Leviatã, Exceção e Vida Nua: Agamben e o Estado de Thomas Hobbes
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v11i1.67780Abstract
O filósofo italiano Giorgio Agamben propõe, em sua obra Homo sacer: o poder soberano e a vida nua (2007), uma revisão de alguns aspectos a teoria de estado, apresentada por Thomas Hobbes, em sua obra máxima O Leviatã. O objetivo deste artigo é destacar os caminhos apontados pelo pensador italiano para esta recapitulação das teses hobbesianas e delinear este diálogo. Segundo Agamben, o componente fundador do Leviatã, a partir dos conceitos de estado de exceção, homo sacer, vida nua e campo recuperados historicamente, não seria como muitas vezes se pensa um acordo comum entre os homens. Mediante revisão bibliográfica e sistemática, verificou-se que tal princípio fundante da ordem política-estatal seria o poder soberano exercido pelo bando, constituído no espectro da biopolítica, que determinaria a fundação do estado – o estado seria fundado pela força de determinar a vida ou a morte. Por fim, foram levantados questionamentos que podem ser aprofundados em continuidade à pesquisa.
PALAVRAS-CHAVE: Leviatã: Vida Nua; Estado de Exceção; Hobbes; Agamben.
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