O Campo da Ciência Política no Brasil: uma aproximação construtivista

Autores

  • Renato Lessa

DOI:

https://doi.org/10.22409/reh.v1i02.66544

Resumo

Resumo

A descrição de um campo de conhecimento – de sua gênese e de sua morfologia – pressupõe que nos situemos, ainda que forma imaginária, em algum ponto localizado no seu exterior. É essa mesma uma condição para observá-lo, ainda que vulnerável aos limites estabelecidos pelo lugar no qual nos fixamos, nesse suposto exterior. Poder-se-ia, por certo, proceder como um visitante estranho ao ambiente, como a imiscuir-se nos espaços de um museu não muito ordenado e assimétrico, a procura do que seu acervo, a um só tempo, guarda e revela. Tal imagem de intrusão, contudo, traz consigo a idéia de que um campo cognitivo pode ser representado como uma espécie de coleção de objetos. Uma coleção que resultaria de um acervo intertemporal, aberto a procedimentos diversos de datação e associação, de autoria variada, mas sempre passível de exibição a olhos interessados. Nesse caso, bastaria atenção aos fragmentos dispostos e exibidos e, do ponto de vista do exercício de nossa faculdade de julgar, a manifestação de modalidades distintas de satisfação e preenchimento.

Palavras-chave:  Ciência Política no Brasil, Construtivismo

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Biografia do Autor

  • Renato Lessa

    Renato Lessa é professor Titular do Departamento de Ciência Política da UFF.

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Publicado

18/08/2025

Edição

Seção

Artigos