A virada cristã Algumas considerações sobre a influência da doutrina d’O Caminho no pensamento de Santo Agostinho
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v1i00.66129Resumo
Resumo
Talvez, este trabalho seja sobre o óbvio. Buscar alguns elementos do pensamento agostiniano no evangelho também não é nem um pouco original. Entretanto, ao tentarmos nos afastar da clássica definição da tradição do pensamento filosófico que localiza Agostinho entre Platão e Descartes, operamos por meio de uma análise que tenta resgatar a importância de uma guinada – nos primórdios do cristianismo – que representa uma pedra angular naquilo que denominamos como o mundo ocidental: se entendermos que há uma importante ruptura entre o Velho e o Novo testamento estaremos a realizar uma tarefa que consiste, quem sabe, em traçar paralelamente uma importante tradição para o ocidente: começando pela Doutrina d’O Caminho[2], passando por Paulo até chegar no mestre do ocidente Agostinho e, quiçá, desembocando em Lutero – o monge agostiniano que dispensa apresentações. Por ora, convém mencionar que nisto não há a intenção de cometer um erro absurdo, ou seja, de negar o inegável: a influência declarada do neoplatonismo – principalmente via Plotino – em Agostinho pode ser comprovada ao entrarmos em contato com a sua obra. No entanto, ao contemplarmos alguns pontos presentes no evangelho para tentar compreender o significado de interioridade em Agostinho partiremos da hipótese de que o desprendimento operado pelo cristianismo fora essencial para tal feito.
Palavras-chave:
Cristandade, Doutrina do Caminho
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