim de tentar compreender, a partir das supracitadas teorias, o papel dos processos emocionais automáticos e estados cognitivos controlados em decisões morais. O estudo foi realizado por meio de uma análise interdisciplinar que mescla a filosofia com estudos comportamentais, por meio da metodologia da pesquisa analítica. A pretensão da presente pesquisa foi promover caminhos para resolução de problemas de ética aplicada no mundo contemporâneo. Em conformidade com esta pretensão, em última análise, foi feita uma provocação no tocante a exploração de recursos animais em detrimento à percepção utilitarista de mitigação da dor e ao pensamento de David Hume. A partir disso, pretendeu-se responder à pergunta: as emoções inibem ou impulsionam os juízos morais? Em conclusão prévia é possível determinar que a desassociação dos processos emocionais automáticos em relação aos juízos morais é fortemente improvável. PALAVRAS-CHAVE: Utilitarismo; David Hume; Emoções; Moralidade; Ética.
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