Da delicadeza e a cultura dos afetos
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v8i1.67718Resumo
Este artigo pretende definir quais as semelhanças e as diferenças entre Hume e a cultura moral escocesa do século XVIII, um movimento de incentivo à prática da virtude. A investigação parte da caracterização da proposta de um reconhecido expoente do referido movimento, Francis Hutcheson. Em seguida, é feito um contraste entre Hume e esse autor. Por fim, à luz da questão, é examinado o Ensaio Da delicadeza do gosto e da paixão. A conclusão do texto é que Hume pretende cultivar afetos sociáveis nos leitores, como Hutcheson, porém sem uma visão de mundo teleológica, um suporte teórico padrão dos sistemas morais no século XVIII. Tal divergência influencia decisivamente as características da moral prática de Hume, como o tipo de reflexão a ser cultivada no leitor, a relação que se espera que o leitor desenvolva com os outros, o papel do moralista no processo de cultivo, e o próprio estilo de escrita.
Palavras-chave: Hume; Hutcheson; Filosofia Moral; Afetos; Sentimentos; Refinamento.
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