Simpatia e Liberdade: Sobre o Interesse Comum Segundo David Hume
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v9i1.67741Resumo
Este estudo consiste na análise do interesse comum no pensamento moral e político de Hume. Inicio com o mapeamento do conceito no Tratado da natureza humana, Investigação sobre os Princípios da moral e em alguns Ensaios políticos, a fim de identificar suas principais características e a maneira de sua atuação na formação das regras da justiça, na obrigação natural da justiça, na origem do governo e na obrigação natural da obediência ao governo. Será possível perceber também que, em instâncias em que a obediência já não tem em vista a satisfação do interesse comum, este conceito também tem papel na dissolução da obrigação natural da obediência. Posteriormente, analiso a atuação do interesse comum no mundo político, mais especificamente, em governos analisados pelo autor na História da Inglaterra – em especial, de Elizabeth I – a fim de demonstrar um aspecto mais amplo de atuação desse conceito. Será possível constatar a relação entre interesse comum e liberdade, bem como a importância do contexto histórico para determinar o(s) conteúdo(s) do interesse comum, o que leva à conclusão de que este conceito possui um caráter circunstanciado.
PALAVRAS-CHAVE: Hume; Interesse Comum; Política
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