Consequências da tese da causalidade para a constituição das ciências morais
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v6i1%20e%202.67545Abstract
Este artigo se propõe, em primeiro lugar, a apresentar um panorama sucinto de comentários que avaliam as possíveis influências que Newton exerceria sobre Hume: nisso, espera-se situar Hume no entusiasmo em torno da figura de Newton, característico do contexto iluminista; além de delinear o problema da constituição das ciências morais que, particularmente, no iluminismo escocês, assume forma a partir do modelo e métodos científicos newtonianos. Em segundo lugar, o artigo passa a Uma investigação sobre o Entendimento Humano para mostrar que a viabilidade das ciências morais era uma preocupação de Hume, que transparece em diversos momentos do texto da primeira Investigação. Tendo caracterizado a atividade científica, o artigo passa à implicação para constituição das ciências morais que surge das posições humeanas sobre causalidade. As conclusões de Hume para a noção de causa e suas considerações a respeito de probabilidade equiparam os domínios da filosofia moral e natural, na medida em que atribuem a ambas o mesmo tipo de raciocínio, apresentando uma solução original para o desafio que o programa newtoniano lança à ciência da natureza humana. O artigo, assim, explorará como a argumentação de Hume a respeito das relações causais oferece um recurso original para estreitar a distância entre as ciências de um campo e de outro, cuidando especialmente da caracterização que Hume faz de ciência moral.
Palavras-chave: causalidade; probabilidade; costume; ciências morais e naturais
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