David Hume e suas inconfessáveis relações com Maquiavel

Autores

  • Nilo Henrique Neves dos Reis

DOI:

https://doi.org/10.22409/reh.v7i2.67710

Resumo

Hume manteve perspectivas maquiavelianas em sua produção, porém, em lugar de expô-la, evidenciando seu débito, preferiu manter tal inspiração invisível aos seus críticos, impedindo a fácil identificação da influência do florentino em seus escritos. Não restam dúvidas de que o exame meticuloso dos escritos do escocês pode trazer à superfície tal aproximação de Hume com o florentino, que lhe dava argumentos para pensar nas demandas contextuais da Inglaterra. Além disso, a influência ocorre de diversos modos, não só pela aceitação de certas posições filosóficas, mas com o uso do vocabulário, pontos de interseção, recusa de teses, de sorte que o conteúdo das suas próprias posições gera constantes simultaneidades. A questão fundamental é: havia Maquiavel na produção de Hume? Por que não há uma confissão? O propósito desta composição é mostrar que David Hume tinha uma familiaridade com as obras de Maquiavel, estando tal presença disfarçada em seus escritos de modo não confesso.

 

Palavras-chaves: Hume; Maquiavel; Dissimulações; Inconfissão; Influência

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Biografia do Autor

  • Nilo Henrique Neves dos Reis

    UEFS 

     

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Publicado

18/08/2025