A História como ontologia do mundo: Luciano de Samósata entre a derrisão e a austeridade

Autores

  • Cleber Ranieri Ribas de Almeida Professor de Teoria Política na Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.22409/reh.v1i00.66123

Resumo

Resumo

O filósofo cínico Luciano de Samósata foi, dentre os autores da antiguidade clássica, aquele que mais influiu para a formação do cânone literário que constitui clara tradição filosófica e ficcional na modernidade, a denominada “tradição luciânica”. Escritores como Erasmus de Roterdan (Elogio da Loucura), Rabelais (Pantagruel), Swift (Viagens de Gulliver), Voltaire (Micrômegas), Quevedo (O Gatuno), Thomas Morus (Utopia) e Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas)[1] foram assumidamente influenciados pela tradição da sátira menipéia luciânica, e fizeram amplo uso de vários recursos discursivos e estilísticos criados ou disseminados pelo filósofo. O corpus lucianeum constitui um dos maiores legados dos antigos à posteridade e, através dele, temos acesso a um conjunto de textos que se valem da derrisão como instrumento da criação e da crítica filosófica.

Palavras-chave: Luciano de Samósata, Cínico, Literatura.

 

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Biografia do Autor

  • Cleber Ranieri Ribas de Almeida, Professor de Teoria Política na Universidade Federal do Piauí

    Cleber Ranieri Ribas de Almeida é professor de Teoria Política na Universidade Federal do Piauí. 

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Publicado

18/08/2025

Edição

Seção

Artigos