A abadessa infiel e o cavaleiro apóstata
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v1i00.66127Resumo
Resumo
A popular história de Héloïse e Pierre Abelard, mistificada e encantada, foi-nos contada de inúmeras formas ao longo de sete séculos, pelos versos de Alexander Pope, John Donne e François Villon, pela prosa de George Moore e Hellen Waddell, pelo palco de Howard Breton, pelo roteiro de Charlie Kaufman e até pelas bolsas da grife francesa Chloé. Ficou para trás, escondida em alguma esquina da Paris medieval, em algum canto do Paracleto, a Heloísa que não amante de Abelardo, que não heroína dos contos de fadas que o imaginário popular se encube de criar, seus questionamentos filosóficos e teológicos, sua contribuição para o pensamento ocidental. As correspondências que os companheiros de alma e corpo nos deixaram, ao contrário do mito, permitem-nos conhecer um pouco dessa mulher extraordinária e de seu drama pessoal causado pelo envolvimento amoroso com uma das mentes mais brilhantes que a Idade Média colheu e pela proibição desse relacionamento – muito mais devido a valores e princípios do casal do que por qualquer outro impedimento.
Palavras-chave:
Héloïse e Pierre Abelard
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Estudos Hum(e)anos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Para submeter um manuscrito, os autores devem realizar o cadastro na plataforma, fornecer os dados solicitados e seguir as orientações recomendadas. Para tanto, será necessário apresentar o número da identidade de pesquisador. Para obtê-lo, é necessário realizar o cadastro na plataforma Open Researcher and Contributor ID (ORCID).
Ao submeter um manuscrito, os autores declaram sua propriedade intelectual sobre o texto e se comprometem com todas as práticas legais relativas à autoria. A submissão implica, ainda, na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação na REH, a qual se responsabiliza pela menção da autoria.
A REH tem acesso aberto e não cobra pelo acesso aos artigos.
Orientando-se pelo princípio de que tornar público e disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização mundial do conhecimento, a REH adota a política de acesso livre e imediato ao seu conteúdo.
No mesmo sentido, a REH utiliza a licença CC-BY, Creative Commons, a qual autoriza que terceiros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que se reconheça e torne público o crédito da criação original.